
IBGE: Variação acumulada em doze meses do IPCA é a menor desde 1999
Hoje (09/08), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente a julho. O índice cresceu 0,24% em julho, ficando acima do verificado no mês anterior (-0,23%) e do esperado pelo mercado (0,18%), mas abaixo do resultado de julho de 2016 (0,52%). Com isso, a inflação acumulada em 2017 passou de 1,18% para 1,43%. Já a taxa acumulada nos últimos doze meses continuou sua trajetória declinante, alcançando 2,71%, sendo este o menor patamar desde fevereiro de 1999 (2,24%).

Na abertura por classes de despesas, as principais contribuições partiram do grupo de Transportes, subindo em 0,34% ante deflação de 0,52% em junho, e Habitação, variando 1,64% ante -0,77%. Estas duas classes mais do que compensaram a terceira queda consecutiva do grupo de Alimentos, que registrou -0,47% ante -0,50%. Entre as demais classes de despesas, os grupos que apresentaram inflação foram Saúde e cuidados pessoais (de 0,46% para 0,37%) e Despesas pessoais (de 0,33% para 0,36%). Já Artigos de residência (de -0,07% para -0,23%), Vestuário (de 0,21% para -0,42%), Educação (de 0,08% para -0,02%) e Comunicação (de 0,09% para -0,02%) exibiram deflação no período.
No que se refere aos preços livres, a variação de -0,09% em julho consolidou o terceiro mês seguido de deflação do componente. Assim, a taxa acumulada nos últimos doze meses passou para 2,08% ante 2,90% de junho. Já o grupo dos preços administrados voltou a ter inflação, em 1,28% ante queda de 0,83%, passando para 4,73% nos últimos doze meses.

O núcleo do IPCA (que excluí preços voláteis como, por exemplo, alimentação e energia) acelerou para 0,40% ante 0,08% de junho. Sua taxa acumulada em doze meses, por sua vez, passou de 4,17% para 4,22%.

Por fim, pela abertura municipal, dez das treze regiões pesquisadas viram avanço nos preços em julho. Entre as três cidades com maiores pesos no IPCA, São Paulo de (-0,31% para 0,38%) e Belo Horizonte (de -0,48 para 0,31%) mostraram aceleração no período, ao passo que Rio de Janeiro registrou nova deflação, em -0,03% ante -0,09%.
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