Informativo eletrônico - Edição 2219Quinta-Feira, 10 de agosto de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Indicador de Clima Econômico da América Latina recua em julho
  • IBGE: Safra de 2017 deve crescer 31,1%
Economia Internacional
  • Reino Unido: Produção industrial cresce 0,5% em junho

Dados da Economia Brasileira





FGV: Indicador de Clima Econômico da América Latina recua em julho

Na manhã de hoje (10/08) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o Instituto Alemão Ifo divulgou o resultado da Indicador de Clima Econômico da América Latina (ICE) referente ao mês de julho. Na passagem de abril para julho de 2017 houve uma queda de 5,5 pontos no indicador, variando de 77,5 para 72,0 pontos. Esse resultado fica 17 pontos abaixo da média histórica dos últimos 10 anos.

A queda do ICE da região é explicada tanto pela situação corrente da América Latina quanto pelas perspectivas de curto prazo, com o Indicador de Situação Atual (ISA) registrando queda de 2,2 pontos, passando de 39,6 para 37,4 pontos e o Indicador das Expectativas (IE) recuando 10,3 pontos, passando de 126,8 para 116,5 pontos.

No que diz respeito ao Brasil, no período de abril a julho o ICE apresento forte queda de 20 pontos, passando de 79,0 para 59,0 pontos. Embora o IE brasileiro, embora ainda em alto patamar, foi o que mais contribuiu de forma negativa para a queda do ICE do país ao recuar 54,7 pontos na comparação com abril, passando de 189,3 para 134,6 pontos. Já o ISA no mesmo período recuou 3,0 pontos, passando de 10,7 para 7,7 pontos.



Concluindo, com relação ao Indicador de Clima Econômico dos demais países latino americanos, os destaques positivos foram o Paraguai (121,3 pontos), o Uruguai (118,7 pontos) e a Argentina (101,6 pontos). Já os destaques negativos ficaram por conta da Venezuela (0,0 pontos), Equador (41,4 pontos) e Chile (46,4 pontos). No mais a Bolívia registrou 82,6 pontos, a Colômbia 83,7 pontos, o Peru 71,3 pontos e o México 90,1 pontos.


IBGE: Safra de 2017 deve crescer 31,1%

O Levantamento Sistemático para a Safra Agrícola (LSPA) referente a julho foi divulgado hoje (10/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa para o ano de 2017 subiu para 242,1 milhões de toneladas colhidas, o que representa uma alta de 0,7% em relação a estimativa feita em junho. Assim, a projeção para este ano é de crescimento de 31,1% da produção em relação a 2016. No que diz respeito a área a ser colhida, a estimativa é de aumento de 7,1% frente ao ano passado, atingindo 74,5 mil hectares.


Entre os três principais grãos agrícolas brasileiros (que representam 93,6% da produção e 87,9% da área a ser colhida), a Soja e o Milho ampliaram suas estimativas de recorde histórico, chegando a 115,0 milhões de toneladas (aumento de 19,7% em relação a 2016) e 99,4 milhões de toneladas (avanço de 56,1%), respectivamente. O arroz, por sua vez, tem previsão de crescer em 16,3%, atingindo 12,3 milhões de toneladas produzidas. No que se refere a área a ser colhida de cada cultura, é esperado que o Milho cresça expressivamente em 18,4%, enquanto que o Arroz aumente em 4,0% e a Soja em 2,3%.

Por fim, pela abertura regional, Mato Grosso permanece como o grande estado produtor de grãos no Brasil, responsável por 25,7% da produção nacional. Paraná e Rio Grande Do Sul participaram em 17,5% e 15,1%, respectivamente, perdendo importancia relativa em comparação ao levantamento feito em junho. São Paulo registrou 3,8% de contribuição total. Abaixo, gráfico com as participações das cinco grandes regiões nacionais.

Reino Unido: Produção industrial cresce 0,5% em junho

O Office for National Statistics (ONS) divulgou na manhã do dia de hoje (10/08) os resultados da produção industrial do Reino Unido referente ao mês de junho. Na passagem de maio para junho houve uma alta de 0,5% na produção do setor, completando o terceiro mês consecutivo sem apresentar resultados negativos, que vinham acontecendo no fim do ano passado e início deste.


A despeito da alta,o segundo trimestre houve uma queda de 0,4% na comparação com o anterior, tendo a indústria de transformação (-0,6%) como o setor mais determinante para a queda, refletindo o setor de equipamentos de transporte (-2,2%).


Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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