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Economia Brasileira

• IBGE: Em maio, taxa de desemprego fica em 13,3%
• FGV: Confiança do setor de serviços sofre forte queda em junho

• Zona do Euro: Prévia da Inflação desacelera em junho

IBGE: Em maio, taxa de desemprego fica em 13,3%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (30/06) os resultados da PNAD Contínua. De acordo com a publicação, a taxa de desemprego de maio apresentou queda em relação a de abril, passando de 13,6% para 13,3%. Por outro lado, na série ajustada sazonalmente pelo DEPECON/FIESP, a taxa de desemprego permaneceu em 12,9% na passagem mensal.



A queda na taxa de desemprego foi ocasionada simultaneamente por uma queda na População Desocupada, em 2,0%, e avanço na População Economicamente Ativa (PEA), em 0,2%. Assim, o primeiro indicador, passou de 14,0 milhões de pessoas para 13,8 milhões, e o segundo de 103,3 milhões de pessoas para 103,5 milhões. Na comparação com o mesmo trimestre de 2016, a taxa de desemprego se encontrava em 11,2%, com 11,4 milhões de pessoas na condição de desocupadas.

Por fim, os indicadores que mensuram o rendimento médio real habitual ficaram estáveis em relação a abril, ao registrar R$ 2.019 pelo segundo mês seguido. A massa de rendimento real, assim, evoluiu de R$ 183,5 bilhões para R$ 184,4 bilhões na passagem mensal. Em relação ao mesmo período de 2016, o período registrou R$ 2.062 de rendimento médio real e R$ 182,7 bilhões de massa de rendimento habitual.

FGV: Confiança do setor de serviços sofre forte queda em junho

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje pela manhã (30/06) o seu Índice de Confiança de Serviços (ICS) referente ao mês de junho. De acordo com a publicação, o indicador sofreu a maior queda desde setembro de 2015, em 3,3%, chegando assim a 81,9 pontos ante 84,7 pontos de maio.



Na abertura entre seus componentes, o Índice das Expectativas (IE-S) foi a principal influência no desempenho mensal. O IE-S chegou a sua terceira queda mensal em junho, recuando 5,7% e voltando ao patamar de 86,5 pontos. O Índice da Situação Atual (ISA-S), por sua vez, diminuiu para 77,5 pontos ante 77,9 pontos de maio, representando um recuo de 0,5%. Em maio, o ISA-S tinha registrado sua terceira alta seguida.

A moderação das perspectivas do indicador começou junto com o segundo trimestre deste ano. No entanto, a crescente incerteza política a partir da metade de maio acelerou este ritmo de queda das expectativas, além de afetar a avalição da situação atual do setor, o que fez interromper uma sequência de três altas do componente. Assim, pela análise dos analistas da FGV, este fato corrobora para um sinal de manutenção de uma atividade fraca para o decorrer do ano.

Zona do Euro: Prévia da Inflação desacelera em junho

Na manhã desta sexta-feira (30/06) a Eurostat divulgou uma prévia do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) para a Zona do Euro no mês de junho. Segundo a publicação, a inflação da região desacelerou de 1,4% para 1,3%.

Na abertura dos componentes, destaque para a desaceleração dos preços de energia (de 4,5% para 1,9%), alimentos, bebidas e tabaco (de 1,5% para 1,4%), ao passo que os serviços (de 1,3% para 1,6%) e bens industriais (de 0,3% para 0,4%) mostraram acelerarão no período. O núcleo do CPI, ou seja, excluindo itens voláteis como energia, acelerou de 1,1% para 1,2% no mês.

Tal descompressão já era aguardada pelo mercado, não devendo ter impactos relevantes no domínio da política monetária atual do Banco Central Europeu. Vale lembrar que na região já se discute o fim da política monetária não convencional com o fim do chamado Quantitative Easing.