Informativo eletrônico - Edição 2210 Sexta-Feira, 28 de julho de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Taxa de desemprego recua em junho
  • FGV: IGP-M segue em deflação pelo quarto mês seguido
  • FGV: Incerteza na economia registra queda em julho
Economia Internacional
  • Zona do Euro: Sentimento econômico cresce novamente em julho
Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira



IBGE: Taxa de desemprego recua em junho

Hoje (28/07), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da PNAD Contínua referente ao trimestre encerrado em junho. Após ter recuado nas duas últimas leituras, a taxa de desemprego nacional voltou a cair em relação ao trimestre encerrado em maio, ao passar de 13,3% para 13,0%, ficando abaixo da mediana das expectativas de mercado, em 13,3%. Na série ajustada sazonalmente pelo Depecon/Fiesp, a taxa caiu de 12,9% para 12,8%. No mesmo trimestre de 2016, a taxa de desemprego foi de 11,3%.



Na comparação contra o trimestre encerrado em maio, a população desocupada seguiu caindo ao passar de 13,8 milhões para 13,5 milhões, contribuindo para a redução da taxa de desemprego. Ao mesmo tempo, outro fator influenciador foi o aumento na força de trabalho, chegando a 103,7 milhões ante 103,6 milhões de março. No mesmo trimestre no ano de 2016, a população desocupada era de 11,6 milhões, enquanto que haviam 102,4 milhões de pessoas na força de trabalho.

Por fim, o rendimento médio real habitual, no entanto, caiu em relação a maio, após permanecer estável na última leitura, chegando a R$ 2.104,00 ante R$ 2,116,00. No segundo trimestre de 2016, o rendimento médio registrado foi de R$ 2.043,00.

FGV: IGP-M segue em deflação pelo quarto mês seguido

Na manhã de hoje (28/07) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o seu Índice Geral de Preços (IGP-M) referente ao mês de julho. O IGP-M de julho recuou 0,72% no mês após já ter caído 0,67% em junho. No mesmo período em 2016 o resultado foi de 0,18%. Em 12 meses o índice registrou deflação de 1,66%, já a variação acumulada em 2017 até o sétimo mês é de -2,65%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou deflação de 1,16%, menor que a taxa de junho (-1,22%). Quanto a abertura por origem de processamento, tanto produtos agropecuários como produtos industriais registraram variações negativas em julho, com o primeiro apresentando queda de 2,60% e o segundo de 0,66%. No acumulado do ano os produtos agropecuários variaram -13,45% e em doze meses registraram -17,23%, por sua vez os produtos industriais variaram -2,00% e 1,03%, respectivamente.



Já na abertura do IPA estágios de processamento, a deflação dos Bens Finais passou de 0,16% para 1,37%, Bens Intermediários de -0,29% para -0,76% e Matérias-Primas Brutas de -3,63% para -1,37%.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) cresceu 0,04%, após em junho ter registrado deflação de 0,08%. Cinco dentre as oito classes de despesas que compõem o índice registraram avanço dos preços, a saber: Habitação (0,46%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,32%), Educação, Leitura e Recreação (0,67%), Despesas Diversas (0,08%) e Comunicação (0,32%), ao passo que Alimentação (-0,44%) e Transportes (-0,42%) mostraram deflação e Vestuário (0,00%) ficou estável.

Concluindo, o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) apresentou queda no seu nível de preços. Após registrar avanço de 1,36% em junho, no mês atual apresentou alta de 0,22%, com o índice referente a Materiais, Equipamentos e Serviços variando 0,03%, ante 0,02% em junho. Já o índice referente ao custo da Mão de Obra variou 0,37%, inferior aos 2,48% de variação de junho.

FGV: Incerteza na economia registra queda em julho

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã desta sexta-feira (28/07) o seu Índice de Incerteza da Economia (IIE-Br) referente ao mês de julho. No mês o indicador apresentou uma queda de 4,6%, passando de 142,1 para 136,0 pontos. No mês anterior o índice havia registrado uma alta de 11,2%.



O relatório ainda afirma que a queda do IIE-Br em julho de 2017 está relacionada exclusivamente ao componente Mídia, que diminuiu 11,5 pontos no mês e teve uma contribuição de -10,2 pontos para o recuo do índice total. Por outro lado, o IIE-Br Expectativa cresceu 12,9 pontos, contribuindo com 3,3 pontos para o crescimento do indicador agregado de incerteza e o IIE-Br Mercado tendo uma alta de 3,4 pontos com um impacto de 0,4 ponto no IIE-Br.

Zona do Euro: Sentimento econômico cresce novamente em julho

A Comissão Europeia (EU) divulgou hoje (28/07) seu Índice de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator ? ESI) para a Zona do Euro e União Europeia referente ao mês de julho. Após ambas regiões atingirem seus maiores níveis desde agosto de 2007 em junho, o indicador voltou a crescer neste mês de referência. Para a Zona do Euro o crescimento foi mais modesto, passando de 111,1 para 111,2 pontos. Já a União Europeia avançou 0,8 pontos, passando de 111,3 para 121,1 pontos.



Entre os itens analisados, o ESI para a Zona do Euro ficou praticamente estável na passagem mensal, tendo o crescimento dos setores de serviços (+0,8 pontos) e de construção civil (+1,8 pontos) compensados pela perda de momento da confiança do consumidor e do comércio varejista (ambos em -0,4 pontos). A confiança do setor industrial permaneceu inalterado em julho. Para a União Europeia, todos os componentes tiveram o mesmo sentido, com exceção de crescimento observado no setor industrial (+0,5 pontos) e setor de serviços (+1,5 pontos), se diferenciando do desempenho na Zona do Euro.

Entre as quatro grandes potências europeias, apenas a Alemanha aumentou sua pontuação em julho, em 0,6 pontos. Assim, Espanha (-1,0 ponto), França (-0,7 pontos) e Itália (-0,6 pontos) caíram na atual leitura.

Por fim, cabe ressaltar a divulgação do Indicador de Clima de Negócios (Business Climate Indicator ? BCI) nesta manhã, referente também ao mês de julho. O indicador caiu em relação ao mês anterior, chegando a +1,05 pontos ante +1,16 de junho. Este movimento pode ser atribuído às variáveis de encomendas de exportação e de produção passada, que se deterioraram nesta leitura.







Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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