Informativo eletrônico - Edição 2157 Sexta-Feira, 12 de maio de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMS: Setor de serviços fica estável no primeiro trimestre
  • IBGE: Previsão da safra de 2017 segue crescendo
Economia Internacional
  • Zona do Euro: Produção industrial registra ligeira queda em março
  • Alemanha: PIB acelera no primeiro trimestre

    Dados da Economia Brasileira



PMS: Setor de serviços fica estável no primeiro trimestre

Na manhã de hoje (12/05), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) com os resultados de março. Segundo o relatório, na série ajustada sazonalmente, o volume de serviços registrou queda de 2,3%, após não ter mostrado recuo nas ultimas 4 leituras. Na comparação com o mesmo período de 2016, houve queda de 5,0% no volume do setor, além de acumular recuo de 4,6% no ano e 5,0% nos últimos doze meses.


Com o fechamento de março, o volume de serviços apresentado no primeiro trimestre mostrou estabilidade (0,0%) frente ao trimestre anterior, lembrando que a PMS mostrou recuo nas ultimas oito leituras trimestrais anteriores a essa.


Na abertura por atividades, comparado ao trimestre anterior, os segmentos que registraram as maiores variações positivas foram o de Serviços de Informação e Comunicação (2,8%) e de Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correios (1,6%), seguido também pelos Serviços prestados às famílias (0,8%). Já as quedas que mais se destacaram foram observadas nos Serviços Profissionais, Administrativos e complementares, com queda de 7,3% e o de Outros Serviços (-4,8%). É importante ressaltar também as Atividades Turísticas, que mostraram uma contração de 4,3% no trimestre.

Por fim, na abertura por regiões, já levando em consideração os ajustes sazonais, na passagem do último trimestre do ano passado para o primeiro deste temos forte avanço do Paraná (7,1%), Ceará (5,1%) e Piauí (4,2%), ao passo que Roraima (-12,1%), Amapá (-7,4%) e Sergipe (-6,8%) foram os destaques negativos no período. Por sua vez, o setor de serviços São Paulo veio em linha com o resultado nacional e mostrou praticamente estabilidade (-0,1%) no primeiro trimestre do ano.




IBGE: Previsão da safra de 2017 segue crescendo

Ontem (11/05), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou seu Levantamento Sistemático para a Safra Agrícola (LSPA) de 2017, com a leitura de abril. É esperado que a safra deste ano seja 26,1% maior do que aquela vista em 2016, com 234,5 milhões de toneladas colhidas. Em relação ao último levantamento deste ano, feito em março, houve um aumento de 2,8 milhões de toneladas, o que significa 1,2% de crescimento. Em relação a área colhida, a estimativa de abril apontou para 80,8 milhões de hectares, 6,5% acima da área de 2016.

Para os três principais grãos agrícolas brasileiros, todos tiveram ganhos expressivos na previsão de colhimento deste ano. Destaque para o milho, que com um aumento de 16,5% da área a ser colhida, deverá crescer sua produção em 46,8% em relação ao levantamento do ano anterior. A soja, por sua vez, avançou em 17,5%, com 2,4% de acréscimo na sua área, e o arroz em 13,5%, com sua área 3,3% maior que a do ano passado.



Na abertura entre as 5 regiões, as regiões Centro-Oeste juntamente com a região Sul continuam como grandes responsáveis pelo setor agrícola brasileiro, correspondendo a 79,0% da produção total nacional. Após estes, temos Sudeste (com 9,7%), Nordeste (com 7,7%) e Norte (com apenas 3,6%).

Por fim, na abertura entre os 27 estados, Mato Grosso permanece como grande líder nacional, em 25,0% da participação total na produção agrícola brasileira. Paraná e Rio Grande do Sul aparecem em sequência, com 18,3% e 14,6%, respectivamente. O estado de São Paulo ficou na sétima posição, correspondendo a 3,6% do total produzido.



Zona do Euro: Produção industrial registra ligeira queda em março

A Eurostat divulgou hoje pela manhã (12/05) os resultados para a produção industrial referente ao mês de março. Enquanto o setor mostrou queda de 0,1% da sua produção na Zona do Euro, ele ficou estável na União Europeia como um todo, ambas na série ajustada sazonalmente. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial teve alta de 1,9% na Zona do Euro e de 2,4% na União Europeia.



Entre os componentes industriais que impactaram para o resultado mensal, na Zona do Euro destaque para Produção de Energia, que apresentou queda de 3,2%, além da produção de Bens e Equipamentos, com alta de 0,2%, Bens Intermediários (0,3%), Mercadorias (0,9%) e Bens de Consumo Não Duráveis (2,1%). Quanto aos principais resultados responsáveis pela estabilidade vista na União Europeia, a Produção de Energia teve queda de 2,8%, a Produção de Capital cresceu 0,1%, Bens Intermediários (0,4%), Bens de Consumo Duráveis (0,9%) e Bens de Consumo Não Duráveis (1,9%).

Por fim, na abertura por países, entre os que compõem o Big-four (maiores economias da Zona do Euro), a produção da Alemanha (-0,7%) e da Espanha (-0,4%) mostraram recuo, compensados pela alta de França (2,0%) e Itália (0,4%).

Alemanha: PIB acelera no primeiro trimestre

O Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou ontem (11/05) os resultados preliminares para o Produto Interno Bruto alemão referente ao primeiro trimestre. Ajustado sazonalmente, o PIB cresceu 0,6% em relação ao último trimestre de 2016, quando havia aumentado 0,4%. Ao comparar com o mesmo período do ano passado, a atividade mostrou avanço de 1,7% na série com calendário ajustado.



Para a passagem trimestral, tanto a demanda interna quanto a externa tiveram contribuições positivas. Principal destaque a ser ressaltado foi o crescimento expressivo do investimento, especialmente na construção civil. O consumo das famílias e do governo avançaram ligeiramente no começo do ano. E, no setor externo, o crescimento das exportações foi maior do que das importações, contribuindo positivamente para o produto.
 

  





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