Informativo eletrônico - Edição 2168 Segunda-Feira, 29 de maio de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado aumenta projeções do IPCA de 2017 e 2018
  • FGV: Confiança da indústria registra alta de 1,2% em maio
Economia Internacional
  • EUA: PIB americano cresce 1,2% no primeiro trimestre de 2017

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira



Focus: Mercado aumenta projeções do IPCA de 2017 e 2018

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou na manhã de hoje o Boletim Focus - relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com as informações contidas na publicação, a mediana das projeções do PIB para 2017 voltou a reduzir depois de seis semanas seguidas de alta, desta vez passando de 0,50% para 0,49%. O mesmo foi observado para o próximo ano, com as projeções caindo para 2,48% ante 2,50%.


Por sua vez, as expectativas para IPCA de 2017 aumentaram pela primeira vez em 33 semanas, de 3,93% para 3,95%. Quanto ao ano de 2018, o mesmo foi observado ao passar de 4,34% para 4,40%, sendo este o primeiro crescimento em 111 semanas.


Quanto a taxa Selic para este ano, as projeções permaneceram em 8,50% pela sétima semana seguida. Para o ano de 2018, a taxa esperada também seguiu estável nos mesmos 8,50%, projeção que se repete pelo décimo boletim seguido. No que diz respeito a taxa de câmbio, as projeções de 2017 voltaram para R$/US$ 3,25, mesmo valor registrado no boletim da semana retrasada. Já para o próximo ano, as projeções passaram de R$/US$ 3,36 para R$/US$ 3,37.


No que diz respeito ao setor externo, o superávit esperado para 2017 da Balança Comercial subiu de US$ 56,00 bilhões para US$ 56,20 bilhões, décima semana seguida de crescimento. Para o ano de 2018, as expectativas variaram de US$ 42,97 bilhões para US$ 43,12 bilhões. Quanto ao déficit em Conta Corrente, as expectativas de 2017 sofreram queda de US$ 24,66 bilhões para US$ 23,00 bilhões, o mesmo para o ano de 2018, com as projeções diminuindo de US$ 37,80 bilhões para US$ 36,95 bilhões.

Por fim, quanto a produção industrial, o mercado estima para 2017 um crescimento de 1,30%, igual taxa registrada na semana anterior. Para 2018, o crescimento esperado permanece pela quinta leitura consecutiva em 2,50%.



FGV: Confiança da indústria registra alta de 1,2% em maio

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã desta segunda-feira (29/05) o resultado final do Índice de Confiança da Indústria (ICI) referente ao mês de maio. O índice registrou alta de 1,2% atingindo 92,3 pontos, ante 91,2 pontos em abril. Com esse resultado, o ICI alcança o maior patamar desde abril de 2014, quando o resultado apresentado foi de 97,0 pontos.



Com relação aos dois subíndices, o Índice de Expectativas (IE) apresentou uma alta de 1,4% passando de 94,4 para 95,7 pontos, maior nível desde abril de 2014 (96,9 pontos). Quanto ao Índice da Situação Atual (ISA), o registro também é de alta, no entanto um pouco mais amena (0,8%), passando de 88,3 para 89,0 pontos.

Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) permaneceu em 74,7% entre abril e maio, resultado que foi reforçado pela leitura do NUCI na métrica de médias móveis trimestrais (74,6%).


 

EUA: PIB americano cresce 1,2% no primeiro trimestre de 2017

Na última sexta-feira (26/05) o BEA (Bureau of Economic Analysis) divulgou a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos para o primeiro trimestre. No período, o PIB americano registrou alta de 1,2% na taxa trimestral anualizada, após mostrar crescimento de 2,1% na última leitura de 2016.

É importante ressaltar que os resultados divulgados na segunda estimativa são baseados em dados de fontes mais completas do que os disponibilizados para a estimativa antecipada, que foi emitida no fim do mês de abril.



Dentre os itens revistos da primeira para a segunda estimativa, destaque para o consumo privado, cuja alta passou de 0,2% para 0,4%, seguido por investimentos (de 0,7% para 0,8%) e consumo do governo (de -0,3% para -0,2%), ao passo que o saldo do setor externo permaneceu com igual contribuição positiva ao variar 0,1%.

A maior parte dos analistas, inclusive membros do FOMC (comitê do Fed que decide a taxa de juro) acreditam que a desaceleração do último trimestre de 2016 para o primeiro de 2017 se deve a fatores transitórios, que devem se dissipar no resultado do segundo trimestre, fortalecendo o cenário de novo avanço da taxa de juro americano nesse mês de junho.
 



Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
Cadastre-se e receba notícias do seu interessfacebooktwitteryoutubelinkedinslideshareflickr
Copyright © 2017. Portal Fiesp.
Prédio da Fiesp: Av. Paulista, 1313 - São Paulo/SP - CEP: 01311-923 - Fone: (11) 3549-4499