Informativo eletrônico - Edição 2218Quarta-Feira, 09 de agosto de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Variação acumulada em doze meses do IPCA é a menor desde 1999
Economia Internacional
  • OCDE: Indicador antecedente aponta estabilidade da atividade econômica

Dados da Economia Brasileira





IBGE: Variação acumulada em doze meses do IPCA é a menor desde 1999

Hoje (09/08), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente a julho. O índice cresceu 0,24% em julho, ficando acima do verificado no mês anterior (-0,23%) e do esperado pelo mercado (0,18%), mas abaixo do resultado de julho de 2016 (0,52%). Com isso, a inflação acumulada em 2017 passou de 1,18% para 1,43%. Já a taxa acumulada nos últimos doze meses continuou sua trajetória declinante, alcançando 2,71%, sendo este o menor patamar desde fevereiro de 1999 (2,24%).



Na abertura por classes de despesas, as principais contribuições partiram do grupo de Transportes, subindo em 0,34% ante deflação de 0,52% em junho, e Habitação, variando 1,64% ante -0,77%. Estas duas classes mais do que compensaram a terceira queda consecutiva do grupo de Alimentos, que registrou -0,47% ante -0,50%. Entre as demais classes de despesas, os grupos que apresentaram inflação foram Saúde e cuidados pessoais (de 0,46% para 0,37%) e Despesas pessoais (de 0,33% para 0,36%). Já Artigos de residência (de -0,07% para -0,23%), Vestuário (de 0,21% para -0,42%), Educação (de 0,08% para -0,02%) e Comunicação (de 0,09% para -0,02%) exibiram deflação no período.

No que se refere aos preços livres, a variação de -0,09% em julho consolidou o terceiro mês seguido de deflação do componente. Assim, a taxa acumulada nos últimos doze meses passou para 2,08% ante 2,90% de junho. Já o grupo dos preços administrados voltou a ter inflação, em 1,28% ante queda de 0,83%, passando para 4,73% nos últimos doze meses.



O núcleo do IPCA (que excluí preços voláteis como, por exemplo, alimentação e energia) acelerou para 0,40% ante 0,08% de junho. Sua taxa acumulada em doze meses, por sua vez, passou de 4,17% para 4,22%.



Por fim, pela abertura municipal, dez das treze regiões pesquisadas viram avanço nos preços em julho. Entre as três cidades com maiores pesos no IPCA, São Paulo de (-0,31% para 0,38%) e Belo Horizonte (de -0,48 para 0,31%) mostraram aceleração no período, ao passo que Rio de Janeiro registrou nova deflação, em -0,03% ante -0,09%.

OCDE: Indicador antecedente aponta estabilidade da atividade econômica

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou no dia de ontem (08/08) o seu Indicador Antecedente Composto (CLIs, na sigla em inglês) dos países-membros da organização. O CLI da OCDE ainda permanece apontando estabilidade ao ficar nos 100.0 pontos em junho, patamar em que situa desde janeiro. Vale lembrar que índices acima de 100 pontos sinalizam desempenho econômico em uma tendência positiva.

Dentre os países desenvolvidos que estão em tendência positiva, destaque para Japão (100.2) e a Zona do Euro como um todo (100.4 pontos), onde Alemanha (100.9), França (100.7) e Itália (100.1) apresentam os melhores desempenhos. Por sua vez, os Estados Unidos (99.7) mostram desaceleração no mês de junho.


Concluindo, quanto as economias emergentes, destaque para o desempenho altista do Brasil (102.4) e em menor intensidade da Rússia (100.9), ao passo que a China (100.0) mostra estabilidade e a Índia (99.5) está abaixo de sua tendência recente.



Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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