Informativo eletrônico - Edição 2203 Quarta-Feira, 19 de julho de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Indicadores antecedente da economia brasileira recua em junho
Economia Internacional
  • Reino Unido: Inflação do consumidor desacelera em junho

Dados da Economia Brasileira





FGV: Indicadores antecedente da economia brasileira recua em junho

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o The Conference Board divulgaram ontem (18/07) o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) referente ao mês de junho. Na passagem de maio para junho o indicador recuou 1,0%, alcançando o patamar de 106.5 pontos, ante 107.6 pontos em maio. Entre os oito componentes do indicador, cinco contribuíram para sua queda, sendo estes: os Índices de Expectativas do Setor de Serviços (-5,7%), da Indústria (-3,8%), do Consumidor (-3,1%), o Índice de Termos de Troca (-1,0%) e o Índice de produção física de bens de consumo duráveis (-0,6%).

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, registrou alta de 0,7% na passagem do quinto para o sexto mês, indo de 98.2 para 98.9 pontos. Vale ressaltar que as variações do ICCE permaneceram no terreno positivo pelo quinto mês consecutivo.

O Indicador Antecedente Composto da Economia é composto por oito componentes econômicos que medem a atividade da mesma no país. Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. Um índice composto que agrega indicadores individuais filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.


Reino Unido: Inflação do consumidor desacelera em junho

Na última terça-feira (18/07), o Departamento de Estatística Nacional (Office for National Statistics – ONS) divulgou os resultados para Índice de Preços ao Consumidor (CPI) britânico referente ao mês de junho. De acordo com a publicação, a variação acumulada nos últimos doze meses desacelerou para 2,6%, ante 2,9% registrados em maio. Esta é a primeira redução desde outubro de 2016. Similarmente, o CPIH (que incluí gastos com habitação) apresentou sua primeira queda desde abril de 2016, passando de 2,7% de maio para 2,6%.


Na abertura entre os grupos componentes, a descompressão da inflação na passagem mensal é atribuída principalmente ao grupo de transportes (com -0,12p.p. de contribuição), influenciada pela deflação dos preços de combustível para automóveis. Da mesma maneira, os preços de bens e serviços recreativos e culturais (-0,09p.p.) exerceram a mesma contribuição negativa para a inflação de junho. Por outro lado, os grupos de alimentos e bebidas, móveis e restaurantes e hotelaria apresentaram as maiores taxas anuais desde junho de 2013. No entanto, não o suficiente para compensar a influência baixista dos itens mencionados anteriormente.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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