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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

• FGV: prévia da Confiança da Indústria sinaliza leve melhora em setembro
• FGV: Confiança do consumidor volta a crescer após quedas consecutivas

• Zona do Euro: Prévia do PMI sinaliza para forte aceleração da atividade econômica

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira

FGV: prévia da Confiança da Indústria sinaliza leve melhora em setembro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã (22/09) a prévia de seu Índice de Confiança da Indústria (ICI). Segundo a publicação, o índice atingiu 92,3 pontos em setembro - ante os 92,2 pontos registrados no mês anterior. O resultado é o melhor desde maio deste ano.



O resultado modesto de setembro se deve principalmente à queda de um dos componentes do ICI, o Índice da Situação Atual (ISA), que teve queda de 0,4 ponto, atingindo 89,6 pontos - frente a 90 pontos no mês anterior. Assim, o avanço de outro componente do ICI, o Índice de Expectativas (IE), que foi de 94,4 pontos em agosto para 95,1 pontos em setembro, foi capaz de melhorar em apenas 0,1 ponto o ICI.



Com isso, a média móvel trimestral dessazonalizada do índice atinge 91,8 pontos, contra 90,8 pontos registrados para o mês anterior.

Ainda de acordo com a publicação, o mês de setembro registrou queda de 0,1 ponto para outro indicador, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI), que atinge a marca de 74%. O NUCI fecharia, assim, o terceiro trimestre na marca de 74,3%, 0,2 ponto abaixo do resultado do segundo trimestre.

FGV: Confiança do consumidor volta a crescer após quedas consecutivas

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (22/09) o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) referente ao mês de setembro. De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, o ICC avançou 1,4 ponto na passagem mensal, atingindo 82,3 pontos (mesmo nível de junho deste ano), frente a 80,9 pontos registrados em agosto. O índice vinha apresentando quedas desde maio deste ano.



O Índice de Situação Atual (ISA), um dos componentes do ICC, também avançou dos 70,7 pontos registrados em agosto para 70,9 pontos em setembro, apresentando alta de 0,2 ponto. O resultado é o melhor desde maio de 2017, data em que atingiu a marca de 71,5 pontos.

Outro componente do ICC, o Índice de Expectativas (IE) também apresentou alta de 2,2 pontos percentuais, saindo de 88,9 pontos em agosto para 91,1 pontos em setembro - mesma marca de abril deste ano.



Com os resultados de setembro, a média móvel trimestral dessazonalizada para o mês continua estável, no patamar de 81,7 pontos - mesmo resultado obtido em agosto. Os resultados para o mês indicam ainda, conforme o gráfico, que podemos estar próximos de uma recuperação da atividade econômica.

Zona do Euro: Prévia do PMI sinaliza para forte aceleração da atividade econômica.

A prévia do Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) referente a setembro, divulgado pelo Instituto Markit no dia de hoje (22/09), apresentou alta de 1,8% em relação ao mês passado, ao passar de 55,7 para 56,7 pontos. Em agosto, o índice havia mostrado estabilidade (0,0%). Com este resultado, na métrica de média móvel trimestral o índice subiu ligeiramente para 56,0 pontos ante 55,9 pontos, após ter caído nas três últimas leituras.



Na abertura entre os setores componentes do indicador, o setor de serviços cresceu na passagem mensal, em 1,6% ante queda de 1,3% em agosto, alcançando 55,6 pontos. No entanto, o grande destaque ficou para a expressiva alta do PMI Industrial, que ao crescer 1,4%, atingiu a pontuação de 58,2 pontos, a maior dos últimos 79 meses. Este avanço é atribuído à manutenção do ritmo das exportações, que levou à maior entrada de novas encomendas desde abril de 2011. O indicador de emprego, para ambos setores, demonstrou forte aceleração no período referente. Com isso, os indicadores de inflação aceleraram pelo segundo mês seguido.



Na abertura entre os dois principais países da região, Alemanha alcançou seu maior patamar do PMI Composto desde abril de 2011, com 57,8 pontos ante 55,8 do mês passado. O mesmo foi verificado para a França, que ao subir de 55,2 para 57,2 pontos, atingiu maior pontuação desde maio de 2011.

Com esta leitura de setembro, portanto, a publicação ressalta que o resultado para o PIB da região no terceiro trimestre deve acelerar para a taxa de 0,7%. O forte ritmo da atividade econômica, acompanhado de um crescimento da pressão inflacionária, elevam as expectativas de que o Banco Central Europeu deva cortar os estímulos (Quantitative Easing) e reduzir seu balanço em 2018.