Informativo eletrônico - Edição 2244Segunda-Feira, 18 de setembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado segue reduzindo projeções para a inflação
  • FGV: Monitor mensal do PIB cresce em julho
Economia Internacional
  • Zona do Euro: Inflação acelera em agosto

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira





Focus: Mercado segue reduzindo projeções para a inflação

Na manhã de hoje (11/09), foi divulgado pelo Banco Central do Brasil (BCB) o Boletim Focus - relatório semanal que faz levantamento das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. A mediana das projeções para o crescimento do PIB de 2017 permaneceram em 0,60% nesta semana. Para 2018, no entanto, a taxa esperada voltou a crescer, pela segunda semana seguida, de 2,10% para 2,20%.


O IPCA para 2017, por sua vez, recuou pela quarta semana seguida, atingindo 3,08% ante 3,14%. No mesmo sentido, a inflação esperada para 2018 caiu para 4,12% ante 4,15%, terceira semana consecutiva de queda.


As projeções para a taxa Selic de 2017 seguem em 7,00%, ao passo que para 2018, pela segunda vez seguida, a taxa básica de juros foi rebaixada, passando de 7,25% para 7,00%. No que tange ao câmbio, as projeções para o fim deste ano permaneceram em R$/US$ 3,20, enquanto que para o ano que vem sofreram queda de R$/US$ 3,30 para R$/US$ 3,26.


A respeito do setor externo, o superávit projetado da balança comercial de 2017 sofreu queda para US$ 61,43 bilhões após terem sido elevadas para US$ 61,51 bilhões na semana passada. Para 2018, por outro lado, o saldo esperado manteve sua trajetória ascendente, pela segunda semana seguida, ao passar de US$ 49,00 bilhões para US$ 49,70 bilhões. Para o saldo em conta corrente, tanto para este ano quanto para o ano que vem, o déficit esperado não mudou, estando em US$ 15,00 bilhões e US$ 32,00 bilhões, respectivamente.

Por fim, a mediana das projeções para o crescimento industrial em 2017 permaneceu em 1,10% nesta semana. Porém, para o ano de 2018, a taxa de crescimento esperada se elevou para 2,45% ante 2,30% da leitura anterior.



FGV: Monitor mensal do PIB cresce em julho

Hoje (18/09) a FGV divulgou seu Monitor Mensal do PIB brasileiro referente ao mês de julho. Na passagem do sexto para o sétimo mês do ano, na série livre de influências sazonais, o PIB cresceu 0,10%. Vale lembrar que todos os meses do ano apresentaram avanço, com exceção da ligeira contração registrada em abril (-0,06%). No que se refere a comparação contra julho de 2016, o PIB cresceu em 1,27%. Assim, a taxa de variação acumulada nos últimos doze meses continua negativa, mas passou de -1,38% para -0,95%.



Na abertura pela ótica da oferta, o setor de serviços e industrial cresceram na passagem mensal. O primeiro cresceu 0,16%, refletindo o bom desempenho do comércio (2,38%), ao passo que o segundo avançou 0,20%, sendo o motor do avanço a Indústria de Transformação (3,69%). Assim, dos três grandes setores, apenas a Agropecuária recuou no mês referente (-1,92%). Abaixo, a variação acumulada nos doze últimos meses.



A abertura pela ótica da demanda, apenas as exportações recuaram (-2,98%). Consumo do governo (de 0,04% para 0,85%) e Importações (de 1,50% para 3,51%) aceleraram no período, enquanto que Consumo das Famílias (de 1,23% para 0,16%) e Formação Bruta de Capital Fixo (de 0,72% para 0,24%) reduziram sua taxa de crescimento em julho. Abaixo, o gráfico da dinâmica dos últimos doze meses de cada componente.


Zona do Euro: Inflação acelera em agosto

Na manhã desta segunda-feira (18/09) o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Europa. De acordo com o relatório, a inflação acumulada em doze meses até agosto atingiu o patamar de 1,5%, ante 1,3% na leitura anterior. Por sua vez a inflação em doze meses na União Europeia ficou em 1,7%, de 1,5% na última leitura.



Os preços de energia avançaram 4,0%, ao passo que os alimentos, álcool e tabaco avançaram 2,0% e os serviços 1,6%. O núcleo da inflação, que exclui preços voláteis como o de energia, avançou 1,2%.

Dentre os países que compõem as maiores economias da Zona do Euro, a Alemanha registrou alta de 1,8%, a França teve uma inflação de 1,0%, Itália registrou alta de 1,4% e a Espanha a inflação foi de 2,0%.





 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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