Informativo eletrônico - Edição 2172 Sexta-Feira, 02 de junho de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial cresce em abril
  • MDIC: Balança Comercial segue apresentando recordes de superávits
  • Markit: Atividade industrial chega ao maior nível em quatro anos
Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira



IBGE: Produção industrial cresce em abril

Hoje (02/06), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM) referente ao mês de abril. A produção industrial avançou 0,6%, na série com ajuste sazonal, ante recuo de 1,3% em março. Este resultado veio acima das projeções do Depecon/FIESP (-0,1%). Com esta leitura, o setor já apresenta queda de 0,7% em sua produção no ano, além de mostrar recuo de 3,6% nos últimos doze meses.



Na abertura entre os dois grandes setores industriais, a Indústria da Transformação apresentou alta de 0,6%, após recuar 1,2% no mês anterior. Para o acumulado em 12 meses, o setor mostra retração de 3,7%. Já a Indústria Extrativa registou seu terceiro mês consecutivo de queda na produção, recuando 1,4% na passagem de março para abril. Em doze meses o setor acumula perda de 2,7%.



Na abertura pelas categorias de uso, a produção dos Bens intermediários, Bens de consumo duráveis e Bens capital cresceu em 2,1%, 1,9% e 1,5%, respectivamente. Apenas Bens de consumo semi e não duráveis mostrou retração em abril (-0,8%). Na leitura acumulada em 12 meses, todas categorias ainda apresentam recuo da produção. No entanto, as três que apresentaram alta mensal desaceleraram seu ritmo de queda, com Bens de capital de -2,2% para -1,2%, Bens intermediários de -4,1% para -3,8% e Bens de consumo duráveis de -5,2% para -3,0%. Apenas Bens de consumo semi e não duráveis mostrou aceleração de sua queda, passando de -3,0% para -3,9%.



Por fim, na abertura entre as atividades industriais, 13 dos 23 ramos tiveram alta na passagem de março para abril. A principal influência positiva foi verificada na produção de Farmoquímicos e farmacêuticos, que expandiu 19,8% neste mês de referência, após ter recuado expressivos 23,4%. Os segmentos de Máquinas e equipamentos (de -3,3% para 4,9%), Veículos automotores, reboques e carroceria (de -6,9% para 3,4%) e Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (de -3,4% para 2,0%) também mostraram reversão de suas perdas em março.




MDIC: Balança Comercial segue apresentando recordes de superávits

Nesta quinta-feira (01/06) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou o resultado da balança comercial brasileira do mês de maio. No quinto mês do ano o saldo da balança comercial foi positivo em US$ 7,661 bilhões, um valor que é 19,1% superior ao alcançado no mesmo período de 2016 (US$ 6,433 bilhões).

As exportações no mês alcançaram o total de US$19,792 bilhões, um crescimento de 7,5% na comparação com maio do ano anterior. Já as importações atingiram o patamar de US$12,131 bilhões, alta de 4,0% em relação a maio de 2016, no entanto, ante abril deste ano houve queda de 7,4%, pela média diária.

No que diz respeito ao acumulado de janeiro-maio de 2017, o saldo comercial acumula no ano um superávit de US$29,032 bilhões, valor 47,5% superior ao verificado no mesmo período em 2016 (US$ 19,682 bilhões). Já a corrente de comercio atingiu o montante de US$ 146,832 bilhões, um aumento de 14,2% na comparação com maio de 2016, quando o valor registrado foi de US$127,343 bilhões.

As exportações acumuladas no período janeiro-maio de 2017 atingiram o montante de US$87,932 bilhões, alta de 18,5% em relação a maio de 2016. Já as importações totalizaram US$ 58,900 bilhões, ante o mesmo período de 2016, houve um crescimento de 8,4%.



Markit: Atividade industrial chega ao maior nível em quatro anos

Na manhã de ontem (01/06), o Instituto Markit divulgou o Índice Geral de Compras (PMI) industrial referente ao mês de maio. O indicador acumulou seu quarto mês consecutivo de crescimento ao passar de 50,1 para 52,0 pontos. Nesta leitura o índice atingiu sua maior marca desde fevereiro de 2013 (quando registrara 52,5 pontos).



O relatório aponta ainda que, entre diversos fatores, esta alta mensal se atribui principalmente à acentuação da expansão do volume de novos negócios, que subiu num maior ritmo em 52 meses. Desse modo, e associado com uma demanda mais ativa, inflação de custos mais arrefecida e conclusão de pedidos em atraso, as empresas intensificarem sua produção pelo terceiro mês consecutivo e saíram de dois anos de contração da atividade. Assim, o ritmo da produção manufatureira chegou ao maior patamar em quatro anos.





Macro Visão é uma publicação da:
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