Informativo eletrônico - Edição 2212 Terça-Feira, 01 de agosto de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial volta a crescer no segundo trimestre
Economia Internacional
  • Zona do Euro: PIB acelera no segundo trimestre
  • Zona do Euro: Atividade industrial desacelera em julho

Dados da Economia Brasileira





IBGE: Produção industrial volta a crescer no segundo trimestre

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (01/08) a sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referente ao mês de junho e, consequentemente, o fechamento do segundo trimestre de 2017. Na série livre de influências sazonais, a produção industrial ficou estável (0,0%) em relação a maio, quando havia registrado expansão de 1,2%. O resultado efetivo veio em linha com as projeções do Depecon/Fiesp (em -0,1%) e da mediana do mercado (em -0,2%). Assim, no acumulado do ano a produção do setor avançou 0,5%, enquanto que para o acumulado nos últimos 12 meses a queda desacelerou de -2,4% para -1,9%.



Na abertura entre os dois grandes setores industriais, a Indústria de Transformação sofreu ligeira queda de 0,2% em relação ao mês anterior, após ter crescido em 1,6% na última leitura. Já o setor extrativista apresentou aceleração na comparação marginal, passando de 0,3% para 1,3%.

Com isso, o fechamento do segundo trimestre de 2017 registrou uma pequena desaceleração em relação ao primeiro trimestre do ano, ao passo que teve 0,9% de expansão ante 1,1%. Este movimento reflete forte recuo da Indústria Extrativa, passando de 1,9% para -1,7% nesta leitura. Esta queda compensou a aceleração da Indústria de Transformação, que, por sua vez, passou de 0,8% do primeiro trimestre para 1,4%.



Na abertura entre as atividades industriais, apenas 8 das 25 atividades cresceram na comparação frente a maio, enquanto que 3 ficaram estáveis no período. Alimentos (em 4,5% ante 3,1%), Máquinas e Equipamentos (2,0% em junho e em maio) e Móveis (1,5% ante 0,1%) merecem destaque pelo bom desempenho no mês. Por outro lado, Produtos Farmacêuticos (de -7,2% para -9,2%) e Outros Equipamentos de Transportes (de -1,1% para -6,8%) foram os destaques negativos. Abaixo, a variação acumulada no ano de cada atividade.


Por fim, das quatro categorias de uso, o resultado mensal teve bens de consumo tanto duráveis (-6,0% ante 6,5% de maio) como não duráveis (-0,5% ante 0,9%) com desempenho negativo. Já bens de capital e bens intermediários desaceleraram no período, de 3,8% para 0,3% e de 0,5% para 0,1%, respectivamente. Assim, as variações do primeiro semestre ficam explicitadas no gráfico abaixo.

Zona do Euro: PIB acelera no segundo trimestre

Hoje pela manhã (01/08) a Eurostat divulgou a prévia do PIB da Zona do Euro e da União Europeia referente ao segundo trimestre de 2017. Na comparação com o trimestre anterior, foi verificado crescimento no PIB de 0,6% tanto da Zona do Euro quanto na União Europeia, já levando em consideração os ajustes sazonais. No primeiro trimestre do ano houve um crescimento de 0,5% em ambas as regiões.



Na comparação com o mesmo período do ano de 2016, foi estimado um crescimento de 2,1% na Zona do Euro e de 2,2% na União Europeia.

Zona do Euro: Atividade industrial desacelera em julho

O Instituto Markit divulgou na manhã desta terça-feira (01/08) o Índice de Gerência de Compras (PMI) da Industria da Zona do Euro referente ao mês de julho. No início do terceiro trimestre do ano o crescimento do setor industrial na região apresentou uma ligeira desaceleração ao passar de 57,4 pontos em junho para 56,6 pontos em julho. Vale que o resultado registrado em junho foi a máxima em 74 meses.



Apesar da ligeira queda do índice, as perspectivas para o setor manufatureiro seguem positivas. O otimismo das empresas no que diz respeito aos volumes de produção apresentou apenas uma ligeira queda na comparação com o recorde da série registrado em junho, com quase todos os países da Zona do Euro com um grau de otimismo relativamente forte.

Com relação aos empregos, ocorreu aumento em todos os países estudados, influenciados pelo forte aumento na Áustria, nos Países Baixos e na Alemanha. Ocorreu crescimento também na França e Espanha, onde o primeiro apresentou a maior taxa de crescimento em quase 17 anos.

Concluindo, dentre as maiores economias do bloco, a Alemanha registrou 58,1 pontos, a França 54,9 pontos, a Itália 55,1 pontos e a Espanha 54,0 pontos. O maior resultado ficou por conta da Áustria (60,0 pontos), seguido pelos Países Baixos (58,9 pontos), no outro extremo mais uma vez se encontra a Grécia com 50,5 pontos.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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