Informativo eletrônico - Edição 2189 Quinta-Feira, 29 de junho de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: IGP-M registra seu terceiro mês seguido de deflação
  • FGV: Incerteza na economia tem forte alta em junho
Economia Internacional
  • Zona do Euro: Sentimento econômico atinge expressivo patamar em junho
  • Alemanha: Confiança do Consumidor avança em junho

Dados da Economia Brasileira



FGV: IGP-M registra seu terceiro mês seguido de deflação

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje pela manhã (29/06) seu Índice Geral de Preços (IGP-M) referente ao mês de junho. O índice apresentou deflação de 0,67%, ficando novamente abaixo das expectativas do mercado (em -0,65%) e completando seu terceiro mês seguido de deflação. Assim, no ano o IGP-M apresenta queda de 1,95%, ao passo que no acumulado dos últimos doze meses apresentou deflação de 0,78%, a primeira queda desde janeiro de 2010.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), por sua vez, registrou seu quinto mês de deflação (de -1,56% para -1,22%), levando sua taxa acumulada em doze meses para -3,21%. Na abertura por origem de processamento, tanto produtos agrícolas como produtos industriais variaram negativamente em junho. O primeiro, passando de uma taxa mensal de -1,84% para -1,63%, completou seu décimo segundo mês consecutivo de deflação, com a taxa acumulada nos últimos doze meses chegando a -15,23%. Já o segundo teve o terceiro mês seguido de deflação, em 1,08%, desacelerando sua taxa acumulada em doze meses para 1,80%.



Já na abertura do IPA estágios de processamento, a inflação dos Bens Finais passou de 0,06% para -0,16%, Bens Intermediários de 0,06% para -0,29% e Matérias-Primas Brutas de -5,26% para -3,63%.

Quanto ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a variação de preços em relação ao mês passado foi negativa em 0,08%, após em maio ter registrado inflação de 0,29%. Dentro dos oito grupos componentes, quatro deles apresentaram deflação no período, com destaque para Habitação (de 0,80% em maio para -0,02%) e Alimentos (de -0,13% para -0,50%). Já Educação, Leitura e Recreação (-0,44% para 0,31%) e Despesas Diversas (0,25% para 0,49%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação na passagem mensal.

Por fim, o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) apresentou aceleração no nível de preços. Após registrar inflação de 0,13% em maio, neste mês a variação ficou em 1,36%, com forte influência do custo de Mão de Obra, crescendo em 2,48%. Já os Materiais, Equipamentos e Serviços apresentaram ligeiro avanço de 0,02% em junho.

FGV: Incerteza na economia tem forte alta em junho

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã do dia de hoje (29/06) o seu Índice de Incerteza da Economia (IIE-Br) referente ao mês de junho. No mês em questão o indicador cresceu 11,2%, passando de 128,1 para 142,5 pontos (alta de 14,4 pontos).



O relatório ainda diz que o aumento do IIE-Br em junho reflete o avanço do componente Mídia, com alta de 14,8 pontos e contribuindo com 13,1 pontos no índice total do mês. Quanto o IIE-Br Expectativa, a variação foi de 11,3 pontos, contribuindo com 2,8 pontos para o crescimento do indicador agregado de incerteza. O IIE-Br Mercado foi o único componente a apresentar queda, recuando 12,1 pontos e impactando negativamente em 1,5 pontos o IIE-Br.

Zona do Euro: Sentimento econômico atinge expressivo patamar em junho

Hoje (29/06) a Comissão Europeia (EC) divulgou seu Índice de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator - ESI) da Zona do Euro e União Europeia referente ao mês de junho e, com isso, o fechamento do segundo trimestre de 2017. De acordo com a publicação, ambas regiões apresentaram expressivo crescimento em relação ao mês passado. A Zona do Euro chegou a 111,1 pontos ante 109,2 de maio, enquanto a União Europeia alcançou 111,3 pontos ante 109,2 pontos. Estas pontuações são as maiores desde agosto de 2007.

No mesmo sentido, as médias trimestrais também atingiram patamares significativos. A União Europeia, com o 1,5% de avanço em relação aos primeiros três meses de 2017, chegou a 110,6 pontos de média. Já a Zona do Euro, ao alcançar 110,0 pontos de média, cresceu 1,9% no segundo trimestre. É o terceiro crescimento seguido pela leitura trimestral para ambas regiões.



Dentre os itens analisados, a confiança industrial registrou crescimento de 1,7 pontos em junho. A avaliação dos empresários em relação a situação atual teve forte influência no resultado. Desempenho similar tiveram a confiança do consumidor (+2,0 pontos), com destaque para as positivas expectativas da situação econômica geral e do desemprego, a confiança do comércio varejista (+2,4 pontos) e a confiança da construção (+2,1 pontos). A confiança do setor de serviços, por outro lado, foi o único item que teve um avanço moderado, em 0,6 pontos.

Na abertura entre as quatro principais nações europeias, destaque para a Alemanha e França, que cresceram 2,4 pontos e 2,2 pontos, respectivamente. Por outro lado, Itália manteve sua pontuação inalterada e Espanha cresceu ligeiramente em 0,5 pontos.

Por fim, Indicador de Clima de Negócios (Business Climate Indicator - BCI) da Zona do Euro também foi divulgado nesta manhã. Na leitura, foi possível verificar um crescimento do indicador em 0,25 ponto, chegando a 1,15 pontos em junho. Destaque para a produção passada, desempenho das exportações e dos estoques de produtos finais, que melhoraram expressivamente e contribuíram para o crescimento do indicador.




Alemanha: Confiança do Consumidor avança em junho

Na manhã desta quinta-feira (29/06) a GfK (Associação Alemã de Pesquisas ao Consumidor) divulgou o Índice de Confiança do Consumidor alemão referente ao mês de junho. Segundo a publicação, a Confiança do Consumidor no subiu de 10,2 para 10,4 pontos, com uma projeção de crescimento de 0,2 ponto para julho, podendo atingir o patamar de 10,6 pontos.



Na opinião dos consumidores, a economia alemã continua acelerando. As expectativas sobre a economia subiram pelo quarto mês seguido em junho, com o indicador apresentando alta de 6,5 pontos e atingindo o patamar de 41,3 pontos, resultado mais alto há quase três anos.

Com relação as expectativas de renda, houve um aumento de 1,7 pontos em junho, com o indicador ficando no patamar de 60,2 pontos, nível mais alta desde reunificação da Alemanha no ano de 1991.

Por fim, a propensão a comprar dos alemães registrou ligeiro aumento em junho, atingindo excelentes níveis. O indicador apontou um crescimento de 2,2 pontos e agora está em 57,9 pontos.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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