Informativo eletrônico - Edição 2164 Terça-Feira, 23 de maio de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA-15 acumulado em 12 meses tem a menor variação desde julho de 2007
Economia Internacional
  • Estados Unidos: Indicador de atividade volta a acelerar em abril
  • Alemanha: Clima de Negócios atinge maior patamar desde 1991
  • Zona do Euro: PMI composto mantém forte ritmo de expansão

Dados da Economia Brasileira



IBGE: IPCA-15 acumulado em 12 meses tem a menor variação desde julho de 2007

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta terça-feira (23/05) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) referente ao mês de maio. O relatório aponta que o nível de preços no mês registrou alta de 0,24%, acima do registrado no mês anterior (0,21%), porém, bem abaixo da taxa apresentada no mesmo período do ano anterior (0,86%). No acumulado do ano a inflação ficou em 1,46%.


Em relação ao IPCA-15 acumulado em doze meses, o índice apresentou forte desaceleração ao passar de 4,41% para 3,77%, resultado que representa a menor variação acumulada em períodos de 12 meses desde julho de 2007 (3,71%). Já o núcleo da inflação apresentou variação de 5,44% para 4,70%.



Na abertura por classes de despesas, o grupo Saúde e Cuidados Pessoas teve a maior variação entre os grupos (0,84%) pelo segundo mês consecutivo. Seguido de artigos de Vestuário (0,74%), Alimentos e Bebidas (0,42%) e Despesas Pessoais (0,27%).


No que se refere aos índices regionais, destaque para as variações positivas apresentadas no Recife (0,65%), São Paulo (0,38%) e Porto Alegre (0,27%). Vale ressaltar que essas três regiões ficaram com variação acima da registrada no Brasil (0,24%). Já as maiores variações negativas foram detectadas em Goiânia (-0,22%), Belém (-0,04%) e Salvador (0,02%).


 

Estados Unidos: Indicador de atividade volta a acelerar em abril

Ontem (22/05), o Federal Reserve (FED) divulgou o resultado para o Índice de Atividade Nacional (CFNAI) referente ao mês de abril. No mês em questão, o indicador passou de +0,07 para +0,49 pontos. Assim, para a média móvel trimestral, a pontuação passou de +0,03 para +0,23 pontos, sendo o maior patamar desde dezembro de 2014.

Entre seus 4 componentes, dois deles apresentaram crescimento em abril. Destaque para o componente da produção, que passou +0,01 para +0,46 pontos, estimulado pelo crescimento mensal da indústria manufatureira em 1,0%. O componente do emprego também avançou neste mês de referência, atingindo +0,10 ante +0,05, com a taxa de desemprego caindo de 4,5% em março para 4,4% em abril. Por outro lado, o componente de consumo e habitação voltou a cair, ao passar de -0,06 para -0,08 pontos. E, por fim, o componente de vendas passou de +0,07 pontos em março para uma contribuição neutra em abril, ao permanecer em 0,00 pontos.



Alemanha: Clima de Negócios atinge maior patamar desde 1991

Na manhã de hoje (23/05), o instituto alemão IFO divulgou o Índice de Clima de Negócios da Alemanha referente ao mês de maio. A publicação afirma que o Clima de Negócios da Alemanha no mês em questão foi de euforia e atingiu o maior valor desde o ano de 1991; o índice passou de 113,0 para 114,6 pontos, já levando em consideração os ajustes sazonais. Por parte das empresas, houve revisão significativa das avaliações tanto da Situação Atual de Negócios quanto de suas Expectativas de Negócios. A evolução do Ifo está relacionada com a de outros indicadores econômicos chave, apontando para um crescimento econômico de 0,6 % no segundo trimestre.



Por setores, o indicador da Industria registrou alta significativa. A avaliação da situação empresarial atual melhorou e atingiu o seu maior patamar desde julho de 2011. As expectativas das empresas também estão muito mais otimistas das que foram vistas no mês passado. Fabricantes de bens de capital informaram excelentes negócios em curso, com crescimento nas encomendas, além de muito fabricantes planejarem aumentar a produção.

Com relação ao comercio atacadista, o clima de negócios apresentou melhora graças as expectativas de negócios, que foram muito mais otimistas. No entanto, as avaliações da situação atual de negócio ficaram abaixo do nível recorde do mês passado. Enquanto o índice do comercio de varejo registrou queda, porém ainda se manteve elevado. Os varejistas fizeram ligeiros ajustes para baixo tanto nas suas avaliações da situação atual de negócios quanto nas expectativas.

Finalizando, o clima de negócios do setor da construção apresentou alta, com as avaliações da situação atual de negócios melhorando ao ponto de atingir o seu nível mais elevado desde 1991. As expectativas permaneceram otimistas e a atividade da construção aumentou de forma acentuada.



Zona do Euro: PMI composto mantém forte ritmo de expansão

O Instituto Markit divulgou hoje pela manhã (23/05) os resultados preliminares de seu Índice Geral de Compras (PMI) composto referente ao mês de maio. Os resultados deste mês apresentaram estabilidade frente a abril, se mantendo em 56,8 pontos, correspondendo ao maior patamar desde abril de 2011 e sinalizando forte expansão da atividade para a região.



Entre os setores componentes, a indústria se destacou pela aceleração da produção, chegando ao seu maior ritmo de expansão dos últimos seis anos, e pelo maior pico registrado para a criação de emprego dos últimos dez anos. Assim, o setor passou de 56,7 de abril para 57,0 pontos neste mês. O setor de serviços continuou com o nível de crescimento da atividade em patamares elevados, no entanto, apresentou ligeira diminuição em relação ao mês passado, atingindo 56,2 pontos ante 56,4.


A pressão inflacionária continua acompanhando este forte ritmo da atividade da Zona do Euro. De acordo com o relatório, o nível de preços para os bens de consumo e serviços mantiveram pelo terceiro mês seguido a maior taxa de aceleração desde julho de 2011. Contudo, a moderação dos preços dos insumos sugere que a inflação nos bens finais se esfrie nos próximos meses.

Por fim, na abertura entre as duas maiores nações europeias, França e Alemanha tiveram desempenho mensal similares. Enquanto o primeiro país passou de 56,6 pontos para 57,6, sendo este o maior nível em 72 meses, influenciado pelo setor de serviços que teve um forte crescimento em abril; o segundo registrou 57,3 pontos ante 56,7 pontos, com forte contribuição do setor manufatureiro.

 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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