
IBGE: Serviços prestados expande no segundo trimestre
Hoje (16/08), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) referente ao mês de junho e, com isso, o fechamento do segundo trimestre de 2017. O volume de serviços prestados cresceu 1,3% em relação ao mês anterior, na série sem influências sazonais, ante 0,5% de maio. No entanto, na comparação contra junho de 2016, foi registrado queda de 3,0%. Com estes resultados, a taxa de variação acumulada em 2017 foi negativa em 4,1% e, nos últimos doze meses, a queda chega a 4,7%.

Assim, na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano o setor mostrou expansão de 0,3% ante recuo de 0,3%. Esta é a primeira expansão trimestral verificada desde os últimos três meses do ano de 2014, acumulando assim nove períodos consecutivos de contração.

Entre as atividades da PMS, quatro dos cinco componentes registraram expansão na passagem mensal. Dentre os destaques, Serviços prestados às famílias e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio expandiram ambos em 1,0%. Já os Serviços profissionais, administrativos e complementares, e Outros serviços tiveram um crescimento ligeiramente menor, em 0,8% e 0,7%, respectivamente. O único grupo que recuou em junho, Serviços de informação e comunicação caiu 0,2%, sendo a quinta leitura seguida de queda da atividade.
Por fim, pela abertura regional, apenas 8 dos 27 das unidades federativas apresentaram contração nos serviços prestados em junho. Entre os que mais cresceram estão Roraima (em 6,8%), Mato Grosso (em 6,1%) e Amazonas (em 5,4%). Por outro lado, Rio Grande do Norte (em -3,6%), Ceará (em -2,2%) e Maranhão (em -1,6%) tiveram as maiores quedas. São Paulo, por sua vez, acelerou na passagem de maio para junho, atingindo expansão de 1,9% do volume de serviços prestados ante 0,9% do mês anterior.
FGV: IGP-10 segue em deflação no mês de agosto
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (16/08) o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) referente ao mês de agosto. O IGP-10 mostrou deflação de 0,17%, acima da queda verificada em junho (-0,84%) e da deflação apresentada em igual mês do ano anterior (-0,27 %). No ano, o IGP-10 acumula deflação de 2,41%, ao passo que em doze meses o índice apresenta queda de 1,29%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) de agosto registrou queda de 0,42%, ante -1,32% em julho. Na abertura por estágios de processamento, os Bens Finais registraram queda de 1,22%, ante -1,12% em julho. Já os Bens Intermediários tiveram uma variação de -0,51%, sendo que no mês precedente a queda havia sido ainda maior (-0,74%). As Matérias-Primas Brutas tiveram alta de 0,72%, ante -2,26% em julho.
Com relação a abertura do IPA por origem de processamento, os preços dos bens agropecuários mostraram menor deflação (de -2,52% para -1,56%), enquanto os bens industriais passaram de -0,90% para -0,04%. No acumulado em 12 meses, os preços dos produtos agropecuários apresentaram queda de 17,53%, enquanto os produtos industriais tiveram uma alta de 1,19%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) apresentou queda de 0,34% em agosto, contra -0,17% registrado em junho. Dentre as oito classes de despesa que compõem o índice, cinco apontaram acréscimo em sua taxa de variação, destacando o setor de Transportes que passou de -0,58% para 1,19%. Nesse componente, vale ressaltar o comportamento do item gasolina (de -2,54% para 5,79%). As demais classes de despesa mostraram o seguinte desempenho: Alimentação (-0,41%), Habitação (0,78%), Vestuário (-0,47%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,36%), Educação, Leitura e Recreação (0,14%), Despesas Diversas (0,08%) e Comunicação (0,51%). Abaixo as variações em 12 meses.

Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 0,27%, ante 0,62% registrado no mês anterior. Os custos com Matérias, Equipamentos e Serviços apontaram alta 0,10%, a mesma de julho. Quanto ao custo da Mão de Obra, a variação foi de 0,40%, inferior à do mês anterior (1,04%).

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