Informativo eletrônico - Edição 2175 Quarta-Feira, 07 de junho de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: IGP-DI registra deflação pelo terceiro mês
  • Anfavea: Produção de autoveículos apresenta considerável alta em maio
  • FGV: Indicadores de Mercado de Trabalho recuam em maio
Economia Internacional
  • PMI Global mantém seu ritmo sólido de expansão

Dados da Economia Brasileira



FGV: IGP-DI registra deflação pelo terceiro mês

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi divulgado hoje (07/06) pela Fundação Getúlio Vargas, com referência ao mês de maio. O índice voltou a mostrar deflação, desta vez de 0,51%, embora a queda seja inferior àquela registrada na leitura de abril (-1,24%). Vale lembrar que em maio de 2016 o IGP-DI havia registrado inflação de 1,13%. Com isso, a taxa acumulada em 12 meses caiu pelo nono mês seguido, passando de 2,74% para 1,07%, sendo que no ano o índice acumula deflação de 1,63% até maio.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), por sua vez, também apresentou deflação no período referente. Após cair em 1,96% em abril, o índice desacelerou sua queda para 1,10%. Em 12 meses, o IPA-DI acumula -0,79%. Na abertura das categorias, os preços dos Bens Finais desaceleraram (de 0,39% para 0,25%), ao passo que os Bens Intermediários ( -0,86% para 0,49%) mostraram aceleração e Matérias-Primas Brutas (de -5,83% para -4,55%) voltaram a mostrar deflação.

Na abertura por origem de processamento, os preços Produtos Agrícolas chegaram a seu nono mês de deflação, registrando -0,72% ante -4,10% de abril. Por sua vez, os Produtos Industriais mostraram acentuação da deflação (de -1,19% para -1,24%). As taxas acumuladas em 12 meses dessas duas categorias ficaram em -10,00% e 2,89%, respectivamente.



No que tange o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a taxa de inflação acelerou na passagem mensal, atingindo 0,52% ante 0,12% de abril. Seis das oito classes de despesas tiveram avanço no seu nível de preços. As maiores contribuições vieram dos grupos Habitação (1,71%) e Vestuário (0,70%). Apesar da aceleração da taxa mensal, a taxa acumulada em 12 meses do IPC passou de 4,17% para 4,05% em maio.

Por fim, a variação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) voltou a ser positiva depois de recuar em 0,02% em abril. Ao apresentar inflação de 0,63%, a maior contribuição veio do grupo Mão de Obra, com variação de 1,16%. Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou estabilidade no mês em questão.



Anfavea: Produção de autoveículos apresenta considerável alta em maio

Na terça-feira (06/06), a ANFAVEA divulgou os resultados da produção de veículos referente ao mês de maio. A produção total de veículos apresentou alta de 13,3% na passagem do quarto para o quinto mês do ano, na série com ajuste sazonal, anulando o recuo de 6,2% verificado na última leitura.

Em maio todos as categorias registraram resultados positivos, com destaque para a produção de Automóveis (14,3%) e Ônibus (22,0%). Além dessas, também tiveram alta a produção de veículos Comerciais Leves (8,2%), Caminhões (12,9%) e Máquinas Agrícolas (4,8%).

Finalizando, vale ressaltar que os resultados apresentados em maio ficaram acima das expectativas para o mês, indícios de um cenário positivo para produção industrial do mês em questão.



FGV: Indicadores de Mercado de Trabalho recuam em maio 

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou ontem (07/06) o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) referente ao mês de maio. O indicador recuou 1,2% na passagem de abril para maio, diminuindo de 100,5 para 99,3 pontos. Vale lembrar que o índice havia mostrado estabilidade (0,0%) na última leitura.

Por sua vez, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), divulgado na mesma publicação, registrou ligeira queda de 0,1% em relação a abril, variando de 97,4 para 97,3 pontos. O ICD acumula cinco resultados negativos seguidos, não tendo ainda registrado resultados positivos no ano.



Por fim, em se tratando dos componentes do indicador que mais contribuíram para o resultado visto em maio, no IAEmp destaque para os que medem o grau de satisfação com a Situação Atual dos Negócios no Momento Atual e o otimismo para os próximos seis meses. Já o recuo do ICD reflete as melhores perspectivas de queda da taxa de desemprego, com melhora na percepção da facilidade de conseguir emprego.

PMI Global mantém seu ritmo sólido de expansão

O Instituto Markit em conjunto com o banco J.P. Morgan divulgou o Índice Geral de Compras (PMI) Composto Global, referente ao mês de maio. De acordo com a publicação, a pontuação do indicador voltou a subir, embora ligeiramente, de 53,6 pontos de abril para 53,7 pontos. Assim, a expansão econômica mundial permaneceu sólida ao longo dos últimos 8 meses, com a pontuação variando entre 53,3 e 53,9.

Tanto para a indústria quanto para os serviços a geração de novas encomendas foi a mais intensa em 4 meses, o que levou ao maior acúmulo de trabalhos em atraso desde novembro de 2013. Um positivo saldo líquido de geração de empregos sendo registrado pelo 87º mês consecutivo, bem como a expansão num ritmo mais forte da produção, fizeram com que as expectativas de negócios ficassem mais otimistas. Assim, a perspectiva de produção ficou acima da média histórica e registrou seu maior patamar em quatro meses.

Entre os países que merecem destaque, a Zona do Euro manteve estável seu forte ritmo de expansão, o maior registrado em seis anos. Estados Unidos, China, Rússia, Índia e Japão aceleraram seu crescimento econômico na passagem mensal. Reino Unido, por outro lado, diminuiu seu crescimento da atividade. Por fim, o Brasil apresentou uma expansão marginal em relação a abril.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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