Informativo eletrônico - Edição 2156 |
Quinta-Feira, 11 de maio de 2017 |
|
Prezado leitor,
Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
Economia Brasileira
- Vendas no varejo crescem no primeiro trimestre
- Indicadores antecedentes da indústria registram queda em abril
Economia Internacional
- Comissão Europeia projeta maior crescimento para a Europa
Dados da Economia Brasileira

.gif)
|

Vendas no varejo crescem no primeiro trimestre
Hoje (11/05) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente a março e, com isso, os dados de fechamento do primeiro trimestre de 2017. De acordo com a publicação, o recuo verificado nas vendas do varejo restrito em relação ao mês de fevereiro, na série ajustada sazonalmente, foi de 1,9%, muito abaixo das projeções de mercado (-0,7%). Em relação a março de 2016 o indicador caiu 4,0%. Já para o acumulado em 2017, o recuo foi de 3,0% e, no acumulado em 12 meses, queda de 5,3%.
Para o conceito de varejo ampliado, que inclui vendas de veículos e materiais de construção, o resultado mensal interrompeu uma sequência de quatro meses de avanço, caindo em 2,0% neste mês. Comparando com o mesmo mês de 2016, o recuo verificado foi de 2,7%.

Com os dados de março, portanto, fecha-se o primeiro trimestre de 2017. Apesar das quedas nas duas últimas leituras, o período findo em março cresceu 3,3% em relação ao último trimestre de 2016, interrompendo, assim, oito trimestres consecutivos de queda no indicador. O mesmo foi sentido no varejo ampliado, cujo crescimento ficou em 3,1% no trimestre.

Assim, a variação trimestral para os grupos de atividades componentes o varejo restrito, apenas duas tiveram um menor volume vendido. Entre eles, Equipamentos e Materiais para Escritório, que caiu 5,6% e Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico, em queda de -2,9%. Já entre os que mais cresceram no período, destaque para Tecidos, Vestuário e Calçados, que subiu 13,2% e Móveis e Eletrodomésticos, em 5,7%. Para as duas atividades incluídas no varejo ampliado, Material de Construção cresceu 5,8% e Veículos em 1,3%.

Por fim, para abertura regional, 8 das 27 regiões apresentaram queda na passagem trimestral. Entre eles, São Paulo recuou 0,9% no período. Além deste, destaque negativo para Roraima (-13,0%) e Goiás (-5,4%). Já entre os que mais cresceram, Santa Catarina e Mato Grosso tiveram crescimento expressivos em 12,1% e 11,4%, respectivamente.
Vale ressaltar que o bom desempenho no trimestre sofre influência positiva do forte resultado de janeiro, que sofreu forte revisão com a última alteração metodológica necessária aplicada pelo IBGE, o que dificulta uma avaliação mais precisa do comportamento do varejo no trimestre em questão.
Indicadores antecedentes da indústria registram queda em abril
Nessa última quarta-feira (10/05) foram divulgados indicadores setoriais com resultados referentes ao mês de abril, sendo que estes são importantes termômetros para a atividade industrial brasileira. Em seu relatório, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) aponta que o fluxo de veículos pesados nas estradas pedagiadas registrou queda de 1,3% em abril, em março o resultado também havia sido negativo (-0,6), já considerando os ajustes sazonais.
Também foi divulgada nesta semana (09/05), pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), o indicador que mede a expedição de papelão utilizado em embalagens (importante indicador coincidente da atividade industrial). Em abril, segundo consta no relatório, o índice exibiu sua terceira queda seguida ao registrar uma contração de 1,2%, em março o resultado havia sido de -0,4% e em fevereiro -1,4%. Ambos resultados sugerem uma fraqueza da atividade industrial brasileira em abril.

.gif)
|

Comissão Europeia projeta maior crescimento para a Europa
A Comissão Europeia (EC) divulgou na manhã de hoje (11/05) o seu relatório de Previsões Econômicas da edição de Primavera (Spring 2017 Economic Forecast), utilizado como base para vários policymakers, não só dos países da União Europeia, mas também para outras grandes economias do mundo.
Nesta última edição é ressaltado o fato da economia europeia entrar em seu quinto ano de recuperação, atingindo agora todos os Estados-Membros da União Europeia. As expectativas são de que essa recuperação continue em um ritmo bastante estável tanto no ano atual quanto no próximo.
Em suas previsões divulgadas no relatório de hoje, a Comissão Europeia aponta uma perspectiva de crescimento do PIB da Zona do Euro de 1,7% em 2017 e de 1,8% em 2018, no relatório anterior (de Inverno), as previsões foram respectivamente de 1,6% e 1,8%. Já para a União Europeia, as previsões esperadas são de um crescimento constante do PIB de 1,9%, tanto para este ano quanto para o próximo, no relatório anterior o crescimento esperado para ambos os anos foi de 1,8%.
Em se tratando do mundo como um todo, a economia global registrou ganho de força no final do ano passado e no início deste ano, em função principalmente da aceleração do crescimento de muitas economias avançadas e emergentes. Excluindo a União Europeia, é esperado que o crescimento global aumento 3,7% este ano e 3,9% em 2018, ante um crescimento de 3,2% do ano passado. Quanto as perspectivas relacionadas aos Estado Unidos, as mesmas permaneceram praticamente inalteradas em relação ao relatório de inverno.
No que diz respeito a inflação, o relatório ressalta que o aumento significativo nos últimos meses decorre principalmente em função do aumento dos preços de energia. No entanto, excluindo a energia e os preços dos alimentos não processados (inflação subjacente), a inflação segue relativamente estável e abaixo da média de longo prazo. A previsão é de que a inflação na Zona do Euro cresça de 0,2% em 2016 para 1,6% no ano atual e que recue para 1,3% em 2018, à medida que o efeito do aumento dos preços do petróleo se dissipe.
Por fim, com relação ao desemprego, a tendência de queda se mantém embora o nível permaneça elevado em muitos países. Na Zona do Euro é esperado que caia até atingir o patamar de 9,4% em 2017 e de 8,9% em 2018, sendo este o menor nível desde 2009. Já para a União Europeia as previsões são de que o desemprego chegue a 8,0% em 2017 e a 7,7% em 2018, patamar mais baixo desde o final de 2008. .gif)
|


|
Macro Visão é uma publicação da: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316
Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini |
Copyright © 2017. Portal Fiesp.
Prédio da Fiesp: Av. Paulista, 1313 - São Paulo/SP - CEP: 01311-923 - Fone: (11) 3549-4499 |
|
|