Informativo eletrônico - Edição 2236Segunda-Feira, 04 de setembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Projeção para o PIB de 2017 crescem novamente
Economia Internacional
  • EUA: Taxa de desemprego sobe para 4,4%
  • Zona do Euro: Confiança do Investidor europeu volta a crescer em setembro

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira





Focus: Projeção para o PIB de 2017 crescem novamente

Na manhã de hoje (04/09), foi divulgado pelo Banco Central do Brasil (BCB) o Boletim Focus - relatório semanal que faz levantamento das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. A mediana das projeções para o PIB de 2017 aumentaram novamente, pela segunda semana seguida, passando de 0,39% para 0,50%. Já para 2018, as projeções se mantiveram em 2,00% pela nona semana seguida.


O IPCA para 2017 apresentou nova baixa na mediana das expectativas, pela segunda semana seguida, de 3,45% para 3,38%. O mesmo foi sentido para 2018, com a taxa caindo para 4,18%, após permanecer seis semanas seguidas em 4,20%.


As projeções para a taxa Selic de 2017 se mantiveram em 7,25%, mesma taxa apresentada na semana passada. Para 2018, a mediana das projeções também permaneceu no mesmo patamar da semana passada, pela quarta semana seguida em 7,50%. No que tange ao câmbio, tanto para o fim deste ano quanto para o ano que vem, as expectativas foram rebaixadas, a saber: de R$/US$ 3,23 para R$/US$ 3,20 em 2017 e de R$/US$ 3,38 para R$/US$ 3,35 em 2018.


A respeito do setor externo, o saldo projetado da balança comercial foi o mesmo verificado na semana anterior, em US$ 61,35 bilhões. Assim como para 2018, quando o superávit esperado se permaneceu em US$ 48,00 bilhões pela segunda semana seguida. Para o déficit em Conta Corrente, pela quarta semana seguida houve redução das projeções de 2017, ao passar de US$ -18,90 bilhões para US$ -16,70 bilhões. Redução também observada para as projeções de 2018, passando de US$ -33,18 bilhões para US$ -32,00 bilhões.

Por fim, a produção industrial esperada permaneceu na mesma taxa de crescimento observada na semana passada, tanto para 2017 como para 2018. Para este ano, a taxa de crescimento ficou em 1,00% e, para o ano que vem, em 2,16%.


EUA: Taxa de desemprego sobe para 4,4%

O Departamento de Estatística Trabalhista (Bureau os Labor Statistics - BLS) divulgou na última sexta-feira (01/09) seu relatório de contratações e desemprego referente a agosto. No mês em questão, houve a criação de 156.000 vagas, ritmo um pouco menos intenso que o verificado nos dois últimos meses. Assim, a taxa de desemprego americana voltou a subir para 4,4% ante 4,3% do mês passado.



A escalada da taxa de desemprego se deve exclusivamente ao maior número de pessoas desocupadas em relação ao mês anterior, em 151.000 pessoas, uma vez que a taxa de participação da população americana à força de trabalho se manteve inalterada na passagem mensal (em 62,9%). Contribuindo também para o movimento da taxa de desemprego, a queda na população ocupada foi pequena, em apenas 74.000 pessoas.

Na abertura entre setor público e privado, o relatório da BLS destaca a diminuição dos trabalhadores no setor público, de 9.000 pessoas. Assim, o setor privado incrementou em 165.000 postos de trabalho, divido em 70.000 para o setor industrial e 95.000 para o setor de serviços.

Este resultado do órgão oficial do governo veio bem abaixo do estimado pelo Instituto ADP, cujo relatório foi divulgado na última quarta-feira (30/09) e constatou a criação de 237.000 vagas no setor privado ante 178.000 de julho. Da mesma forma, a criação de postos de trabalho ficou concentrada no setor de serviços, com 204.000 pessoas, enquanto o setor manufatureiro registrou 33.000.



A publicação da BLS registrou aumento de US$ 0,03 no rendimento médio por hora do trabalhador americano na passagem mensal, o indicador cresceu de US$ 26,36 para US$ 26,39. Na comparação contra o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de US$ 0,65.

Zona do Euro: Confiança do Investidor europeu volta a crescer em setembro

Hoje (04/09), o Instituto Sentix divulgou seu indicador de Confiança do Investidor referente ao mês de setembro. Após cair para 27,7 pontos em agosto, o índice voltou a crescer neste mês, atingindo 28,2 pontos. Vale ressaltar que em junho deste ano, ao registrar 28,4 pontos, o indicador atingiu o maior patamar desde julho de 2007.


Na abertura entre seus componentes, a principal contribuição para o resultado positivo em setembro foi do Índice das Expectativas. Entre junho e agosto, a pontuação caiu de 21,0 para 16,0 pontos, atingindo o menor patamar em 2017. Agora, o indicador voltou a crescer, embora levemente, para 17,6 pontos. No que tange o Índice da Situação Atual, este arrefeceu depois de ter registrado a pontuação mais alta desde novembro de 2007, ao cair ligeiramente para 39,8 pontos ante 40,0 pontos de agosto. Assim, o índice permanece num alto patamar histórico.

A publicação destaca o desempenho de alguns países. Entre eles, a Alemanha reverteu duas leituras consecutivas de queda ao atingir 34,0 pontos ante 33,2 de agosto. Este movimento foi puxado pelo Índice das Expectativas, já que o Índice da Situação Atual sofreu leve queda de 64,3 para 63,0 pontos. Já o desempenho dos Estados Unidos foi positivo após seis leituras seguidas de queda, registrando 17,1 pontos ante 14,1 de julho. As expectativas, que se encontravam num patamar muito baixo, passou para 0,0 pontos ante -4,3 pontos do mês passado.

Por fim, cabe ainda destacar o desempenho do Japão, que ao passar de 13,8 para 17,6 pontos, registrou a maior pontuação desde julho de 2007, influenciado pela ascensão da situação atual da economia. Já os países da América Latina permaneceram numa sinalização de estabilidade, com uma pequena variação de -1,6 para 0,9 pontos.





 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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