Informativo eletrônico - Edição 2249Segunda-Feira, 25 de setembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Projeções para o PIB de 2017 e 2018 continuam melhorando
  • ICEI-SP: Confiança do empresário paulista aumenta em setembro
Economia Internacional
  • EUA: Prévia do PMI composto apresenta queda em setembro
  • IFO: Clima de Negócios na Alemanha apresenta ligeira piora em setembro

Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira





Focus: Projeções para o PIB de 2017 e 2018 continuam melhorando

Na manhã de hoje (25/09), foi divulgado pelo Banco Central do Brasil (BCB) o Boletim Focus - relatório semanal que faz levantamento das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. A mediana das projeções para o crescimento do PIB em 2017 avançou para 0,68% ante 0,60% da semana passada. Esta é a maior projeção feita desde dezembro do ano passado. Já para o PIB do ano que vem, a mediana das expectativas avançou pela quarta semana seguida, de 2,20% para 2,30%.


Já as projeções para o IPCA de 2017, sofreram queda pela quinta semana seguida, com a mediana atingindo 2,97% ante 3,08%. O mesmo foi observado para 2018, que ao passar de 4,12% para 4,08% registrou pela quarta semana seguida queda nas projeções.


No que tange a taxa Selic de 2017 e de 2018, ambas projeções ficaram inalteradas em relação a semana passada, em 7,00%. Já para as projeções do câmbio, a mediana das expectativas para este ano caiu para R$/US$ 3,16 ante R$/US$ 3,20, enquanto que o câmbio esperado para 2018 permaneceu em R$/US$ 3,30.


A respeito do setor externo, o superávit esperado da balança comercial de 2017 e de 2018 cresceram em relação a semana passada, para US$ 62,00 bilhões ante US$ 61,43 bilhões e para US$ 50,00 bilhões ante US$ 49,70 bilhões, respectivamente. Já para o saldo em conta corrente, pela segunda semana seguida o déficit esperado para este ano ficou em US$ 15,00 bilhões, enquanto que para o ano que vem o déficit esperado foi reduzido para US$ 31,00 bilhões ante US$ 32,00 bilhões da última leitura.

Por fim, a mediana das projeções para o crescimento industrial caiu para ambos os anos analisados. Para o ano corrente, a taxa mediana das projeções foi de 1,10% da semana passada para 1,05%, e para 2018 a taxa caiu de 2,45% para 2,40%.



ICEI-SP: Confiança do empresário paulista aumenta em setembro

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou na última sexta-feira (22/09) seu Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) para o mês de setembro. O indicador voltou a apresentar crescimento na passagem mensal, atingindo 55,7 pontos ante 50,6 pontos, ficando acima também do registrado em setembro de 2016 (53,7 pontos). Assim, o nível de confiança do empresário brasileiro consolidou seu nono mês seguido em patamares otimistas (leituras acima de 50,0 pontos).

Também na sexta-feira, A FIESP/CNI divulgou o Índice de Confiança do Empresário Industrial Paulista (ICEI-SP). O ICEI-SP registrou alta expressiva em setembro, atingindo 56,7 pontos, ante os 52,1 pontos da leitura anterior. Acima dos 50 pontos, o indicador sinaliza confiança por parte dos empresários paulistas. Também avançou o Indicador de Condições Atuais, que mensura a percepção das condições correntes na economia, chegando a 53,4 pontos (frente a 46,9 pontos em agosto), bem como o Índice de Expectativas - que sinaliza, ao passar de 54,6 para 58,5 pontos, o otimismo do empresário paulista.



O destaque, contudo, vai mais uma vez para o índice de Expectativas da Empresa, que segue com trajetória ascendente, passando de 57,3 para 59,8 pontos. O indicador de expectativas para os próximos seis meses também melhorou, chegando a 58,5 pontos. Esse avanço se deve principalmente às expectativas da empresa, que mais uma vez melhoraram na comparação ao mês anterior (de 57,3 pontos para 59,8 pontos), e às expectativas da economia brasileira - que foram de 49,6 pontos para 55,3 pontos.

O ICEI-SP não apresentava patamares tão elevados desde março de 2011 - data em que atingiu 56,8 pontos.

EUA: Prévia do PMI composto apresenta queda em setembro

O Instituto Markit divulgou na última sexta-feira (22/09) uma prévia do seu Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) referente ao mês de setembro. De acordo com a publicação, o PMI registrou queda de 1,3% após ter avançado nos últimos cinco meses. Com a pontuação passando de 55,3 para 54,6 pontos, o indicador ainda sugere expansão da atividade, dado que o está acima da linha dos 50,0 pontos.

Na abertura setorial, a influência baixista reflete o menor desempenho do PMI Serviços, que recuou 1,6% em relação ao mês passado, atingido 55,1 pontos ante 56,0 pontos. Vale ressaltar que o resultado de agosto foi o maior para os últimos 21 meses. Por outro lado, os sinais positivos da última leitura dos novos negócios e de emprego permaneceram neste mês. Já a menor taxa de otimismo entre os empresários desde setembro do ano passado, associado à aceleração da taxa de inflação dos preços, foram responsáveis pela redução da pontuação do setor.

Já o PMI Industrial subiu sua pontuação para 53,0 pontos ante 52,8 em agosto (menor resultado em 14 meses). Apesar do crescimento, os componentes do indicador ainda permanecem em patamares baixos, com novas encomendas expandindo ligeiramente e as exportação mostrando estabilidade.




IFO: Clima de Negócios na Alemanha apresenta ligeira piora em setembro

Na manhã de hoje (25/09) o instituto IFO divulgou o Índice de Clima de Negócios da Indústria e Comércio da Alemanha. No mês de setembro, o índice (já livre de qualquer sazonalidade) caiu de 115,9 para 115,2 pontos - muito embora continue bem acima de sua média histórica de 102,1 pontos (contabilizada desde 1991). Segundo a publicação, a avaliação da situação atual dos negócios também apresentou queda, passando de 124,6 pontos para 123,6 pontos. O mesmo ocorre quanto ao otimismo com vistas a futuros negócios, que foi dos 107,9 pontos registrados em agosto para 107,4 pontos em setembro.



De acordo com o instituto, os grandes responsáveis pela piora do índice foram os industriais alemães, que estão um pouco menos satisfeitos com a situação atual dos negócios, e os comerciantes atacadistas, que revisaram suas expectativas para baixo. O otimismo recorde do setor de construção, que melhorou a avaliação tanto da situação atual quanto de suas expectativas, não foi suficiente para compensar o efeito.

A queda dos indicadores reverte a trajetória ascendente que vinha sendo observada desde o começo do ano. Ainda assim, é importante ressaltar que todos eles continuam a indicar otimismo por parte dos empresários alemães.







 



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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