Informativo eletrônico - Edição 2234 | Quinta-Feira, 31 de agosto de 2017 |
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Prezado leitor,
Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
Economia Brasileira
- IBGE: Taxa de desemprego cai novamente em julho
- FGV: Confiança composta dos empresários sobe pelo segundo mês seguido
Economia Internacional
- EUA: PIB cresce ainda mais forte no segundo trimestre
- Zona do Euro: Taxa de desemprego se mantem estável e prévia da inflação aponta ligeira alta
Dados da Economia Brasileira

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IBGE: Taxa de desemprego cai novamente em julho
Hoje (31/08), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou sua Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD) referente ao trimestre encerrado em julho. Pela quarta leitura seguida, a taxa de desemprego nacional voltou a cair para 12,8% ante 13,0% do trimestre encerrado em junho. Este resultado veio abaixo da mediana das expetativas de mercado (em 13,0%). Na série ajustada sazonalmente pelo Depecon/Fiesp, a taxa caiu para 12,6% frente a 12,8% no trimestre encerrado no mês anterior. Em julho de 2016, a taxa era de 11,6%.

Este movimento pode ser explicado pelo fato de mais pessoas terem entrado na força de trabalho neste período de referência frente ao mês passado, com saldo de 282 mil pessoas, além do número de pessoas desocupadas ter reduzido em 159 mil. Assim, a população ocupada no trimestre de maio a julho ficou maior do que no trimestre de abril a junho, passando de 90,2 milhões para 90,7 milhões de pessoas.
Na abertura por posição ocupada, a queda na taxa de desemprego na passagem de mês pode ser atribuída em grande parte ao maior número de pessoas empregado no setor público (inclusive servidor estatuário e militar), em 136 mil pessoas, e de pessoas no setor informal (sem carteira assinada no setor privado e por conta-própria), em 223 mil somadas. Empregos com carteira assinada no setor privado subiu ligeiramente, em apenas 9 mil pessoas.
Por fim, o rendimento médio real habitual voltou a subir nesta leitura. Após cair em junho para R$ 2.038,00 (incluindo apenas o trabalho principal da pessoa), o indicador alcançou neste mês R$ 2.044,00. A título de comparação, o rendimento médio real habitual em julho de 2016 era de R$ 1.992,00.
FGV: Confiança composta dos empresários sobe pelo segundo mês seguido
Na manhã desta quinta-feira (31/08), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança do Empresário (ICE) - uma agregação das quatro sondagens empresariais divulgadas pela fundação - referente ao mês de agosto. O relatório afirma que no mês houve uma alta de 1,1%, o índice passou de 84,9 para 85,8 pontos. Com esse resultado, após duas altas consecutivas o índice recupera 80,0% da perda de 2,2% observada em junho.

Entre os indicadores que compõem o ICE, o Índice de Situação Atual (ISA-E) foi o principal responsável pela alta no mês de agosto ao registrar um aumento de 1,0%, passando de 80,5 para 81,3 pontos, o maior patamar desde fevereiro de 2015 (82,8 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-E) cresceu 0,2% na comparação com julho, variando de 92,0 para 92,2 pontos.
Concluindo, a publicação aponta que a distância entre o nível dos indicadores que medem as percepções atual e futura dos empresários é de 10,9 pontos, mantendo a tendência de queda que se iniciou em maio e retorna ao patamar de outubro do ano passado. As maiores diferenças entre o IE e ISA sendo observadas na Construção (22,3 pontos) - o setor apresenta o menor nível de confiança - seguido por Comércio (10,7 pontos), Serviços (10,0) e Industria (4,4).

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EUA: PIB cresce ainda mais forte no segundo trimestre
Ontem (30/08), o Departamento de Análise Econômica (BEA, em inglês) divulgou sua segunda estimativa para o PIB americano referente ao segundo trimestre de 2017. Acima do previamente divulgado, o resultado apresentado nesta publicação ficou em 3,0% anualizado ante 1,2% verificado no primeiro trimestre, já eliminado os efeitos sazonais. Na comparação contra o mesmo período de 2016, o produto cresceu em 2,2% ante 2,0% da leitura anterior.
Pela ótica da demanda, a principal influência, conforme já notificado na divulgação prévia, veio do Consumo das Famílias, cuja taxa anualizada passou de 1,9% no primeiro trimestre para 3,3% na atual leitura. Isto significou uma contribuição de 2,3 p.p. para a taxa anualizada do PIB. No que tange a Formação Bruta de Capital Fixo, a taxa verificada passou a ser positiva, em 3,6%, após no trimestre anterior ter sido negativa em 1,2%. Assim, sua contribuição para o resultado total foi de 0,6 p.p. Já os Gastos do Governo contraíram novamente, embora de forma mais moderada, em 0,3% ante 0,6%, com contribuição de -0,1p.p. No setor externo, as Exportações desaceleraram o crescimento de 7,3% para 3,7% (0,4 p.p. de contribuição), o mesmo sentido para as Importações, de 4,3% para 1,6% (-0,2 p.p. de contribuição).

Zona do Euro: Taxa de desemprego se mantem estável e prévia da inflação aponta ligeira alta
Hoje pela manhã (31/8), a Eurostat (Departamento de Estatística da União Europeia) divulgou a taxa de desemprego da região referente ao mês de julho. A taxa de desemprego na Zona do Euro se manteve estável em relação a junho em 9,1%, já considerando os ajustes sazonais. Com relação ao mesmo período o ano passado, a taxa no mesmo período havia ficado em 10,0%.

Dentre as maiores economias da Zona do Euro, a Alemanha registrou 3,7% de desemprego, seguida pela a França (9,8%), Itália (11,3%) e Espanha (17,1%). O maior índice registrado mais uma vez ficou por conta da Grécia, com 21,7%.

Nesta quinta-feira também foi divulgado pela Eurostat a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro do mês de agosto. A inflação acumulada em doze meses findos no mês do agosto chegou a 1,5%, ligeiramente superior ao mês anterior (1,3%). Em se tratando do núcleo da inflação, ou seja, excluído os preços de energia, a inflação ficou em 1,2%, o mesmo dos últimos dois meses anteriores.

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