Informativo eletrônico - Edição 2217Terça-Feira, 08 de agosto de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial de São Paulo avança no segundo trimestre
  • FGV: IGP-DI continua apresentando deflação
  • FGV: Indicador Antecedente de Emprego volta a crescer

Dados da Economia Brasileira





IBGE: Produção industrial de São Paulo avança no segundo trimestre

Na manhã de hoje (09/05) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Produção Industrial Mensal Regional (PIM-Regional) referente ao mês de junho. A estabilidade (0,0%) da indústria nacional no sexto mês do ano reflete o avanço de 9 das 14 localidades pesquisadas.

No mês em questão, os destaques positivos ficaram por conta do Rio de Janeiro, que registrou alta de 3,1%, seguido por Amazonas (2,8%) e Pernambuco (1,7%). Já os destaques negativos ficaram por conta da região da Bahia (-10,0%), Região Nordeste (-4,0%) e o Rio Grande do Sul (-1,1%), já considerando os ajustes sazonais em todas as regiões.

No que diz respeito especificamente a indústria de São Paulo, em junho produção apresentou alta de 0,8%, frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo período de 2016, a produção teve alta de 3,0%, ao passo que no acumulado do ano contraiu 0,1% e nos últimos 12 meses a queda chega a 1,2%.


Por fim, quanto ao resultado trimestral, após avançar 0,7% no primeiro trimestre, a indústria paulista mostrou alta de 2,3% no segundo trimestre do ano, avanço duplo que não ocorria desde os primeiros dois meses de 2013.




FGV: IGP-DI continua apresentando deflação

Hoje (08/08), o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) referente a julho foi divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador apresentou deflação pelo quinto mês seguido ao recuar 0,30%, ainda acima da mediana das expectativas de mercado (-0,45%) e de julho de 2016 (-0,39%). Com isso, o índice acumulado no ano de 2017 chegou a uma deflação de 2,87% e a taxa acumulada nos últimos doze meses passou para -1,42%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) recuou pela sexta leitura seguida (de -1,53% para -0,67%). O indicador registrou queda de 4,19% nos últimos doze meses. Na abertura entre a origem de processamento, os produtos agrícolas apresentaram sua décima taxa de deflação seguida (-1,42% ante -2,88%), ao passo que produtos industriais apresentou sua quinta deflação seguida (-0,41% ante -1,06%). As taxas acumuladas em doze meses dos dois índices atingiram -16,70% e 0,98%, respectivamente.



Já pela abertura entre os estágios de processamento do IPA, os Bens Finais (de -0,88% para -1,36%) e Bens Intermediários (de -0,50% para -0,80%) mostraram maior deflação. Por outro lado, Matérias Primas Brutas reverteu a forte deflação apresentada de junho (de -3,60 para 0,42%).

No que se refere ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC), após registrar deflação mensal pela primeira vez desde julho de 2013, o indicador voltou a variar positivamente, em 0,38%. A sua taxa acumulada nos últimos doze meses cresceu ligeiramente (de 3,44% para 3,45%). Na abertura entre os grupos componentes, Habitação exerceu a principal contribuição ao passar de -0,74% em junho para 1,15%. Da mesma forma, Transportes e Comunicação aceleraram no período, de -0,53% para 0,40% e de -0,10% para 0,58%, respectivamente, e contribuíram positivamente para a leitura de julho.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) mostrou descompressão, passando de uma taxa de 0,93% para 0,30%. O componente de Mão de Obra desacelerou de 1,70% para 0,49% neste mês, enquanto Materiais, Equipamentos e Serviços teve uma ligeira inflação de 0,07% ante -0,01% de junho.



FGV: Indicador Antecedente de Emprego volta a crescer

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (08/08) o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) referente ao mês de julho. No mês o indicador cresceu 1,5% na comparação com junho, passando de 96,9 para 98,4 pontos, um avanço após apresentar resultados negativos em maio e junho.

Foi divulgado também o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que cresceu 0,7% ao passar de 96,6 para 97,3 pontos. Vale ressaltar que o ICD cresceu após seis quedas consecutivas, sendo este a primeira leitura altista no ano de 2017.



Concluindo, dos sete componentes do IAEmp, seis variaram de forma positiva em julho, tendo os indicadores que retratam o ímpeto de contratações para os próximos três meses tanto da Industria de Transformação quanto a de Serviços as maiores contribuições positivas.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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