Informativo eletrônico - Edição 2180 Quarta-Feira, 14 de junho de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMS: Volume de serviços volta a subir no início desse segundo trimestre
  • FGV: IGP-10 registra terceiro mês seguido de deflação
  • FGV: Indicador antecedente composto recua em maio

Dados da Economia Brasileira



PMS: Volume de serviços volta a subir no início desse segundo trimestre

Na manhã de hoje (14/06), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) com os resultados referente ao mês de abril. No mês em questão o volume de serviços registrou crescimento de 1,0% na comparação com o mês de março, quando o segmento havia recuado 2,6%, já levando em consideração os ajustes sazonais. Na comparação com o mesmo período de 2016, houve queda de 5,6%. Por sua vez, no ano de 2017 o setor acumula perda de 4,9% e em 12 meses a queda apontada foi de 5,0%.

Na análise por atividades, na comparação com março, os serviços prestados às famílias e os serviços profissionais, administrativos e complementares mostraram estabilidade (0,0%) e os serviços de informação e comunicação registraram queda de 0,2%. Já os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio apresentaram avanço de 1,0%, muito diferente do resultado visto em outros serviços, que teve forte contração de 5,8%, e do desempenho as atividades turísticas (-2,0%).


Por fim, na abertura por regiões, já levando em consideração os ajustes sazonais, destaque para o desempenho positivo do Paraná (2,4%), Rio Grande do Sul (2,2%) e São Paulo (2,0%). Já dentre os maiores resultados negativos, destaque para o Rio Grande do Norte (-6,6%), Rondônia (-6,0%) e Alagoas (-4,6%).


FGV: IGP-10 registra terceiro mês seguido de deflação

Hoje (14/06) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou seu Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) referente ao mês de junho. De acordo com a publicação, o indicador apresentou deflação pelo terceiro mês seguido, desta vez em 0,62% ante 1,10% de maio. Com este resultado, o índice acumula queda de 1,43% no ano e desacelerou em 12 meses para 0,08%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo - 10 (IPA-10) registrou seu quinto mês consecutivo de recuo. Após diminuir 1,74% em maio, o IPA diminuiu 1,17% nesta leitura. Pela abertura dos estágios de processamento, Matérias-Primas Brutas foi o principal responsável pela queda, apresentando deflação de 4,34% na passagem mensal. Os Bens Finais registraram ligeira descompressão, ao passar de 0,18% no mês passado para 0,16% em junho. Já o índice de preços dos Bens Intermediários, por sua vez, avançou em 0,16% após registrar deflação de 0,38% em maio.

Na abertura da origem de processamento, o índice de Produtos Agrícolas registrou seu nono mês seguido de deflação, ao recuar 1,15% neste mês ante -3,07% de maio. Assim, a taxa acumulada nos últimos doze meses abaixou para -12,67%. Os Produtos Industriais também registraram deflação na comparação mensal, em 1,18%. Sua taxa acumulada em doze meses desacelerou para 2,40%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) cresceu 0,21% em junho, igual taxa mostrado no mês anterior, fazendo a taxa acumulada em doze meses desacelerar para 3,74% nesta leitura. Pela abertura de suas classes de despesas, quatro dos oito componentes aceleraram no período referente. A principal contribuição partiu do grupo Habitação, ao passar de 0,03% para 0,83%, seguido de Educação, Leitura e Recreação, de -0,61% para 0,20%. Entre as que mostraram menor taxa, destaque para Alimentação (de 0,23% para -0,44%) e Comunicação (de 1,12% para 0,01%).


Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou no mês de junho, ao passar de deflação de 0,01% em maio para avanço de 0,92%. Principal contribuição veio do custo de Mão-de-Obra, que cresceu em 1,76% no mês, ao passo que os preços de Materiais, Equipamentos e Serviços registraram deflação de 0,09%.

FGV: Indicador antecedente composto recua em maio

A Fundação Getúlio Vargas (FGV), em conjunto com a The Conference Board, divulgou seu Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) referente ao mês de maio. O indicador registrou queda pelo segundo mês seguido, desta vez diminuindo em 0,3%.

Entre os oito componentes do IACE, quatro contribuíram para a queda mensal, a saber: o Índice de Expectativas no Setor de Serviços (-0,4%), o Índice dos Termos de Troca (-3,8%), o Ibovespa (-4,1%) e o Índice de quantum de exportações (-4,4%).

Divulgado na mesma publicação, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mensura as condições atuais da economia, apresentou alta de 0,4% em maio. Em abril, o indicador já havia crescido em 0,1%.

Segundo o boletim, este avanço do ICCE apresenta, ainda que de forma moderada, uma retomada do nível de atividade. No entanto, esta retomada tende a não ser suficiente para a reversão da atual fase do ciclo econômico, como indica o novo recuo do IACE.


Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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