
Zona do Euro: PMI sinaliza forte crescimento no segundo trimestre
Hoje pela manhã (05/07) o Instituto Markit divulgou o resultado final do Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro referente ao mês de junho. No sexto mês do ano, o índice recuou de 56,8 para 56,3 pontos, mas segue em elevado patamar. Com a leitura, o PMI da região encerrou o segundo trimestre com 56,6 pontos em média, o maior resultado desde os primeiros três meses de 2011.

O PMI de Serviços recuou de 56,3 para 55,4 pontos em julho, porém, assim como no resultado composto, atingiu a melhor média no segundo trimestre em mais de seis anos. Já o PMI industrial atingiu o patamar de 57,4 pontos, valor superior ao registrado em maio (57,0 pontos). Vale ressaltar que o PMI industrial permanece acima dos 50,0 pontos há mais de quatro anos e a média do segundo trimestre é a melhor em seis anos.

Por fim, na abertura por países, com relação as maiores economias do bloco, destaque para Alemanha (59,6 pontos), seguida por Itália (55,2 pontos), França (54,8 pontos) e Espanha (54,7 pontos).

China: Atividade desacelera em junho
O Instituto Markit/Caixin divulgou ontem (05/07) o Índice Geral de Compras (PMI) composto da China referente ao mês de junho. O PMI chinês passou de 51,5 em maio para 51,1 no sexto mês do ano, o menor nível em um ano. A despeito da redução mensal, por estar acima dos 50,0 pontos o índice aponta expansão da atividade econômica do país (embora em ritmo inferior).
O PMI de serviços de junho, já levando em consideração os ajustes sazonais, foi o menor em quatro meses, passando de 52,8 para 51,6 pontos. Já o PMI industrial voltou a crescer, após registrar contração em maio (de 49,6 para 50,4 pontos), apontando ligeira melhora para o setor.
O crescimento mais lento na atividade de serviços coincidiu com aumentos mais fracos de novos pedidos, além de condições de mercados menos positivas, que impactaram o consumo. Já no nível composto, os novos trabalhos aumentaram em um ritmo mais moderado em nove meses.

OCDE: Taxa de inflação anual desacelera para 2,1% em maio
Ontem (04/07) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente a maio. Após subir 0,1p.p. em abril, chegando a 2,4% em termos anuais, a variação registrada em maio diminuiu para 2,1%, sendo a menor taxa anual em 2017.

A desaceleração observada no período se deve ao menor ritmo de inflação dos preços de energia, cuja variação passou de 8,2% em abril para 5,6% neste mês referente. Por outro lado, a desinflação do grupo foi amenizada por uma aceleração dos preços de alimentos, que registraram 1,6% de variação anual em maio ante 1,1% do mês anterior. Assim, o resultado do núcleo da inflação - que exclui estes dois blocos do cálculo - foi de 1,8% contra o 1,9% verificado na última leitura.
Na abertura entre os países e blocos regionais, a desaceleração da variação dos níveis de preços foi observada em sua grande maioria. Entre as exceções, destaque para o Reino Unido (de 2,7% para 2,9%, maior variação anual desde junho de 2013) e China (de 1,2% para 1,5%).
Já entre os que reduziram sua taxa de inflação em relação ao mês anterior, a Zona do Euro passou de 1,9% para 1,4%, com Alemanha (de 2,0% para 1,5%), Itália (1,9% para 1,4%) e França (de 1,2% para 0,8%) apresentando fortes desacelerações.
Entre os membros do G20, o Brasil (de 4,1% para 3,6%), Índia (2,2% para 1,1%) e Estados Unidos (de 2,2% para 1,9%) foram os países que mais contribuíram para a inflação do grupo passar de 2,4% em abril para 2,1% em maio.

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