
FGV: IGP-M recua novamente em maio
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (30/05) pela manhã o seu Índice Geral de Preços (IGP-M) referente ao mês de maio. Após apresentar deflação de 1,10% em abril, o IGP-M teve queda de ,093% no nível de preços. No acumulado em 12 meses, o índice passou de 3,37% para 1,57%, sendo esta a menor taxa desde fevereiro de 2010. Em abril de 2016, a taxa acumulada estava em 10,63%.

O Indicador de Preços as Produtor Amplo (IPA) também apresentou deflação na passagem do mês, em 1,56%. Em abril, a taxa foi de -1,77%. Já é a quarta leitura mensal em que este indicador apresenta queda nos seus níveis de preços.
Destaque para os produtos industriais, que acelerou seu ritmo de queda, ao passar de -0,85% para -1,45% na taxa mensal; enquanto sua taxa acumulada em 12 meses caiu para 3,67%. Os produtos agrícolas registraram seu décimo primeiro mês seguido de deflação, com taxa mensal de -1,84% neste mês ante -4,30% em abril. Assim, a taxa acumulada em 12 meses passou para -8,75%.

Na abertura por estágios de processamento, destaque para o grupo Matérias-Primas Brutas, que manteve seu ritmo de queda ao apresentar taxa de -5,26% em maio. Os grupos de Bens Intermediários e Bens Finais tiveram o mesmo resultado neste mês, ao acelerarem em 0,06% os seus níveis de preços.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou desaceleração na sua inflação mensal, passando de 0,33% em abril para 0,29% em maio. Dos oito grupos componentes do índice, quatro deles desaceleraram no período. Destaque para Alimentação (de 0,90% para -0,13%); Educação, leitura e recreação (de 0,16% para -0,44%); Saúde e cuidados especiais (de 1,07% para 0,93%); e Despesas diversas (de 0,37% para 0,25%).
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou aceleração em maio. Ao passar de deflação de 0,08% para inflação de 0,13%, Materiais e Serviços passou de -0,18% para -0,04%; e Mão-de-obra de 0,00% para 0,27%.
FGV: Confiança do setor serviços mantem crescimento em maio
Na manhã de hoje (30/05), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança dos Serviços (ICS) referente ao mês de maio. No mês em questão, houve um aumento de 0,6% no ICS, enquanto em abril o resultado havia sido de uma queda de 1,3%. Dentre 13 atividades pesquisadas, apenas 5 registraram avanço em sua confiança.

Na abertura por componentes, o Índice de Situação Atual apresentou melhora de 76,6 para 77,9 pontos, um avanço de 1,7%. Enquanto o Índice de Expectativas caiu 0,4%, passando de 92,1 para 91,7% pontos.
Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), após duas altas seguidas voltou a registrar queda no mês ao apresentar uma ligeira variação de -0,1%, o NUCI atingiu 82,4%, ante 82,5% no mês anterior.

FGV: Incerteza econômica muda de trajetória e volta a crescer em maio
Hoje (30/05), a Fundação Getúlio Vargas divulgou os resultados de seu Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) referente ao mês de maio. De acordo com a publicação, o índice subiu 7,8% no mês, passando de 118,8 pontos para 128,1 pontos. Esta é a maior pontuação desde dezembro de 2016.
Na abertura do indicador, o componente Mídia foi o que mais impactou o resultado mensal, contribuindo em 7,6 pontos para a elevação da incerteza. O componente Mercado também exerceu sua influência, ao contribuir em 1,9 pontos. Já o componente Expectativa foi o único a apresentar queda, impactando negativamente o indicador em 0,2 pontos.

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