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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

• Focus: Mercado segue aumentando projeção para IPCA
• Anfavea: Produção de veículos volta a crescer em julho

• EUA: Taxa de desemprego cai para 4,3%
• Zona do Euro: Confiança do investidor recua em agosto

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira

Focus: Mercado segue aumentando projeção para IPCA

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou na manhã de hoje (07/08) o seu Boletim Focus - relatório semanal que faz levantamento da mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Nessa semana mercado manteve a projeção para o PIB de 2017 pela quarta semana seguida em 0,34%. Para o ano de 2018, as projeções permaneceram em 2,00%.


Por sua vez, o mercado elevou de 3,40% para 3,45% as expectativas de IPCA para esse ano, a terceira alta consecutiva. Para o ano de 2018 as expectativas seguem em 4,20% pela terceira semana.


No que diz respeito a taxa Selic, após duas semanas no patamar de 8,00%, a taxa esperada diminuiu para 7,50%. As expectativas para o próximo ano também caíram, passando de 7,75% para 7,50%. Quanto a taxa de câmbio, as projeções para este ano ficaram em R$/US$ 3,25, já para o próximo ano variaram de R$/US$ 3,43 para R$/US$ 3,40.


As projeções para o setor externo, por sua vez, mostram que o superávit da balança comercial atingirá US$ 60,00 bilhões. Quanto ao superávit esperado para 2018, o mercado aumento de US$ 45,00 bilhões para US$ 47,61 bilhões. Já as expectativas para o déficit em conta corrente no ano de 2017 permaneceram em US$ 20,00 bilhões e US$ 33,10 bilhões para 2018.

Concluindo, o crescimento projetado para a produção industrial de 2017 diminuiu ao passar de 0,83% para 0,81%. Já para o próximo ano recuou de 2,22% para 2,06%.



Anfavea: Produção de veículos volta a crescer em julho

Na última sexta-feira (07/08) a ANFAVEA divulgou os resultados da produção de veículos referente ao mês de julho. No mês a produção total registrou alta de 1,2% em relação ao mês anterior, quando havia recuado 7,1%, já levando em consideração os ajustes sazonais.



No que diz respeito aos resultados por categorias, a produção de automóveis variou de -7,8% em junho para 0,2% em julho, os Comerciais leves passaram de uma contração de 5,2% para uma alta de 8,0%, e a produção de Caminhões variou de -5,8% para 5,0%. As Máquinas Agrícolas registraram queda, variando de 2,2% para -8,1%, enquanto a produção de ônibus mantem os resultados positivos vistos em junho, passando de uma variação de 7,0% para 12,0% no mês de julho.

EUA: Taxa de desemprego cai para 4,3%

O Departamento de Estatística Trabalhista (Bureau of Labor Statistics - BLS) divulgou na última sexta-feira (04/08) seu relatório de contratações e desemprego referente ao mês de julho. Com a criação de 209.000 novos postos de trabalho (acima das projeções de mercado, em 180.000), a taxa de desemprego americana voltou a cair, para 4,3% ante 4,4% de junho.



A queda da taxa de desemprego é atribuída ao aumento da população na força de trabalho, que elevou a taxa de participação pelo segundo mês consecutivo, atingindo 62,9%. Este aumento compensou o ligeiro aumento da população desocupada em julho, que passou de 6,977 milhões para 6,981 milhões de pessoas.

Dos 209.000 postos de trabalho criados registrados pelo BLS, 205.000 foram no setor privado. Na abertura entre os setores, o setor industrial teve 22.000 gerações de emprego, enquanto o setor de serviços gerou 183.000. Este resultado geral para o setor privado ficou acima do registrado na última quarta-feira (02/08) pelo Instituto ADP, em 178.000. Da mesma forma, a criação de postos de trabalho ficou concentrado no setor de serviços (em 174.000), tendo o setor industrial apresentado ligeiro aumento (em apenas 4.000).



Por fim, a taxa de crescimento do rendimento do trabalhador americano em comparação ao mesmo mês do ano de 2016 permaneceu estável na passagem mensal, em 2,5%.

Zona do Euro: Confiança do investidor recua em agosto

Hoje (07/08), o Instituto Sentix divulgou seu indicador de Confiança do Investidor referente ao mês de agosto. O índice registrou queda em relação ao mês anterior, ao passar de 28,3 pontos para 27,7 pontos. Vale lembrar que em junho o indicador teve a maior pontuação desde julho de 2007, em 28,4 pontos, o que demonstra o alto patamar histórico da pontuação registrada em agosto.


Na abertura entre seus componentes, a maior contribuição para o resultado baixista de agosto foi do Índice das Expectativas, que também caiu pelo segundo mês seguido, atingindo 16,0 pontos ante 19,8 pontos em julho. No entanto, a forte queda das expectativas foi parcialmente compensada pelo bom desempenho do Índice de Situação Atual que, ao subir para 40,0 pontos (maior valor desde novembro de 2007) registrou sua oitava leitura seguida de avanço, a segunda maior sequência altista desde 2001.

A publicação destaca o desempenho de alguns países. Entre eles, Alemanha caiu para 33,2 pontos ante 37,5 de julho e perdeu o ritmo alcançado em junho, quando atingiu a maior pontuação da série histórica em 39,2 pontos. Da mesma forma, Áustria permaneceu estável 35,4 pontos na passagem mensal e arrefeceu o boom de junho. Já a Suíça sofreu forte queda, de 29,4 para 20,1 pontos.

Entre alguns países de fora da Zona do Euro, Estados Unidos registrou o menor índice desde maio de 2016, em 14,1 pontos, com forte queda nas expectativas (em -4,3 pontos). A região da América Latina também caiu em agosto, de -1,1 para -1,6 pontos.