Informativo eletrônico - Edição 2196 Segunda-Feira, 10 de julho de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado reduz projeção para IPCA e Selic de 2017
Economia Internacional
  • OCDE: Indicador antecedente da área da OCDE permanece estável pelo quinto mês seguido
  • EUA: Taxa de desemprego sobe para 4,4%

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira





Focus: Mercado reduz projeção para IPCA e Selic de 2017

Na manhã desta segunda-feira (10/07) o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou seu Boletim Focus - relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. No relatório atual o mercado rebaixou a projeção para o PIB de 2017 de 0,39% para 0,34%. Já para o próximo ano as projeções permaneceram em 2,00%, após seis semanas seguidas de queda.

Quanto ao IPCA de 2017, o mercado revisou para baixo suas expectativas pela sexta leitura seguida, passando de 3,46% para 3,38%. Para 2018 também foi verificado revisão baixista, embora de forma moderada, passando de 4,25% para 4,24%.

A taxa Selic, por sua vez, apresentou queda em suas projeções pela primeira vez após doze semanas seguidas de manutenção em 8,50%, tendo atingido 8,25% neste boletim. Uma queda também foi observada para 2018, passando de 8,25% para 8,00%. Quanto a taxa de câmbio, os R$/US$ 3,35 para 2017 apontados na semana passada permaneceram nesta leitura, enquanto que para 2018, houve aumento de R$/US$ 3,40 para R$/US$ 3,45.


No que tange o setor externo, a mediana das projeções para o superávit da balança comercial em 2017 apresentou sua terceira semana seguida de alta, passando de US$ 58,75 bilhões para US$ 59,50 bilhões. Quanto ao superávit esperado de 2018, o mercado também revisou para cima, de US$ 46,00 bilhões para US$ 46,50 bilhões. Com isso, o déficit em conta corrente sofreu queda tanto para este ano, quanto para o ano que vem, de US$ 22,00 bilhões para US$ 21,65 bilhões e de US$ 33,80 bilhões para US$ 33,50 bilhões, respectivamente.

Por fim, o crescimento projetado para a produção industrial de 2017 voltou a aumentar pela segunda semana seguida, atingindo 0,84% ante 0,66%. Em relação ao crescimento para o ano que vem, a taxa foi mantida em 2,30% neste boletim.



OCDE: Indicador antecedente brasileiro segue apontando expansão econômica

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou hoje pela manhã (10/07) os seus indicadores antecedentes compostos (CLIs, na sigla em inglês). No relatório atual, referente ao mês de maio, o impulso de crescimento da atividade econômica para os próximos meses frente permaneceu mais uma vez inalterado, tendo o índice da OECD como um todo ficado estável nos 100.0 pontos, resultado que se repete desde janeiro. Leituras acima de 100,0 indicam que o crescimento econômico estará em tendência positiva.

Na abertura por países e regiões, as avaliações não mudaram no Japão (100.1), no Canadá (100.5) e Zona do Euro como um todo (100.4). Nos Estados Unidos (99.6) sinais apontam o surgimento de queda no crescimento, o mesmo fenômeno ocorre no Reino Unido (99.6) e na Itália (100.0). Já o CLI da Alemanha (100.8) segue apontando impulso de crescimento, assim a França (100.7).


Por fim, em se tratando das economias emergentes, o CLI continua a apontar forte impulso no crescimento do Brasil (102.3) e Rússia (100.9). Por sua vez, Índia (99.6) e a China (99.4) devem mostrar menor crescimento.

EUA: Taxa de desemprego sobe para 4,4%

O Bureau of Labor Statistics (BLS) dos Estados Unidos divulgou na última sexta-feira (07/07) a taxa de desemprego referente ao mês de junho. Pela primeira vez no ano a taxa de desemprego na série ajustada sazonalmente subiu, passando de 4,3% de maio (menor taxa desde fevereiro de 2001) para 4,4% neste mês.


O aumento na taxa de desemprego deste mês é atribuído ao maior contingente de pessoas desempregadas. A despeito de ter registrado um aumento no número de empregados, chegando a 153,2 milhões de pessoas ante 152,9 milhões de maio, o número de desempregados também registrou avanço, passando de 6,9 milhões para 7,0 milhões.

No que se refere a criação de postos de trabalho, o relatório da BLS registrou 222 mil criações, acima das expectativas de mercado, em 178 mil. Entre as gerações de emprego, 187 mil foram criadas no setor privado, com destaque para o setor de serviços, que absorveu 162 mil criações ante 25 mil do setor industrial.

Semana passada, o Instituto ADP registrou 158 mil criações de emprego no setor privado, com destaque para a total absorção pelo setor de serviços, enquanto o setor industrial se manteve estável na passagem mensal.


Por fim, no que tange aos salários do trabalhador americano, o rendimento médio por hora cresceu novamente em relação ao mês anterior, em 0,2%. Na comparação com junho de 2016, o crescimento verificado ficou em 2,5%.



Macro Visão é uma publicação da:
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Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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