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Economia Brasileira

• PMC: Vendas no varejo ficam estáveis em julho
• IBGE: Safra agrícola deve crescer 30,3% em 2017

• OCDE: Indicador antecedente aponta aceleração do crescimento no Brasil 

Dados da Economia Brasileira

PMC: Vendas no varejo ficam estáveis em julho

Na manhã dessa terça-feira (12/09) o IBGE divulgou a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), que traz informações sobre as vendas do comércio varejista brasileiro. Em seu conceito restrito, o varejo brasileiro mostrou estabilidade (0,0%) na passagem de junho para julho, após acumular 2,2% em três meses consecutivos de expansão, na série com ajuste sazonal. No ano, o setor mostra alta de 0,3% nas vendas, ao passo que em doze meses as vendas recuaram 2,3%.

Por sua vez, no conceito ampliado, que inclui venda de automóveis e de material de construção, o varejo mostrou alta de 0,2% em julho, acumulando avanço de 1,1% no ano, ao passo que em doze meses exibe queda de 2,8%.

Na abertura por atividade, o resultado de julho mostrou equilíbrio entre resultados positivos e negativos nos oito segmentos que compõem o total do comércio varejista. Dentre aqueles que, assim como o índice total, ficaram estáveis, temos Móveis e eletrodomésticos (0,0%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,0%). Já dentre aqueles que mostram avanço, destaque para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%), seguido por Tecidos, vestuário e calçados (0,3%), e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,4%). Já Combustíveis e lubrificantes (-1,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,4%), e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,2%) exibiram queda de vendas no mês.

Já no comércio varejista ampliado, a alta foi influenciada pela combinação da queda de 0,8% das vendas em Veículos e motos, partes e peças e do avanço de 0,9% em Material de construção.

Na abertura regional, 16 das 27 Unidades da Federação exibiram alta no volume de vendas do varejo em julho, na série com ajuste sazonal. Destaque positivo para Amazonas (3,0%); Santa Catarina (2,4%) e Roraima (2,2%), ao passo que Tocantins (-5,3%) apresentou recuo mais acentuado no varejo no mesmo período.

Por fim, com essa leitura o índice de média móvel trimestral do volume de vendas avançou 0,4% na passagem do trimestre móvel encerrado em junho para o encerrado em julho.



IBGE: Safra agrícola deve crescer 30,3% em 2017

Hoje (12/09), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou seu Levantamento Sistemático para a Safra Agrícola (LSPA) referente a agosto. Neste mês, a estimativa para produção agrícola foi de 242,3 milhões de toneladas, 30,3% maior do que a de 2016. No que diz respeito a área a ser colhida, a variação estimada ficou em 4,9%, atingindo 61,1 milhões de hectares.


Entre os três principais grãos agrícolas brasileiros (que representam 93,1% da produção e 87,9% da área colhida), a estimativa para a produção de milho sofreu nova alta e chegou a 54,7% de crescimento em relação a 2016 (98,4 milhões de toneladas). Já a sua área colhida em 2017 tem a expectativa de ser 18,1% maior que o ano passado. A soja, por sua vez, teve sua produção projetada em 114,9 milhões de toneladas, 19,6% maior que em 2016, numa área de 33,9 milhões de hectares, um aumento de 2,3%. Por fim, a expectativa de produção do arroz em 2017 chegou a 12,3 milhões de toneladas, sendo 16,2% maior que ano passado, colhidos numa área de 2,0 milhões de hectares (aumento de 4,0%).

Por fim, na abertura regional, Mato Grosso segue como o grande estado produtor brasileiro, responsável por 25,8% da produção nacional, seguido por Paraná e Rio Grande do Sul (17,5% e 15,2% do total, respectivamente). São Paulo segue responsável por 3,8% do total produzido.

OCDE: Indicador antecedente aponta aceleração do crescimento no Brasil

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou na última quinta-feira (07/09) o seu Indicador Antecedente Composto (CLIs, em inglês) de diversos países referente ao mês de julho. Para os países-membros da organização, o indicador permanece sinalizando estabilização nos países, ao permanecer em 100,1 pontos no período, mesma pontuação registrada no mês anterior. Cabe ressaltar que índices acima de 100 pontos sinalizam desempenho econômico em uma tendência positiva.



Na abertura entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos permaneceram pelo sexto mês seguido em 99,7 pontos, apontando para estabilização do crescimento. No mesmo sentido, Japão (em 100,2 pontos, mesma pontuação há três meses) e Zona do Euro (100,5 pontos, mesma pontuação há dois meses) sinalizam estabilidade. No entanto, dentre os quatro principais países europeus, Alemanha e Itália aumentaram de pontuação (de 100,8 para 100,9 pontos e de 100,1 para 100,2 pontos, respectivamente), enquanto que França permaneceu no mesmo patamar (em 100,6 pontos) e Espanha ainda sinaliza arrefecimento do crescimento (de 99,7 para 99,6 pontos).

Já para as economias emergentes, destaque para China e Índia, que apontam para um avanço de crescimento, ao passarem de 99,8 para 100,0 pontos e de 99,5 para 99,7 pontos, respectivamente. Rússia segue sinalizando estabilização do crescimento (manutenção em 100,7 pontos), mas em tendência positiva.

Por fim, Brasil seguiu a tendência apontada por China e Índia ao sinalizar uma aceleração da atividade econômica, passando de 102,4 para 102,8 pontos. A título de comparação, este resultado é 3,43% maior que o apontado no mesmo mês do ano passado.