Informativo eletrônico - Edição 2177 Sexta-Feira, 02 de junho de 2017

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Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA registra inflação de 0,31% em maio
  • IBGE: Indústria paulista recua 0,1% em abril
Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira



IBGE: IPCA registra inflação de 0,31% em maio

Na manhã de hoje (09/06), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (ICPA) referente ao mês de maio foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a publicação, o índice apresentou variação de 0,31%, resultado abaixo da mediana das projeções de mercado (0,47%). No acumulado no ano de 2017, o resultado foi de 1,42%, menor taxa acumulada até maio desde 2000, quando esta foi de 1,41%. Na taxa acumulada em 12 meses, o índice desceu de 4,08% em abril para 3,60%.



Na abertura entre preços livres e administrados, o resultado foi o inverso da apresentada na última leitura. Enquanto os preços administrados passaram de uma deflação de 0,60% em abril para uma inflação de 1,56%; os preços livres tiveram variação negativa em 0,09% ante variação de 0,38% no mês passado. Com isso, as respectivas taxas acumuladas foram de 4,41% e 3,33%, respectivamente.



Pela abertura das principais regiões metropolitanas do Brasil, destaque para Belém e Fortaleza, que apresentaram as menores taxas de -0,13% e 0,10%, respectivamente. Por outro lado, as maiores altas ocorreram na região de Recife (0,72%), e Porto Alegre (0,48%). Nas duas maiores cidades nacionais, São Paulo apresentou aceleração na inflação, ao passar de 0,16% para 0,36%, enquanto que Rio de Janeiro desacelerou de 0,38% para 0,22%.

No que tange os grupos de despesas, Habitação apresentou a maior variação em maio. Por conta da forte alta dos preços de energia elétrica (em 8,98%), o grupo teve inflação de 2,14%, impactando em 0,32 p.p. no IPCA mensal. Ao passo que a deflação registrada nos grupos de Alimentação e Bebidas (0,35%); Transportes (0,42%); e Artigos de Residência (0,23%), amenizaram o impacto causado pelo grupo de Habitação.

Por fim, o núcleo da inflação - que exclui a volatilidade dos preços de energia e alimentação - acelerou em relação à taxa registrada em abril, ao passar de 0,15% para 0,51%. Enquanto houve uma redução do índice de núcleo no acumulado em 12 meses, ao atingir 4,49% ante 4,99% no mês precedente.




IBGE: Indústria paulista recua 0,1% em abril

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje pela manhã (09/06) o indicador da Produção Industrial Mensal Regional (PIM - Regional) referente ao mês de abril. O setor industrial brasileiro apresentou crescimento de 0,6% da indústria nacional. Segundo o relatório, a expansão aconteceu deu de forma concentrada em poucas regiões pois os resultados positivos ocorreram em apenas 5 das 14 regiões analisadas.



Dentre as regiões que merecem destaque, o crescimento de 1,2% da indústria de Santa Catarina anulou parcialmente a perda de 4,0% registrada em março último. Região Nordeste (0,6%), Pernambuco (0,6%), Ceará (0,6%) e Minas Gerais (0,5%) completaram o conjunto de locais que mostraram aumento na produção nesse mês, enquanto Espírito Santo (0,0%) repetiu o patamar observado no mês anterior. Em contrapartida, entre as regiões que apresentaram as maiores quedas ocorreram no Amazonas e Rio de Janeiro, ambos com queda de 1,9% na passagem de março para abril; no Pará (-1,6%) e Goiás (-1,3%).

No acumulado de 12 meses, em abril houve um recuo de 3,6% no total da indústria nacional, mantendo a redução do ritmo de queda que se iniciou em junho de 2016. Das quinze regiões analisadas, apenas o Pará (5,9%), o Rio de Janeiro (0,8%) e Santa Catarina (0,0%) não registraram resultados negativos no acumulado nos últimos 12 meses. Entre as regiões com os resultados negativos mais acentuados estão o Espirito Santo (-11,2%), Bahia (-8,4%) e Mato Grosso (-4,0%).


Finalizando, o indicador da indústria paulista registrou uma ligeira queda de 0,1% em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo período de 2016 a contração foi de 8,1%. Já no acumulado do ano apresentou redução de 1,9% e no acumulado em 12 meses a retração foi de 2,7%.






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