Informativo eletrônico - Edição 2160 Quarta-Feira, 17 de maio de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Indicador antecedente da economia apresenta ligeira queda em abril
  • CAGED: Nível de empregos cresce no quarto mês do ano
Economia Internacional
  • Zona do Euro: Inflação acelera em abril

Dados da Economia Brasileira



FGV: Indicador antecedente da economia apresenta ligeira queda em abril

Nesta terça-feira (16/05), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o The Conference Board divulgaram o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) referente ao mês de abril. O relatório aponta que, na passagem de março para abril, o indicador registrou uma queda de 0,4% e agora está no patamar de 107,4 pontos. Dentre as oito séries que compõem o IACE, três impactaram para queda do mesmo, sendo estes: o Índice de Expectativas do Consumidor (-4,8%), o Índice de Expectativas de Serviços (-4,5%) e o Índice de Termos de Troca (-1,6%).

Com relação ao Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, na passagem do terceiro para o quarto mês do ano, houve uma ligeira queda de 0,1%, atingindo 97,4 pontos. O relatório também afirma que as variações semestrais do ICCE permanecem em um cenário positivo pelo terceiro mês consecutivo.




CAGED: Nível de empregos cresce no quarto mês do ano

Ontem (16/05), o Ministério do Trabalho divulgou o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), seu relatório de Evolução do Emprego referente ao mês de abril. No mês em evidência, o saldo de postos de trabalho ficou positivo em 59.856, montante que representa uma alta de 0,16% no nível de empregos formais no Brasil. No entanto, no acumulado do ano o saldo ainda segue negativo, com o fechamento de 933 vagas.


No que diz respeito a Industria da transformação brasileira, houve uma variação de 0,19% na passagem de março para abril, com a abertura de 13.689 vagas. Na abertura por setores, os principais destaques positivos ficaram por conta dos químicos e farmacêuticos (+6.844 vagas); alimentos, bebidas e álcool (+5.396 vagas); borracha, fumo, couro e diversos (+3.278 vagas) e têxtil e vestuário (+3.242 vagas). Já os destaques negativos estão nos setores de mecânica (-1.969 vagas) e metalúrgica (-1.174 vagas).

No ano de 2017, o saldo acumulado na indústria de transformação é positivo, com a abertura de 32.453 vagas, que representa um crescimento de 0,45% no nível de emprego. No acumulado em 12 meses, a variação da indústria de transformação foi negativa em 2,74%, com o fechamento de 205.132 vagas no período.


Com relação ao desempenho do estado de São Paulo, abril deste ano registrou saldo positivo de empregos, com a criação líquida de 30.227 pontos de trabalho, número que representa um crescimento de 0,25% no nível de emprego na comparação com o mês anterior.

Na indústria de transformação paulista, houve a geração líquida de 8.304 vagas, o que representa uma variação de 0,34% no nível de emprego na passagem de março a abril. No ano de 2017, o nível de emprego registrou alta de 1,18%, com a abertura de 28.283 vagas na indústria de transformação paulista. No acumulado em 12 meses, a variação da indústria de transformação paulista foi negativa em 2,95%, com o fechamento de 74.099 vagas no período.



 

Zona do Euro: Inflação acelera em abril

Hoje (17/05), o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou os resultados para o Índice de Preços ao Consumidor da região referente ao mês de abril. Para os países da Zona do Euro, a inflação acumulada em 12 meses subiu para 1,9%, ante 1,5% registrado no mês de março. Em abril de 2016, a variação fora de -0,2%. No mesmo sentido, a União Europeia também mostrou aceleração da inflação no mês em questão. Tendo como base o acumulado em 12 meses, a taxa passou de 1,6% no mês anterior para 2,0% em abril. Em 2016, a inflação registrada neste mesmo mês também era de -0,2%.



O grande impacto neste movimento de aceleração veio dos itens de energia, que tiveram sua taxa acelerada de 7,4% para 7,6%. Os preços dos alimentos, álcool e tabaco também avançaram no período, de 1,0% para 1,1%. Assim, para o núcleo da inflação, que exclui os preços mais voláteis como de energia e alimentação, a taxa acumulada em 12 meses atingiu 1,2% em abril, ante 0,7% do mês anterior. O setor de serviços também merece destaque, com uma aceleração de 1,0% para 1,8% em abril.

Por fim, na abertura entre os países, Estônia, Lituânia e Letônia tiveram as maiores taxas do período, em 3,6%, 3,5% e 3,3%, respectivamente. Por outro lado, Romênia (em 0,6%), Irlanda (em 0,7%) e Suíça (0,7%) apresentaram as menores variações. Para as big-four nações da Zona do Euro, Alemanha acelerou de 1,5% para 2,0%, assim como Espanha (de 2,1% para 2,6%) e Itália (de 1,4% para 2,0%). A inflação na França, por sua vez, permaneceu em 1,4%.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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