FGV: Confiança da indústria apresenta volta a subir em agosto
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje pela manhã (29/08) o resultado final do Índice de Confiança da Indústria (ICI) referente ao mês de agosto. A publicação aponta que no mês o ICI registrou uma alta de 1,5% na comparação com o mês anterior, o índice passou de 90.8 para 92.2 pontos, já considerando os ajustes sazonais.
Dentre os 19 segmentos industriais que fazem parte da pesquisa, 11 registraram alta e foram decorrentes de melhoras tanto das percepções sobre a situação atual quanto das expectativas. O índice da Situação Atual (ISA) obteve melhora ao apresentar alta de 1,8%, variando de 88,4 para 90,0 pontos, o melhor resultado desde maio de 2014. Já o Índice de Expectativas (IE) cresceu 1,0%, atingindo 94,4 pontos ante 93,4 em julho. Vale ressaltar que mesmo com as altas do mês atual e a de julho, não foram o suficiente para recuperar a perda registrada em junho (-3,8%).
Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou recuo 0,8% na passagem de julho para agosto; agora se encontra com a capacidade instalada de 74,1%, no mês precedente o resultado foi de 74,7%.
IBGE: Índice de Preços ao Produtor (IPP) cai em julho
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (29/08) o Índice de Preços ao Produtor (IPP) referente ao mês de julho. No mês em questão, o indicador apresentou retração de 0,99% em relação a junho, acelerando o ritmo de queda verificado na última leitura (em -0,20%). Em julho de 2016, o IPP havia apresentado deflação de 0,57%. Com este resultado, a taxa acumulada no ano de 2017 caiu para -1,27% ante -0,29% do mês anterior, enquanto que a taxa acumulada nos últimos doze meses foi de 1,53% para 1,11%.
Na abertura entre os grandes setores industriais, ambos deflacionaram neste mês referente. O índice de preços da Indústria Extrativa desacelerou seu ritmo de queda para 1,81% ante deflação de 6,67% em junho. Vale lembrar que em maio, a taxa registrada foi de -11,02%. Assim, sua taxa acumulada em 2017 caiu para -16,88%. Por outro lado, devido a um processo inflacionário dos últimos doze meses, a taxa acumulada neste período cresceu para 12,26%.
No que tange a Indústria de Transformação, a variação mensal voltou a ser negativa após dois meses de ligeira alta no índice de preços (de 0,53% em maio e 0,03% em junho). Ao registrar deflação de 0,97% em julho, a taxa acumulada no ano caiu para -0,68% ante 0,28%; e a inflação acumulada nos últimos doze meses recuou para 0,79% ante 1,56%.
Por fim, pela abertura entre as grandes categorias econômicas, três dos quatro grupos apresentaram deflação em julho: Bens de Capital (de 0,96% para -0,62%); Bens Intermediários (de -0,39% para -1,05%) e Bens de Consumo semiduráveis e não duráveis (de -0,25% para -1,36%). Bens de Consumo duráveis foi o único que teve aceleração no índice de preços no período, de -0,02% para 0,19%.
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