Informativo eletrônico - Edição 2181 Segunda-Feira, 19 de junho de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado segue reduzindo expectativa para IPCA e PIB de 2017
  • BCB: Atividade econômica cresce em abril
Economia Internacional
  • OCDE: PIB do G20 cresce novamente no primeiro trimestre

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira



Focus: Mercado segue reduzindo expectativa para IPCA e PIB de 2017

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou na manhã desta segunda-feira (19/06) o seu Boletim Focus - relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. O mercado voltou a revisar para baixo o crescimento esperado para o PIB de 2017 (de 0,41% para 0,40%), assim como para 2018 (de 2,30% para 2,20%).


Por sua vez, o boletim também informa redução das expectativas do IPCA para esse ano: de 3,71% para 3,64%. Para o próximo ano as projeções variaram de 4,37% para 4,33% nesta semana.


Já a taxa Selic permaneceu mais uma vez em 8,50% tanto para 2017 quanto para 2018, permanecendo nesse patamar por mais de dez semanas. Quanto a taxa de câmbio, as projeções para este ano seguem em R$/US$ 3,30 pela segunda semana seguida, ao passo que para o próximo ano permaneceram em R$/US$ 3,40.


Com relação ao setor externo, a mediana das projeções para o superávit da balança comercial sofreram queda após doze altas seguidas, ao passar de US$ 57,80 bilhões para US$ 57,40 bilhões. Quanto ao superávit esperado para 2018, o mercado revisou de US$ 43,06 bilhões para US$ 45,00 bilhões. Já as expectativas para o déficit em conta corrente diminuíram tanto para 2017 (de US$ 24,16 bilhões para US$ 23,50 bilhões) quanto para 2018 (US$ 36,00 bilhões para US$ 35,50 bilhões).

Por fim, o crescimento projetado para a produção industrial de 2017 mais uma vez sofreu considerável queda ao variar de 0,94% para 0,60%. Para o próximo ano as projeções permaneceram em 2,50% pela oitava semana seguida.



BCB: Atividade econômica cresce em abril

Na última sexta-feira (16/06) o Banco Central divulgou seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador equivalente a uma proxy mensal do PIB, referente ao mês de abril. Na comparação com o mês anterior, livre de influências sazonais, o indicador cresceu em 0,28%, após ter apresentado recuo de 0,40% na última leitura. No acumulado do ano o IBC-Br mostra queda de 0,44%.



Os maiores setores da economia cresceram em abril, em linha com o divulgado pelo índice do Banco Central. O setor varejista cresceu 1,5%, assim como o setor de serviços (1,0%), e a produção da indústria geral (0,6%).

Por sua vez, o resultado acumulado nos últimos doze meses manteve sua desaceleração do ritmo de queda pelo nono mês seguido, ao passar da variação de -3,0% para -2,7%.



OCDE: PIB do G20 cresce novamente no primeiro trimestre

Na última quinta-feira (15/06) a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou os resultados para o crescimento do PIB do G20, grupo das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia. De acordo com o relatório, o PIB do grupo mostrou crescimento de 0,9% no primeiro trimestre, igual taxa apresentada nos últimos três meses do ano anterior. Na comparação com o primeiro trimestre de 2016, o produto cresceu 3,4%.



Na abertura entre os países membros, destaque para o Brasil, que após 8 trimestres consecutivos de recuo da atividade, voltou a crescer na comparação trimestral, em 1,0%. Por sua vez, a Coreia do Sul acelerou no período referente (de 0,5% para 1,1%) assim como Alemanha (de 0,4% para 0,6%) e Itália (de 0,3% para 0,4%).

Por outro lado, entre os países que desaceleraram nos primeiros três meses de 2017, destaque para a Turquia, que cresceu em 1,4% após avançar 3,4% na última leitura, seguido por Austrália, de 1,1% para 0,3%, e África do Sul, sendo o segundo período seguido de contração da atividade, em 0,2% ante recuo de 0,1% no último trimestre de 2016.

Por fim, entre alguns outros países membros que merecem destaque, China manteve elevada taxa de crescimento em 1,3%, assim como a Índia, em 1,5%. Já Estados Unidos (de 0,4% para 0,3%) e França de (0,5% para 0,3%) desaceleraram no período.





Macro Visão é uma publicação da:
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