IBGE: Produção industrial cresce pelo segundo mês seguido
Hoje (04/07), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM) referente ao mês de maio. O desempenho da produção industrial, na série com ajuste sazonal, foi positivo pelo segundo mês seguido. Após registrar 1,1% em abril (este resultado foi atualizado para cima, em relação ao 0,6% registrado na última leitura), o crescimento verificado em maio foi de 0,8%. Em relação ao mesmo mês de 2016 também houve expansão (3,9%), sendo o maior resultado nesta base de comparação desde fevereiro de 2014.
Assim, no acumulado do ano até o quinto mês a indústria mostra crescimento de 0,5% em sua produção, ao passo que em doze meses ela registra queda de 2,4%.
Na abertura entre os dois grandes setores industriais da PIM, destaque para a Indústria de transformação, que acelerou seu ritmo de expansão na passagem mensal, ao registrar alta de 1,2% ante 1,0% de abril. A Indústria Extrativa também apresentou resultado positivo nesta leitura, em 0,2%, após recuar 1,4% do mês anterior. Nos últimos doze meses, os setores acumulam perdas de 2,6% e 1,4%, respectivamente.
As quatro categorias de uso da produção industrial apresentaram expansão. O desempenho da produção de bens de consumo duráveis, passando de um avanço de 2,9% para 6,7%, e dos bens de capital, em 1,9% para 3,5%, são os grandes destaques. Já bens de consumo semiduráveis e não duráveis reverteu a queda registrada em abril, de -0,8%, para um avanço de 0,7%, enquanto que bens intermediários foi o único componente a desacelerar no período, de 2,0% para 0,3%. Abaixo a evolução dos resultados acumulados em 12 meses por categoria.
Por fim, na abertura entre as atividades industriais, 17 das 23 apresentaram crescimento em maio. Principal contribuição positiva veio dos produtos de fumo, cuja expansão foi de 13,6%, seguido pelo grupo de veículos automotores, crescendo em 9,0%. Por outro lado, principal contribuição negativa veio dos produtos farmoquímicos e farmacêuticos, em queda de 7,6%, e dos produtos derivados de petróleo, com recuo de 2,2%.
MDIC: Balança Comercial segue apresentando recorde de superávit
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou na tarde de ontem (03/07) o resultado da balança comercial brasileira do mês de junho. No mês em questão a balança comercial registrou um superávit de US$ 7,195 bilhões, um valor que é 81,3% superior ao alcançado no mesmo período de 2016 (US$ 3,969 bilhões).
As exportações, por sua vez, totalizaram US$19,788 bilhões, um crescimento de 23,9% na comparação com junho do ano anterior e de 4,7% na comparação com maio deste ano. Já as importações atingiram US$12,593 bilhões, alta de 3,3% em relação a junho de 2016, e de 8,8% comparado ao mês anterior.
Assim, no primeiro semestre de 2017, a balança comercial acumula um superávit de US$36,219 bilhões, resultado que é 53,1% superior ao registrado no mesmo período em 2016 (US$ 23,651 bilhões). A corrente de comércio do período atingiu o montante de US$ 179,209 bilhões, um aumento de 14,3% na comparação com o mesmo período de 2016, quando o valor registrado foi de US$156,851 bilhões.
As exportações acumuladas no período janeiro-junho de 2017 totalizaram US$107,714 bilhões, alta de 19,3% em relação ao mesmo período em 2016. Já as importações foram de US$ 71,495 bilhões, alta de 7,3% na comparação com o mesmo período anterior que foi de US$ 66,600 bilhões.
CNI: Indicadores industriais apresentam melhora
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou ontem (04/07) os resultados de seus Indicadores Industriais referente ao mês de maio. No mês todos os índices que são abordados pela pesquisa registraram variações positivas na comparação com abril, já levando em consideração os ajustes sazonais.
Entre os índices abordado, destaques para o faturamento real que registrou um crescimento de 5,5% na comparação com o mês anterior e 2,5% superior ao apresentado no mesmo período de 2016. Por sua vez, o rendimento médio real e a utilização da capacidade instalada também apresentaram crescimento em 12 meses.
No que diz respeito ao emprego industrial, foi registrado um ligeiro crescimento de 0,1%, com ajustes sazonais. Por sua vez, ocorreu um aumento de 1,6% nas horas trabalhadas na produção em maio, mas ainda assim nos cinco primeiros meses do ano as horas recuaram 3,1% frente a igual período de 2016.
Com relação a massa salarial real paga pela indústria, o resultado de maio foi 0,4% superior a abril. Já o rendimento médio real dos trabalhadores aumento 0,7% no quinto mês do ano, sendo este o terceiro aumento mensal seguido.
Por fim, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumento 0,8 pontos percentuais (p.p) na comparação com abril, passando para 77,4%, já levando em consideração os ajustes sazonais como os demais índices. Na comparação com maio de 2016 a UCI aumentou 0,5 p.p. Já na média do ano até maio, ela ficou 0,5 p.p. inferior à registrada no mesmo período de 2016.
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