
PNAD: Taxa de desemprego cresce no primeiro trimestre
O IBGE divulgou na manhã de hoje (18/05) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua referente ao primeiro trimestre. No período em questão, a taxa de desocupação (desemprego) atingiu 13,7%, ante 12,0% na última leitura.

Na região Norte, o percentual variou de 12,7% para 14,2%, no Nordeste passou de 14,4% para 16,3%, Sudeste de 12,3% para 14,2%, no Sul variou de 7,7% para 9,3% e no Centro-Oeste de 10,9% para 12,0%.
Por sua vez, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e os que fazem parte da força de trabalho potencial) foi de 24,1%, um percentual que representa 26,5 milhões de pessoas. No trimestre anterior, a taxa registrada no Brasil foi de 22,2%. Já no primeiro de 2016, o resultado foi de 19,3%.
No que diz respeito ao rendimento médio real habitual dos trabalhadores, o relatório afirma que o resultado ficou acima da média do Brasil (R$2.110) nas regiões Sudeste (R$2.425), Centro-Oeste (R$2.355) e Sul (R$2.281). No entanto, nas regiões Nordeste (R$1.449) e Norte (R$1.602) ficaram abaixo da média.
FGV: Monitor do PIB apresenta retomada do crescimento no primeiro trimestre
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou ontem (17/05) os resultados do seu monitor para o PIB referente ao mês de março e, assim, o fechamento do primeiro trimestre. De acordo com a publicação, o PIB cresceu 1,19% na passagem do quarto trimestre de 2016 para o primeiro deste ano, após oito leituras negativas. Por outro lado, tomando como base de comparação o mesmo período do ano passado, a taxa registrada foi de -0,2%.

Na abertura entre os componentes da demanda, o principal fator que estimulou o crescimento trimestral do PIB foi as exportações, cujo crescimento verificado no período foi de 2,78% ante recuo de -1,72% no trimestre anterior. Os outros quatro componentes exerceram contribuições negativas no produto trimestral, com as importações crescendo em 2,03% e o consumo das famílias, consumo do governo e formação bruta de capital fixo recuando em 0,36%, 0,23% e 1,93%, respectivamente.

Já pelo lado da oferta, a abertura entre os seus três componentes, todos apresentaram crescimento no período. A agropecuária, setor em grande destaque, cresceu em 11,13% na passagem trimestral. A indústria, por sua vez, avançou 1,42%, puxado pela SIUP, extrativa mineral e indústria de transformação. Por fim, serviços cresceu ligeiramente em 0,40%.

.gif)
|