
IBGE: Produção industrial volta a crescer no segundo trimestre
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (01/08) a sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referente ao mês de junho e, consequentemente, o fechamento do segundo trimestre de 2017. Na série livre de influências sazonais, a produção industrial ficou estável (0,0%) em relação a maio, quando havia registrado expansão de 1,2%. O resultado efetivo veio em linha com as projeções do Depecon/Fiesp (em -0,1%) e da mediana do mercado (em -0,2%). Assim, no acumulado do ano a produção do setor avançou 0,5%, enquanto que para o acumulado nos últimos 12 meses a queda desacelerou de -2,4% para -1,9%.

Na abertura entre os dois grandes setores industriais, a Indústria de Transformação sofreu ligeira queda de 0,2% em relação ao mês anterior, após ter crescido em 1,6% na última leitura. Já o setor extrativista apresentou aceleração na comparação marginal, passando de 0,3% para 1,3%.
Com isso, o fechamento do segundo trimestre de 2017 registrou uma pequena desaceleração em relação ao primeiro trimestre do ano, ao passo que teve 0,9% de expansão ante 1,1%. Este movimento reflete forte recuo da Indústria Extrativa, passando de 1,9% para -1,7% nesta leitura. Esta queda compensou a aceleração da Indústria de Transformação, que, por sua vez, passou de 0,8% do primeiro trimestre para 1,4%.

Na abertura entre as atividades industriais, apenas 8 das 25 atividades cresceram na comparação frente a maio, enquanto que 3 ficaram estáveis no período. Alimentos (em 4,5% ante 3,1%), Máquinas e Equipamentos (2,0% em junho e em maio) e Móveis (1,5% ante 0,1%) merecem destaque pelo bom desempenho no mês. Por outro lado, Produtos Farmacêuticos (de -7,2% para -9,2%) e Outros Equipamentos de Transportes (de -1,1% para -6,8%) foram os destaques negativos. Abaixo, a variação acumulada no ano de cada atividade.
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Por fim, das quatro categorias de uso, o resultado mensal teve bens de consumo tanto duráveis (-6,0% ante 6,5% de maio) como não duráveis (-0,5% ante 0,9%) com desempenho negativo. Já bens de capital e bens intermediários desaceleraram no período, de 3,8% para 0,3% e de 0,5% para 0,1%, respectivamente. Assim, as variações do primeiro semestre ficam explicitadas no gráfico abaixo.

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