Informativo eletrônico - Edição 2174 Terça-Feira, 06 de junho de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Markit: PMI sugere estabilização da atividade econômica brasileira em maio
Economia Internacional
  • Estados Unidos: PMI composto cresce novamente em maio
  • Zona do Euro: Vendas no varejo mantem ligeiro crescimento
  • Zona do Euro: Confiança do investidor continua crescendo

Dados da Economia Brasileira



Markit: PMI sugere estabilização da atividade econômica brasileira em maio

O Instituto Markit divulgou hoje pela manhã (06/06) o seu Índice Geral de Compras (PMI) composto brasileiro referente ao mês de maio. O PMI composto permaneceu em 50,4 pontos, sinalizando estabilização da atividade econômica, na série com ajuste sazonal. Esse resultado decorre tanto dos resultados positivos seguidos da produção quanto da queda do setor de serviços.

O PMI de serviços recuou de 50,3 para 49,2 pontos em maio e, por estar abaixo dos 50,0 pontos, caracteriza contração da atividade. Dentre outros fatores, a publicação ressalta o cenário econômico difícil.

Por sua vez, a Markit divulgou na última quinta-feira (01/06) o PMI industrial, que atingiu o patamar de 52,0 pontos em maio, o maior resultado desde fevereiro de 2013. No mês anterior o resultado já havia sido de 50,1 pontos.


Estados Unidos: PMI composto cresce novamente em maio

O Instituto Markit divulgou ontem (05/06) seu Índice Geral de Compras (PMI) Composto dos Estados Unidos referente ao mês de maio. Em comparação com abril, o indicador cresceu moderadamente de 53,2 pontos para 53,6 pontos, na série ajustada sazonalmente. Apesar de abaixo das expectativas, o ritmo de crescimento observado nestes primeiros cinco meses de 2017 é mais intenso do que no mesmo período do ano passado.

O setor de serviços impulsionou o crescimento do indicador composto. Seu PMI avançou de 53,1 para 53,6 pontos na passagem mensal, influenciado pela geração de novos negócios num ritmo forte, que levou a criação de postos de trabalho no maior nível em três meses. No entanto, o maior acúmulo de trabalhos atrasados desde outubro do ano passado impediu uma aceleração intensa da produção do setor.

Por outro lado, o PMI da indústria caiu para 52,7 pontos em maio ante 52,8 pontos do mês anterior. Ainda acima da linha dos 50,0 pontos e com expansão da atividade, este resultado mensal é reflexo de uma acomodação do pico observado no começo do ano (em janeiro, o índice era de 55,0 pontos). Um crescimento moderado da produção no setor, da geração de novos negócios e da contratação de pessoas, associado com o fraco desempenho das exportações de manufaturados, levou ao resultado baixista de maio.



Zona do Euro: Vendas no varejo mantem ligeiro crescimento

Na manhã de hoje (06/06), o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou o volume das vendas no varejo referentes ao mês de abril. No mês em questão, já levando em conta os ajustes sazonais, o comercio varejista na Zona do Euro cresceu 0,1%, ante 0,2% visto em março. Já na União Europeia, a alta registrada foi de 0,5%, após queda de 0,1% no mês anterior. Na comparação com o mesmo período de 2016, foi verificado aumento de 2,5% e de 3,0%, respectivamente.



Na abertura por componentes, a ligeira alta na Zona do Euro deve-se ao aumento nas vendas de alimentos, bebidas e tabaco, contrabalanceada pela queda nas vendas dos produtos não alimentares e combustíveis. Por sua vez, a alta de 0,5% na União Europeia reflete o mesmo movimento. Dentre as maiores economias da Zona do Euro, foi registrado queda de 0,2% na Alemanha e de 0,1% na França. Na Espanha o resultado de abril foi de uma alta de 0,6%. A Itália ainda não divulgou seus resultados.

Por fim, cabe destacar que os resultados recentes da economia europeia são positivos, o que tem alimentado o debate na região quanto a normalização da política monetária não convencional (Quantitative Easing - QE) por parte do Banco Central Europeu.

Zona do Euro: Confiança do investidor continua crescendo

Hoje (06/06), o Instituto Sentix divulgou seu indicador de Confiança do Investidor referente ao mês de junho. Acima das expectativas do mercado, o indicador cresceu de 27,4 pontos para 28,4 pontos, acumulando 63,2% de crescimento desde fevereiro deste ano. Este resultado é o maior desde julho de 2007.

Entre seus dois componentes, destaque para o indicador da situação atual, que avançou pelo sexto mês seguido. Neste mês de junho, o índice atingiu 36,0 pontos, sendo este o maior resultado desde janeiro de 2008. O indicador das expectativas teve um ligeiro crescimento e se manteve num patamar elevado, ao passar de 20,5 pontos para 21,0 pontos.

Entre os países componentes, a Alemanha continua com grande expansão e seu indicador da situação atual atingiu o maior patamar da série histórica, em 66,8 pontos. Assim, o indicador da confiança do investidor cresceu, passando de 36,9 pontos para 39,2 pontos. Ao atingir 39,7 pontos ante 29,0 pontos do mês passado, Áustria também apresentou um expressivo crescimento no indicador. Já a Suíça teve uma forte queda na passagem mensal, de 29,0 pontos para 18,6 pontos.

Por fim, fica a expectativa se o Banco Central Europeu (ECB) vai elevar as taxas de juros na reunião desta semana. A escalada da situação atual da economia abre margem para a normalização da política monetária não convencional adotado pelo ECB.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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