Informativo eletrônico - Edição 2176 Quinta-Feira, 08 de junho de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Previsão da safra de 2017 avança ainda mais em maio
  • Índice de Commodities elaborado pelo Banco Central cresce pela primeira vez em 2017
Economia Internacional
  • PIB da Zona do Euro cresce 0,6% no primeiro trimestre
  • OCDE: Inflação acelera em abril

Dados da Economia Brasileira



IBGE: Previsão da safra de 2017 avança ainda mais em maio

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (08/06) o seu Levantamento Sistemático para a Safra Agrícola (LSPA) de 2017 referente a maio. As estimativas apresentadas neste quinto relatório do ano apontam que a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 238,6 milhões de toneladas, um volume 29,2% superior à safra de 2016 (184,7 milhões de toneladas). Quanto a estimativa da área a ser colhida, é esperado a colheita de 60,9 milhões de hectares, um acréscimo de 6,7% em relação a 2016 (57,1 milhões de hectares).


No que diz respeito aos três principais grãos agrícolas brasileiros (Soja, Arroz e Milho), que somados representam 93,4% da estimativa da produção e 87,8% da área a ser colhida, é esperado o acréscimo de 2,1% na área da soja, 17,2% na área de milho e de 3,9% na área de arroz. Já com relação a produção, o avanço projetado é de 18,5% para soja, 14,7% para o arroz e de 52,3% para o milho.

Na abertura entre as 5 regiões, a região Centro-Oeste maior produtora de grãos o Brasil, será responsável por 43,4% da produção nacional, seguido pela região Sul (36,0%), Sudeste 9,5%, Nordeste 7,5% e Norte (3,6%).



Por fim, na abertura regional, o Mato Grosso permanece como grande líder nacional, com 25,6% da participação total da produção agrícola brasileira, seguido pelo Paraná (17,9%) e pelo Rio Grande do Sul (15,3%). Por sua vez, São Paulo fica na sétima posição, responsável por 3,5% do total produzido.

Índice de Commodities elaborado pelo Banco Central cresce pela primeira vez em 2017

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou ontem (07/06) seu Índice de Commodities Brasil (IC-Br) referente ao mês de maio. O índice cresceu 2,9% na passagem de abril para maio, anulando a queda de 1,0% da leitura anterior. Vale ressaltar, entretanto, que esta é apenas a primeira alta desde novembro de 2016. Com esta leitura, a taxa acumulada no ano até o quinto mês permanece negativa (-4,0%), assim como a taxa acumulada em 12 meses (-4,6%).



A alta mensal sofreu forte influência do crescimento do segmento agropecuário, que apresentou alta de 3,9% em maio ante queda 1,2% do mês passado. O segmento de metais também cresceu no período, apesar de forma moderada, em 0,8% ante -2,9%. E, por fim, a única baixa de maio foi verificada nas commodities energéticas, que após crescerem 3,9% em abril, recuaram 0,2%.



Vale ressaltar que o IC-Br é calculado com base na variação em reais dos preços das commodities brasileiras negociadas no exterior.

PIB da Zona do Euro cresce 0,6% no primeiro trimestre

Hoje (08/06) a Eurostat divulgou sua segunda leitura para o PIB da Zona do Euro e da União Europeia referente ao primeiro trimestre de 2017. Na série sem influências sazonais, ambas regiões cresceram em 0,6% frente ao último trimestre de 2016. Na comparação com o mesmo trimestre de 2016, a Zona do Euro cresceu em 1,9% e a União Europeia em 2,1%.



Na abertura pela ótica da demanda do PIB, a região da moeda comum apresentou desaceleração em quatro dos cinco indicadores, a saber: Consumo das Famílias (de 0,4% para 0,3%), Formação Bruta de Capital Fixo (de 3,4% para 1,3%), Exportações (de 1,7% para 1,2%) e Importações (de 3,8% para 1,3%). Apenas Consumo do Governo acelerou de 0,3% para 0,4%.

Em relação ao desempenho das quatro maiores nações europeias, a Espanha ampliou seu ritmo de crescimento ao acelerar de 0,7% para 0,8% nesta leitura. Já Alemanha (de 0,4% para 0,6%) e Itália (de 0,3% para 0,4%) também mostraram aceleração da atividade em relação ao último período. Em sentido oposto, França viu o ritmo de crescimento de seu PIB diminuir de 0,5% para 0,4%.

OCDE: Inflação acelera em abril

Na última terça-feira (06/06), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de abril. A inflação anualizada no mês em questão para os países membros mostrou alta de 2,4%, ante 2,3% em março.

No que diz respeito a inflação por componentes, o preço dos Alimentos apontou alta de 1,1% em abril, contra 0,9% em março. Já o preço da energia apresentou avanço de 8,2%, ante 9,1% no mês anterior. Assim, o núcleo da inflação - que exclui alimento e energia - registrou acelerou para 1,9%, ante 1,8% em março.



Na abertura por países e blocos, a inflação anual cresceu na maioria dos países que compõem o G7 (sete maiores economias do mundo), no entanto, nos Estados Unidos ocorreu desaceleração na passagem de março (2,4%) para abril (2,2%) e ficou estável no Canadá (1,6%). Por sua vez, na Itália o CPI passou de 1,4% para 1,9%, assim como na Alemanha (de 1,6% para 2,0%), Reino Unido (de 2,3% para 2,7%), França (de 1,1% para 1,2%) e Japão (de 0,2% para 0,4%). Na Zona do Euro como um todo a inflação em abril foi de 1,9%, ante 1,5% em março.

Ademais, dentre os países emergentes que compõem o G20, a China (de 0,9% para 1,2%) e a Indonésia (de 3,6% para 4,2%) registraram aceleração na passagem de março para abril. Em contrapartida, houve desaceleração no Brasil (de 4,6% para 4,1%), Rússia (de 4,2% para 4,1%), Índia (de 2,6% para 2,2%) e África do Sul (de 6,1% para 5,2%).

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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