Informativo eletrônico - Edição 2224Quinta-Feira, 17 de agosto de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Banco Central: Atividade econômica cresce em junho
  • IBGE: Desemprego cai em todas grandes regiões do país
  • FGV: Indicadores antecedente e coincidente avançam em julho

Dados da Economia Brasileira





Banco Central: Atividade econômica cresce em junho

Na manhã de hoje (17/08) o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou o seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador equivalente a uma proxy mensal do PIB, referente ao mês de junho. Na série livre de influências sazonais, o índice apresentou alta de 0,50% na comparação com maio, quando havia registrado queda de 0,37%. Assim, o índice mostra recuo de 0,56% quando comparado a igual mês do ano anterior, além da queda acumulada de 0,11% no ano.



O resultado mensal do IBC-Br esteve alinhado com os outros indicadores dos principais setores da economia, com dois dos três indicadores apresentando alta e o outro se mantendo estável. A produção industrial registrou estabilidade (0,0%), enquanto o setor de serviços avançou 1,2% e o setor varejista ampliado apresentou alta de 1,3%.

Enquanto no segundo trimestre do ano de 2017 o IBC-Br registrou alta de 0,25% frente ao primeiro, que havia registrado alta de 1,22%. Vale ressaltar que esses dois resultados positivos no ano ocorreram após uma sequência de oito trimestre consecutivos de resultados negativos, período correspondente a 2015 e 2016.



Concluindo, a taxa acumulada nos últimos doze meses mantém sua trajetória de desaceleração do ritmo de queda, verificada a 11 meses, passando de -2,23% para -2,03%.



IBGE: Desemprego cai em todas grandes regiões do país

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje pela manhã (17/08) a Pesquisa Nacional por Amostras em Domicílio Contínua (PNADC) referente ao segundo trimestre de 2017. A taxa de desocupação no período referente ficou em 13,0% ante 13,7% registrado nos três primeiros meses do ano.



Na abertura regional, as taxas de desocupação de todas as 5 grandes regiões brasileiras apresentaram contrações no trimestre, com destaque para o Norte (de 14,2% para 12,5%) e Centro-Oeste (de 12,0% para 10,6%). Sudeste (de 14,2% para 13,6%), Nordeste (de 16,3% para 15,8%) e Sul (de 9,3% para 8,4%) tiveram variações ligeiramente menores.

Em relação as 27 Unidades Federativas, a taxa de desocupação caiu em 21. Santa Catarina (de 7,9% para 7,5%) e Rio Grande do Sul (de 9,1% para 8,4%) diminuíram suas taxas de desocupação e se mantiveram como os estados com menor percentual da população desempregada. Em sentido oposto, os estados que apresentam maiores taxas tiveram variação positiva em relação ao primeiro trimestre, com o desemprego em Pernambuco passando de 17,1% para 18,8% da população, enquanto que Alagoas foi de 17,5% para 17,8%. São Paulo registrou 13,5% de desocupação ante 14,2% do primeiro trimestre.

No que tange a taxa composta de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e os que fazem parte da força de trabalho potencial), esta diminuiu para 23,8% frente a 24,1% nos três primeiros meses do ano. Nas grandes regiões nacionais, Nordeste apresentou a maior taxa (em 34,9%), enquanto Sul (em 14,7%) foi a menor. Sudeste variou ligeiramente de 21,0% para 20,9%.



Por fim, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores brasileiros caiu na passagem trimestral, de R$ 2.067,00 para R$ 2.042,00. 4 regiões apresentaram queda no segundo trimestre, com o Sudeste tendo a maior variação (de R$ 2.378,00 para R$ 2.340,00). Apenas a região Norte apresentou melhora, ao passar de R$ 1.565,00 para R$ 1.573,00.

FGV: Indicadores antecedente e coincidente avançam em julho

O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) divulgado hoje (17/08) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo The Conference Board (TCB) apresentou avanço de 0,5% no mês de julho em relação a junho, atingindo assim 106,7 pontos ante 106,2 pontos. Vale lembrar que o IACE reflete o desempenho de oito componentes econômicos que medem a atividade no país e que individualmente mostram um desempenho eficiente em antecipar tendências econômicas.

Na abertura entre seus oito componentes, seis deles cresceram na passagem mensal. Destaque para o item de Taxa referencial de swaps DI pré-fixada - 360 dias, cuja variação foi de 7,0%.

Divulgado no mesmo relatório, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) também cresceu no mês de referência, em 0,3%. A pontuação do indicador passou de 98,7 pontos para 99,0 pontos. Na métrica de média móvel triemstral, a pontuação alcançada foi de 98,6 pontos, sendo a maior desde fevereiro de 2016.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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