Informativo eletrônico - Edição 2243Sexta-Feira, 15 de setembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Intenção de investimento recua no terceiro trimestre
Economia Internacional
  • OCDE: PIB do G20 acelera no segundo trimestre
  • Estados Unidos: Inflação acelera em agosto

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira





FGV: Intenção de investimento recua no terceiro trimestre

No dia 13/09 a FGV divulgou seu Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria referente ao período do terceiro trimestre deste ano. No trimestre em questão o indicador registrou queda de 2,8 pontos em relação ao trimestre anterior, atingindo o patamar de 105,1 pontos. Esse indicador mede a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais, colaborando assim, para antecipar tendências econômicas.



De acordo com o relatório, a proporção de empresas que preveem investir mais nos 12 meses seguintes (21,1%) superou a das que projetam investir menos (16,0%), mas foi registrada a maior proporção de empresas prevendo estabilidade dos investimentos na série iniciada em 2012.

O mesmo relatório consulta as empresas industriais quanto ao grau de certeza em relação à execução do plano de investimento para os 12 meses seguintes. A proporção de empresas que estão certas em relação à execução do plano de investimentos (28,2%) superou a proporção de empresas incertas (27,3%) pelo terceiro trimestre consecutivo.

OCDE: PIB do G20 acelera no segundo trimestre

A OCDE divulgou ontem (14/09) os resultados para o PIB do G20 (grupo das 20 principais economias mundiais) referente ao segundo trimestre de 2017. Com relação ao trimestre anterior, livre de influências sazonais, foi verificado aceleração do crescimento para o grupo, ao passar de 0,8% no primeiro trimestre para 0,9% deste período. Na comparação contra o segundo trimestre de 2016, o G20 teve crescimento de 3,6%.

Na abertura entre os países, destaque para a Turquia, apresentando forte aceleração na passagem trimestral, de 1,3% para 2,1%. China, ao passar de 1,3% para 1,7%, e Índia, de 1,3% para 1,4%, também aceleraram suas taxas de crescimento no período.

No que tange alguns dos principais países do mundo, Japão cresceu em 0,6% no segundo trimestre ante 0,3% do trimestre anterior, consolidando como a maior taxa de crescimento para o país desde os primeiros três meses de 2015. Da mesma forma, Estados Unidos acelerou de 0,3% para 0,8%, maior taxa desde terceiro trimestre de 2014. Já os países da Zona do Euro tiveram ligeira variação em relação à última leitura, de 0,5% para 0,6%.

Por fim, o Brasil voltou a apresentar crescimento no trimestre depois de passar 8 períodos com retração da atividade, tendo encerrado esta sequência no primeiro trimestre deste ano. O PIB desta leitura desacelerou para 0,2% ante 1,0% do trimestre anterior. Já na comparação contra mesmo período de 2016, o Brasil apresentou a menor taxa de variação entre os países do G20, em 0,2%.



Estados Unidos: Inflação acelera em agosto

Ontem (14/09), o Bureau of Labor Statistics (BLS) divulgou seu Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de agosto. Na comparação frente ao mês de julho, o índice aumentou em 0,4% após ter variado em 0,1% no mês anterior, superando também o resultado de agosto de 2016 (0,2%). Com esta leitura mensal, a taxa acumulada nos últimos doze meses passou de 1,7% em julho para 1,9% neste mês de referência.

Na abertura entre as classes de despesa, os dois itens que exerceram grande contribuição na inflação mensal foram energia e habitação. A variação de 2,8% do primeiro item teve como responsável a aceleração dos preços da gasolina, enquanto que para o segundo item, a variação de 0,5% na passagem mensal foi fortemente influenciada pela escalada dos preços do índice de aluguéis. Já o nível de preços dos alimentos desacelerou de 0,2% para 0,1% em agosto.

Assim, a medida do núcleo da inflação, que exclui preços voláteis como alimentos e energia, acelerou para 0,2% neste mês ante 0,1% de julho. Já a taxa acumulada em doze meses permaneceu em 1,7%, pelo quarto mês seguido.






 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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