IBGE: IPCA-15 registra deflação em julho
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (20/07) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) referente ao mês de julho. O índice apresentou deflação em 0,18% (pela primeira vez desde agosto de 2010), após variar em 0,16% no mês passado. Em julho de 2016, a inflação registrada foi de 0,54%.
Assim, a taxa acumulada no ano de 2017 caiu de 1,62% de junho para 1,44% neste mês de referência, enquanto a taxa era de 5,19% no mesmo período em 2016, esta. No acumulado nos últimos 12 meses, o índice recuou para 2,78%. O núcleo da inflação, que exclui preços voláteis como alimentos e energia, também diminuiu ao passar de 4,47% para 4,23%.
Na abertura entre as classes de despesa, os grupos de alimentação e transportes foram os grandes responsáveis pela variação negativa dos preços na passagem mensal, uma vez que aceleraram seu ritmo de deflação de 0,47% para 0,55% e de 0,10% para 0,64%, respectivamente. Juntos, contribuíram em -0,25 p.p. na atual leitura. No mesmo sentido, Artigos de residência também registrou taxa negativa, de -0,55% ante 0,15% de junho. Por fim, cabe ressaltar que apenas dois das nove classes de despesa componentes aceleram no período: Despesas pessoais (de 0,26% para 0,31%) e Educação (de 0,03% para 0,08%).
Das onze regiões metropolitanas analisadas, dez apresentaram deflação em julho. Entre elas ficaram São Paulo (de 0,20% para -0,29%), Rio de Janeiro (de 0,17% para -0,13%) e Belo Horizonte (de -0,21% para -0,05%), as três regiões de maiores pesos na mensuração. Única região a ter variação positiva na leitura mensal, Curitiba praticamente se manteve estável no mês, com apenas 0,01%.
FGV: Prévia da Confiança industrial registra alta de 1,3% em julho
Foi divulgado na manhã de hoje (20/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) referente ao mês de julho. Na publicação divulgado, o índice cresceu 1,3% na comparação com junho, subindo de 89,5 para 90,7 pontos, já ajustado sazonalmente. O aumento apresentado é insuficiente para recuperar a perda de confiança ocorrida no mês anterior (-3,0%) e mantém a média móvel trimestral do índice em queda pelo segundo mês seguido.
No que diz respeito aos dois subíndices, o Índice da Situação atual (ISA) apresentou alta de 1,6% e atingiu ao patamar de 88,4 pontos, ante 87,0 pontos apresentado no mês anterior. Quanto ao Índice de Expectativa (IE), o crescimento foi de 1,3%, passando de 92,1 para 93,3 pontos em julho.
Por fim, quanto o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), o resultado preliminar indica alta de 0,7 p.p. subindo para 74,9% ante 74,2% no mês anterior.
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