Informativo eletrônico - Edição 2194 Quinta-Feira, 06 de julho de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Indicador Antecedente de Emprego registra nova queda em junho
  • Markit: PMI composto recua em junho
Economia Internacional
  • OCDE: PIB dos países membros desacelera no primeiro trimestre

Dados da Economia Brasileira



FGV: Indicador Antecedente de Emprego registra nova queda em junho

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje pela manhã (06/07) o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) referente ao mês de junho. No sexto mês do ano o IAEmp recuou 2,4%, passando de 99,3 para 96,9 pontos. O indicador apresentou sua segunda queda seguida pela primeira vez no ano, fazendo com que suas médias móveis recuassem 1,2 pontos e sinalize desaceleração no ritmo de recuperação do mercado de trabalho.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), por sua vez, divulgado na mesma publicação, registrou em junho queda de 0,7%, passando de 97,3 para 96,6 pontos. Vale ressaltar que no ano de 2017 o indicador já recuou 7,0 pontos.



Por fim, o documento ainda afirma que o aumento da incerteza econômica está reduzindo as expectativas quanto à contratação futura, que já é refletida na queda do ímpeto de contratação nos próximos três meses pela indústria. Afirma também que o ICD ocorre de forma consistente com os recuos recentes da taxa de desemprego, sinalizando que o mercado de trabalho já teria passado pelo fundo do poço.


Markit: PMI composto recua em junho

O Instituto Markit divulgou ontem (05/07) o seu Índice Gerente de Compras (PMI) composto do Brasil referente ao mês de junho. De acordo com a publicação, em junho o indicador recuou em relação ao mês anterior, passando de 50,4 para 48,5 pontos, já levando em consideração os ajustes sazonais.

O PMI de serviços, por sua vez, caiu de 49,2 para 47,4 pontos, sendo esta a segunda contração mensal seguida do setor. Das seis categorias de atividade cobertas pela pesquisa, quatro apresentaram queda, exceto a de Intermediação Financeira e a de Correios e Telecomunicações.

Por sua vez, na última segunda-feira (03/07) a Markit divulgou PMI industrial, que apresentou recuo de 52,0 para 50,5 pontos. Vale ressaltar que, apesar do índice ter recuado, o setor industrial permaneceu em expansão (dado que o índice ficou acima dos 50,0 pontos) no mês de junho.

Finalizando, o relatório ainda afirma que em junho o crescimento econômico brasileiro foi interrompido, entre outros motivos, pela desaceleração na provisão de serviços, que é o setor dominante do Brasil, além de alguns contratempos no setor industrial, que teve aumentos menores em seus volumes de pedidos.

OCDE: PIB dos países membros desacelera no primeiro trimestre

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou hoje (06/07) o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) para seus países membros, referente ao primeiro trimestre de 2017. Após crescer em 0,7% no último trimestre de 2016, o crescimento do grupo desacelerou para 0,5% nesta leitura.



Pela ótica da demanda, o consumo privado e a formação bruta de capital fixo exerceram forte influência no resultado trimestral, ambos contribuindo em 0,2p.p. Por sua vez, o consumo do governo bem como a formação de estoques apresentou insignificância para o desempenho do PIB, com contribuição neutra. Com isso, a balança comercial teve contribuição positiva em 0,1p.p.

Na abertura entre os países membros do G7, três países apresentaram aceleração marginal no produto trimestral, a saber: Canadá (0,7% para 0,9%); Alemanha (0,4% para 0,6%); Itália (0,3% para 0,4%). Entre os que diminuíram seu ritmo de expansão na passagem de período estão Reino Unido, com forte redução de 0,7% para 0,2%, e Estados Unidos, de 0,5% para 0,4%. Já França e Japão, em 0,5% e 0,3%, respectivamente, mostraram a mesma taxa do trimestre anterior.



Por fim, outros países membros da OCDE e que merecem destaque na atual leitura, Coréia do Sul, ao passar de 0,5% para 1,1%, e Portugal, de 0,7% para 1,0%, aceleraram no período. Austrália e Turquia, por outro lado, desaceleraram fortemente no período, de 1,1% para 0,3% e de 3,4% para 1,4%, respectivamente.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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