| Informativo eletrônico - Edição 2170 |
Quarta-Feira, 31 de maio de 2017 |
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Prezado leitor,
Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
Economia Brasileira
- IBGE: Taxa de desemprego atinge 13,6% em abril
- FGV: Confiança empresarial avança em maio
Economia Internacional
- Zona do Euro: Taxa de desemprego e inflação registram queda
- EUA: Confiança do Consumidor registra nova queda em maio
Dados da Economia Brasileira
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IBGE: Taxa de desemprego atinge 13,6% em abril
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (31/05) os resultados da PNAD Contínua. De acordo com a publicação, na passagem do trimestre encerrado em março para aquele encerrado em abril, a taxa de desemprego recuou pela primeira vez desde dezembro de 2015, passando de 13,7% para 13,6%. Na série ajustada sazonalmente pelo DEPECON/FIESP, a taxa de desemprego ficou estável em 13,0%.
No período analisado, a população desocupada atingiu o patamar de 14,0 milhões, ou seja, um crescimento de 0,1% em relação ao trimestre encerrado em março. Na comparação com o mesmo trimestre de 2016, o crescimento foi de 23,1%. A despeito disto, a queda da taxa de desemprego teve contribuição via crescimento da População Economicamente Ativa, em 0,2%, que representa um acréscimo de 163 mil pessoas em relação ao trimestre encerrado no mês anterior.
Por fim, os indicadores que mensuram o rendimento real habitual permaneceram praticamente estáveis no trimestre em questão. O rendimento médio real habitual apresentou ligeira queda em relação ao período encerrado em março, atingindo R$ 2.107,00 ante R$ 2.115,00, assim como a massa do rendimento real habitual, que passou de R$ 183,4 bilhões para R$ 183,3 bilhões.
FGV: Confiança empresarial avança em maio
Hoje (31/05) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) lançou um novo indicador mensal chamado Índice de Confiança Empresarial (ICE) - uma agregação das quatro sondagens industriais divulgadas pela fundação. De acordo com a publicação, o ICE de maio cresceu em relação a abril, ao passar de 85,2 pontos para 86,4 pontos. Na última leitura, a confiança havia estagnado na passagem mensal. Assim, o indicador alcançou sua maior pontuação desde dezembro de 2014.
Na abertura de seus componentes, o Índice da Situação Atual (ISA) teve a maior contribuição para o resultado de maio, chegando a 80,2 pontos ante 79,1 pontos do mês passado. Já o Índice de Expectativas (IE) cresceu ligeiramente. Apesar de se manter num alto nível e próximo da linha de 100,0 pontos (que representa uma sinalização de expansão da atividade) o indicador passou de 94,7 pontos de abril para 95,0 pontos deste mês de referência.
Entre os quatro setores que agregam o ICE, a alta mensal se deve às duas sondagens de maior peso (Serviços e Indústria) que tiveram um bom crescimento no período. Comércio, que também tem um importante peso, recuou na sondagem mensal, no entanto, apresentou virtuoso crescimento nos três meses anteriores. Por fim, o setor da construção ainda apresenta resultados bem inferiores aos outros três, contudo seu peso é menor e não exerceu uma forte influência negativa para o indicador composto.
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Zona do Euro: Taxa de desemprego e inflação registram queda
A Eurostat (Departamento de Estatística da União Europeia) divulgou na manhã desta terça-feira (31/05) a taxa de desemprego da região no mês de abril. A taxa de desemprego da Zona do Euro, na série que já leva em consideração os ajustes sazonais, atingiu 9,3%, contra 9,4% no mês anterior. Vale destacar que esta é a menor taxa registrada na região desde março de 2009. Já na União Europeia a taxa de desemprego passou de 7,9% para 7,8%, sendo esta a mais baixa registrada desde dezembro de 2008. 
Dentre os países da Zona do Euro que constituem o Big-four (quatro maiores economias do bloco), a Alemanha registrou 3,9% de desemprego, seguida pela França (9,5%), Itália (11,1%) e Espanha (17,8%). O maior índice registrado ficou mais uma vez por conta da Grécia, com 23,2%. 
Nesta manhã, também foi divulgado pela Eurostat a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro do mês de maio. A inflação acumulada em doze meses findos em maio, de acordo com as informações contidas na publicação, chegou a 1,4%, desacelerando ante 1,9% registrada no mês de abril.
Quando olhado o núcleo da inflação, ou seja, excluído os preços de energia, a inflação desacelerou para 1,1%. Na abertura por classes de despesas, os preços dos Alimentos, Álcool e Tabaco cresceram 1,5%, ao passo que para Serviços a estimativa foi de 1,3% e os Bens Industriais Não Energéticos de 0,3%.  EUA: Confiança do Consumidor registra nova queda em maio
A Conference Board divulgou na manhã desta última terça-feira (31/05) o Índice de Confiança do Consumidor dos Estados Unidos referente ao mês de maio. No mês em questão a Confiança do Consumidor registrou queda, passando de 119,4 pontos em abril para 117,9 pontos. 
Com relação ao Índice de Situação Presente e o de Índice de Expectativas, o primeiro apresentou um aumento marginal, ao variar de 140,3 para 140,7 pontos, enquanto o ultimo teve uma queda de 105,4 para 102,6 pontos.
Na avaliação dos consumidores, as condições atuais permaneceram inalteradas em maio. O percentual daqueles que dizem que as condições de negócios são boas recuou de 30,8% para 29,4 %. Já aqueles que dizem que as condições de negócio são ruins permaneceram em 13,7%.
Por fim, no que tange a avaliação dos consumidores quanto ao mercado de trabalho, as avaliações se mantiveram positivas. Os que afirmam que os empregos são abundantes recuaram de 30,3% para 29,9%, no entanto, aqueles que afirmam que os empregos estão difíceis de obter caíram de 19,4% para 18,2%.
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