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Economia Brasileira

• Focus: Projeções para o IPCA de 2017 voltam a cair

• Zona do Euro: Atividade econômica voltou a crescer em maio
• China: PMI volta a crescer em maio
• EUA: Taxa de desemprego chega ao menor nível desde fevereiro de 2001

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira

Focus: Projeções para o IPCA de 2017 voltam a cair

Foi divulgado na manhã de hoje (05/06) pelo Banco Central do Brasil (BCB) o Boletim Focus - relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. A mediana das projeções do PIB para 2017 registrou alta ao passar de 0,49% para 0,50%. Para o próximo ano, as projeções diminuíram de 2,48% para 2,40%.


No que tange as expectativas para o IPCA de 2017, após apresentar um aumento na semana passada, a variação esperada para o índice voltou a cair (de 3,95% para 3,90%). Quanto ao ano de 2018, o IPCA esperado segue em 4,40%.


Por sua vez, a taxa Selic projetada para o fim de 2017 permanece em 8,50% pela oitava semana seguida, igual patamar esperado para 2018, cuja projeção se repete pelo décimo primeiro boletim seguido. Quanto a taxa de câmbio, as projeções de 2017 apresentaram alta, variando de R$/US$ 3,25 para R$/US$ 3,30. Já para o próximo ano, as projeções passaram de R$/US$ 3,37 para R$/US$ 3,40.


Com relação ao setor externo, o superávit esperado para a Balança Comercial apresentou alta de US$ 56,20 bilhões para US$ 56,40 bilhões, décima primeira semana seguida de crescimento. Para o ano de 2018, as expectativas caíram de US$ 43,12 bilhões para US$ 43,05 bilhões. Quanto ao déficit em Conta Corrente, as expectativas de 2017 passaram de US$ 23,00 bilhões para US$ 24,32 bilhões e para 2018 as projeções se mantiveram em US$ 36,95 bilhões.

Por último, quanto a produção industrial, para 2017 o mercado estima um crescimento de 1,09%, inferior ao registrado na semana anterior (1,30%). Para 2018, o crescimento esperado permaneceu estável em 2,50% pela sexta semana seguida.


 

Zona do Euro: Atividade econômica voltou a crescer em maio

O Instituto Markit divulgou na manhã de hoje (05/06) o resultado final do Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro referente ao mês de maio. De acordo com as informações apresentadas no relatório, o crescimento econômico da região permaneceu no ritmo mais forte dos últimos seis anos ao registrar 56,8 pontos, mesmo valor de abril e da prévia divulgada anteriormente. Cabe pontuar que, a despeito da estabilidade do índice, pro estar acima dos 50,0 pontos ele indica crescimento da atividade.


Com relação especificamente ao PMI de Serviços, houve uma ligeira queda em relação ao mês de abril, com o índice registrando 56,3 pontos, ante 56,4 pontos no mês abril e prévia de 56,2 pontos. Já o PMI industrial, divulgado na última quinta-feira (01/06), apresentou alta em relação ao mês de abril ao atingir o patamar de 57,0 pontos em maio (mesmo valor da prévia), ante 56,7 no mês anterior.


Por fim, na abertura por países, com relação ao Big-four (maiores economias do bloco), a Alemanha registrou 57,4 pontos, na França o índice chegou a 56,9 pontos, a Itália registrou 55,2 pontos e a Espanha 57,2 pontos.


China: PMI volta a crescer em maio

Hoje (05/06), o Instituto Markit/Caixin divulgou o Índice Geral de Compras (PMI) composto da China referente ao mês de maio. Após quatro meses seguidos de redução de ritmo, o índice atual aponta aceleração da atividade ao passar de 51,2 para 51,5 pontos.

Entre os dois setores que compõem o indicador o setor de serviços foi o principal responsável pela alta mensal, com um bom crescimento de 51,5 pontos para 52,8 pontos. Este crescimento reflete a maior aceleração em onze meses de novos negócios e novas encomendas, bem como expansão da atividade e aumento nos empregos do setor.

Por outro lado, o PMI industrial apresentou um decréscimo no mês, alcançando 49,6 pontos ante 50,3 pontos, passando a linha de 50,0 pontos pela primeira vez desde junho de 2016, o que sinaliza contração da atividade setorial. Em sentido quase que totalmente oposto ao setor de serviços, a indústria teve a mais fraca expansão da produção em 11 meses, assim como a geração de novas encomendas. A redução do número de empregados acelerou, chegando ao maior ritmo desde setembro de 2016.



EUA: Taxa de desemprego chega ao menor nível desde fevereiro de 2001 

O Bureau of Labor Statistics (BLS) dos Estados Unidos divulgou na última sexta-feira (02/05) a taxa de desemprego referente ao mês de maio. A taxa recuou pelo quarto mês consecutivo, passando de 4,4% para 4,3%, na série sem influências sazonais. Vale lembrar que a taxa iniciou o ano em 4,8%, sendo que o patamar atual é o menor desde fevereiro de 2001.



O número de empregados caiu na passagem mensal (em 233 mil), o que significa que a redução da taxa de desemprego se atribui a grande queda na força de trabalho, em 429 mil, com a taxa de participação passando de 62,9% para 62,7%
No que tange a criação de postos de trabalho, o relatório da BLS registrou 138 mil criações, abaixo da mediana das projeções de mercado segundo a Bloomberg, de 182 mil postos. A divulgação dos resultados de geração bruta de vagas no setor privado pelo Instituto ADP, em 253 mil, elevou as expectativas do mercado, bem como o ritmo de geração observada ao longo de 2017. Segundo o relatório do Instituto, o ritmo atual de criação de postos de trabalho é quase três vezes maior que a necessária para absorver o crescimento da força de trabalho.


Por fim, o crescimento estável dos salários frente ao recuo da taxa de desemprego pode levar uma alteração da estimativa da taxa natural do desemprego da economia americana por parte do Banco Central Americano (Fed), impactando fundamentalmente em sua política monetária.