Informativo eletrônico - Edição 2202 Terça-Feira, 18 de julho de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • CAGED: Criação de 9.821 vagas de emprego em junho
  • FGV: PIB estimado pela FGV recua 0,90% em maio
Economia Internacional
  • Zona do Euro: Inflação desacelera em junho
  • ZEW: Sentimento econômico recua em julho

Dados da Economia Brasileira





CAGED: Criação de 9.821 vagas de emprego em junho

O Ministério do Trabalho divulgou ontem (17/07) o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que contém os resultados do Mercado de Trabalho referente ao mês de junho. No mês em questão houve geração liquida de 9.821 vagas de emprego (saldo entre admissões e demissões), uma variação de 0,03% no nível de empregos formais no país. Quanto ao acumulado do ano, o saldo é positivo em 67.358 vagas.


No que diz respeito a Industria da transformação brasileira, houve queda de 0,11% em junho na comparação com maio, com o fechamento de 7.887 vagas. Na abertura por setores, os principais destaques negativos foram nos setores calçados (-2.929 vagas); produtos de minerais não metálicos (-2.615 vagas) e mecânica (-1.687 vagas). Já os principais resultados positivos ficaram por conta dos setores de alimentos, bebidas e álcool (+3.772 vagas), têxtil e vestuário (+1.376 vagas) e químicos e farmacêuticos (+735 vagas).

Em 2017 o saldo acumulado na indústria de transformação é positivo, com a abertura de 27.775 vagas, um crescimento de 0,38% no nível de emprego. No acumulado em 12 meses, a variação da indústria de transformação ficou negativa em 2,11%, com o fechamento de 157.316 vagas no período.


Com relação ao desempenho do estado de São Paulo, em junho deste ano foi registrado saldo positivo de empregos, com a criação líquida de 983 postos de trabalho, um crescimento de 0,01% no nível de emprego na comparação com o mês anterior.

A indústria de transformação paulista registrou fechamento de 6.179 vagas no mês. Como principais destaques negativos estão os setores de: metalúrgica (-1.271 vagas); mecânica (-998 vagas) e papel e gráfica (-938 vagas), enquanto os únicos resultados positivos do mês de junho ficaram por conta do setor têxtil e vestiário (+158 vagas).

No ano de 2017, até o momento foram abertas o total de 22.141 vagas na indústria de transformação paulista, número que representa uma alta de 0,92% no nível de emprego.



FGV: PIB estimado pela FGV recua 0,90% em maio

Hoje (18/07), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou seu Monitor Mensal do PIB referente ao mês de maio. Este indicador, estimado mensalmente, serve como antecipação do PIB trimestral divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma vez que utiliza a mesma metodologia.

De acordo com a publicação, o PIB retraiu 0,90% em relação a abril, na série sem influências sazonais. No mês anterior, o PIB havia crescido 0,50%, ao passo que na comparação com maio de 2016, o indicador mostrou alta de 0,70%. A taxa acumulada em 12 meses, por sua vez, manteve sua trajetória de desaceleração de queda iniciada em junho de 2016, ao passar de -2,06% para -1,66%.



Na abertura pela ótica da demanda, apenas o componente de formação bruta de capital fixo exercendo influência positiva, embora tenha desacelerado de 0,35% para 0,27%. O Consumo das famílias (2,23% para -1,73%) e consumo do governo (7,42% para -6,27%) reverteram expansão apresentada em abril. No que tange o setor externo, ambos componentes caíram na passagem mensal, com a forte queda das exportações (-19,42% ante -2,44% de abril) sendo ligeiramente compensada pela queda nas importações (-6,76% ante 4,35%).



A abertura pelo lado da oferta, por sua vez, o setor agropecuário apresentou a terceira retração seguida em relação ao mês anterior, passando de -0,72% para -4,22%. Serviços também caiu na atual leitura, em 1,14% ante avanço de 1,54%, com o segmento de comércio apresentando expressivo resultado negativo (-9,61%). Em sentido oposto, o setor industrial cresceu 0,23% ante queda de 0,38% verificada em abril.





Zona do Euro: Inflação desacelera em junho

Na manhã de ontem (17/07) o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou o resultado final do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Europa. A inflação acumulada em doze meses até junho atingiu o patamar de 1,3%, ligeiramente inferior à registrada em maio (1,4%). No mesmo período em 2016, a inflação estava em 0,1%. Por sua vez a inflação em doze meses na União Europeia ficou em 1,4%, também ligeiramente inferior à do mês anterior (1,6%).



Quando excluídos os itens mais voláteis, como Energia, o núcleo da inflação de junho na Zona do Euro ficou em 1,2%. O preço dos Alimentos, Álcool e Tabaco cresceram 1,1%. Já a Energia registrou alta de 1,9% no período e os Serviços avançaram 1,6%.



Por fim, no que diz respeito a inflação por países, no que diz respeito as maiores economias da Zona do Euro, a Alemanha registrou alta de 1,5%, enquanto na França a inflação foi de 0,8%. Já a Itália registrou 1,2%, enquanto na Espanha a inflação foi de 1,6%.


ZEW: Sentimento econômico recua em julho

O instituto alemão ZEW divulgou hoje (18/07) seu Índice de Sentimento Econômico da Alemanha referente ao mês de julho. De acordo com a publicação, o índice registrou queda de 1,1 pontos, passando assim de 18,6 em junho para 17,5 pontos neste mês de referência. Assim, o indicador permanece abaixo da média histórica de 23,8 pontos.



A avaliação da situação econômica atual, no mesmo sentido, recuou em relação ao mês anterior, chegando a 86,4 pontos ante 88,0 pontos registrados em junho. Na leitura anterior, o índice havia atingido o maior patamar desde julho de 2011. Assim, o declínio mensal deve ser visto como um arrefecimento do expressivo resultado do mês passado, o que mantém a perspectiva positiva para a economia alemã nos próximos seis meses.

A publicação ainda traz que o bom desempenho do indicador para a Alemanha é refletido nos resultados obtidos para a Zona do Euro. Apesar do índice referente às expectativas da região ter caído em 2,1 pontos, chegando assim a 35,6 pontos, o indicador que mensura a situação atual da economia manteve sua trajetória ascendente iniciada em novembro de 2016, crescendo 8,2 pontos em relação a junho e atingindo o nível mais alto desde janeiro de 2008, em 28,7 pontos.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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