
IBGE: Taxa de desemprego recua em junho
Hoje (28/07), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da PNAD Contínua referente ao trimestre encerrado em junho. Após ter recuado nas duas últimas leituras, a taxa de desemprego nacional voltou a cair em relação ao trimestre encerrado em maio, ao passar de 13,3% para 13,0%, ficando abaixo da mediana das expectativas de mercado, em 13,3%. Na série ajustada sazonalmente pelo Depecon/Fiesp, a taxa caiu de 12,9% para 12,8%. No mesmo trimestre de 2016, a taxa de desemprego foi de 11,3%.

Na comparação contra o trimestre encerrado em maio, a população desocupada seguiu caindo ao passar de 13,8 milhões para 13,5 milhões, contribuindo para a redução da taxa de desemprego. Ao mesmo tempo, outro fator influenciador foi o aumento na força de trabalho, chegando a 103,7 milhões ante 103,6 milhões de março. No mesmo trimestre no ano de 2016, a população desocupada era de 11,6 milhões, enquanto que haviam 102,4 milhões de pessoas na força de trabalho.
Por fim, o rendimento médio real habitual, no entanto, caiu em relação a maio, após permanecer estável na última leitura, chegando a R$ 2.104,00 ante R$ 2,116,00. No segundo trimestre de 2016, o rendimento médio registrado foi de R$ 2.043,00.
FGV: IGP-M segue em deflação pelo quarto mês seguido
Na manhã de hoje (28/07) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o seu Índice Geral de Preços (IGP-M) referente ao mês de julho. O IGP-M de julho recuou 0,72% no mês após já ter caído 0,67% em junho. No mesmo período em 2016 o resultado foi de 0,18%. Em 12 meses o índice registrou deflação de 1,66%, já a variação acumulada em 2017 até o sétimo mês é de -2,65%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou deflação de 1,16%, menor que a taxa de junho (-1,22%). Quanto a abertura por origem de processamento, tanto produtos agropecuários como produtos industriais registraram variações negativas em julho, com o primeiro apresentando queda de 2,60% e o segundo de 0,66%. No acumulado do ano os produtos agropecuários variaram -13,45% e em doze meses registraram -17,23%, por sua vez os produtos industriais variaram -2,00% e 1,03%, respectivamente.

Já na abertura do IPA estágios de processamento, a deflação dos Bens Finais passou de 0,16% para 1,37%, Bens Intermediários de -0,29% para -0,76% e Matérias-Primas Brutas de -3,63% para -1,37%.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) cresceu 0,04%, após em junho ter registrado deflação de 0,08%. Cinco dentre as oito classes de despesas que compõem o índice registraram avanço dos preços, a saber: Habitação (0,46%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,32%), Educação, Leitura e Recreação (0,67%), Despesas Diversas (0,08%) e Comunicação (0,32%), ao passo que Alimentação (-0,44%) e Transportes (-0,42%) mostraram deflação e Vestuário (0,00%) ficou estável.
Concluindo, o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) apresentou queda no seu nível de preços. Após registrar avanço de 1,36% em junho, no mês atual apresentou alta de 0,22%, com o índice referente a Materiais, Equipamentos e Serviços variando 0,03%, ante 0,02% em junho. Já o índice referente ao custo da Mão de Obra variou 0,37%, inferior aos 2,48% de variação de junho.
FGV: Incerteza na economia registra queda em julho
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã desta sexta-feira (28/07) o seu Índice de Incerteza da Economia (IIE-Br) referente ao mês de julho. No mês o indicador apresentou uma queda de 4,6%, passando de 142,1 para 136,0 pontos. No mês anterior o índice havia registrado uma alta de 11,2%.

O relatório ainda afirma que a queda do IIE-Br em julho de 2017 está relacionada exclusivamente ao componente Mídia, que diminuiu 11,5 pontos no mês e teve uma contribuição de -10,2 pontos para o recuo do índice total. Por outro lado, o IIE-Br Expectativa cresceu 12,9 pontos, contribuindo com 3,3 pontos para o crescimento do indicador agregado de incerteza e o IIE-Br Mercado tendo uma alta de 3,4 pontos com um impacto de 0,4 ponto no IIE-Br.
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