
CAGED: Saldo líquido de empregos no Brasil continua positivo em maio
O Ministério do Trabalho divulgou ontem (21/06) o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que contém os resultados do Mercado de Trabalho referente ao mês de maio. No mês em questão houve geração liquida de 34.253 vagas de emprego (saldo entre admissões e demissões), uma variação de 0,09% no nível de empregos formais no país. Quanto ao acumulado do ano, o saldo é positivo em 48.543 vagas.

Com relação a Industria da transformação brasileira, houve pequena variação de 0,02% na passagem de abril para maio, com geração liquida de 1.433 vagas. Na abertura por setores, os principais destaques positivos foram os setores de alimentos, bebidas e álcool (7.281 vagas); químicos e farmacêuticos (4.825 vagas) e têxtil e vestuário (1.709 vagas). Já os destaques negativos ficaram por conta dos setores de calçados (-3.534 vagas), mecânica (-3.077 vagas) e metalurgia (-2.593 vagas).
Em 2017 o saldo acumulado na indústria de transformação é positivo, com a abertura de 34.723 vagas, um crescimento de 0,48% no nível de emprego. No acumulado em 12 meses, a variação da indústria de transformação foi negativa em 2,43%, com o fechamento de 181.546 vagas no período.

No que diz respeito ao desempenho do estado de São Paulo, em maio deste ano foi registrado saldo positivo de empregos, com a criação líquida de 17.226 postos de trabalho, um crescimento de 0,14% no nível de emprego na comparação com o mês anterior.
Por fim, na indústria de transformação paulista houve a geração líquida de 62 vagas, ficando praticamente estável em relação a abril. No ano de 2017, o nível de emprego registrou alta de 1,17%, com a abertura de 28.206 vagas neste segmento paulista. No acumulado em 12 meses, por sua vez, a variação da indústria de transformação paulista foi negativa em 2,67%, com o fechamento de 66.873 vagas no período.

FGV: PIB estimado pela FGV cresce em abril
Hoje pela manhã (21/06), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou seu Monitor do PIB referente ao mês de abril. Este indicador, estimado mensalmente, serve como antecipação do PIB trimestral divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma vez que utiliza a mesma metodologia.
De acordo com a publicação, na série sem influências sazonais, o PIB de abril em relação ao mês anterior cresceu em 0,42%, após ter retraído levemente em 0,06% no mês de março. Assim, a atividade econômica mostra avanço de 0,87% no trimestre findo em abril, frente ao trimestre anterior.

Pelo lado da demanda, os consumos das famílias e do governo exerceram influência positiva na passagem mensal, avançando 2,23% e 2,08%, respectivamente. No mesmo sentido, embora de forma moderada, a formação bruta de capital fixo cresceu 0,39% em abril. Quanto ao setor externo, o volume das exportações caiu 3,76%, após ter subido 12,82% no mês de março, e as importações cresceram 6,53%, ante queda de 1,68% no mês anterior. Abaixo a dinâmica dos componentes em seu acumulado de 12 meses.

Pelo lado da oferta, a agropecuária, depois de ter avançado fortemente nos dois primeiros meses do ano, caiu pelo segundo mês seguido, em -0,48% ante -3,28% verificado em março. O PIB industrial também recuou em abril (-0,42%), após dois meses seguidos de avanço. Por fim, o único setor que cresceu e contribuiu positivamente para o resultado mensal no lado da oferta foi o setor de serviços, que passou de uma contração de 0,43% para expansão de 1,09% em abril, influenciado pelo componente do comércio, que avançou 9,03% no período referente. Abaixo a dinâmica em 12 meses dos componentes.

FUNCEX: Termos de troca recuam em maio
Foi divulgado na tarde de ontem (20/06) pela Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX) o Índice de Termos de Troca referente ao mês de maio. De acordo com as informações contidas no relatório, que já leva em consideração os ajustes sazonais, o índice apresentou queda de 2,9% na passagem para o quinto mês do ano, após já ter recuado 3,2% na leitura anterior.

O resultado reflete a queda dos preços das exportações brasileiras, na ordem de 5,8% entre abril e maio, ao passo que os preços de nossas importações ficaram estáveis (0,0%) no período. Por fim, vale ressaltar que frente à igual período de 2016, os Termos de Troca mostram alta de 1,5%.
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