Informativo eletrônico - Edição 2253Sexta-Feira, 29 de setembro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Taxa de desemprego cai novamente em julho
  • FGV: Confiança da Indústria avança em setembro
  • FGV: Confiança no setor de serviços atinge maior nível em 34 meses
Economia Internacional
  • EUA: PIB acelera no segundo trimestre

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira





IBGE: Taxa de desemprego cai novamente em julho

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (29/09) a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD) referente ao trimestre encerrado em agosto. De acordo com a pesquisa, a taxa de desemprego voltou a cair na comparação com o mês anterior, atingindo 12,6% em agosto deste ano, contra os 12,8% em julho.

Na série ajustada sazonalmente pelo DEPECON/FIESP, a taxa caiu para 12,5% ante a 12,6% no mês anterior. Ainda na série dessazonalizada pelo DEPECON/FIESP, em agosto de 2016 a taxa havia sido de 11,72%.



De acordo com o IBGE, a população ocupada foi estimada em 91,1 milhões de pessoas. No mesmo período do ano anterior, o número era de 90,13 milhões de pessoas. O número verificado em agosto de 2017 representa um aumento de 0,42% em relação aos números de julho (aproximadamente 384 mil pessoas). Assim, com esse resultado, o número absoluto de pessoas ocupadas chega ao maior patamar desde fevereiro de 2016.

Por fim, o rendimento médio real habitual permaneceu estável frente à última leitura. Após alcançar no mês de julho R$ 2.106,00 (incluindo apenas o trabalho principal do indivíduo), o indicador alcançou neste mês R$ 2.105,00. A título de comparação, o rendimento médio real habitual em julho de 2016 era de R$ 2.066,00. A massa de rendimento real habitual (R$ 186,7 bilhões) no trimestre encerrado em agosto de 2017 também ficou estável nas duas comparações.

FGV: Confiança da Indústria avança em setembro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã (29/09) o Índice de Confiança da Indústria (ICI). Segundo a publicação, o índice avançou 0,6 ponto na passagem mensal, atingindo 92,8 pontos em setembro. O resultado é o melhor desde abril de 2014. Em setembro de 2016, o resultado havia sido de 86,3 pontos, na série já ajustada sazonalmente.



A alta da confiança foi observada em 8 dos 19 setores industriais que compõem o índice e também refletiu a alta de dois componentes do ICI - o Índice da Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativas (IE) - que na passagem mensal avançaram 0,6 ponto (atingindo assim 90,6 pontos) e 0,5 ponto (atingindo 94,9 pontos), respectivamente. Para a alta do ISA, a principal influência foi a melhora na percepção sobre o nível de demanda (o componente avançou 1,9 ponto em setembro, chegando a 91,2 pontos - maior patamar desde maio de 2014). Já para o IE, a maior contribuição foi registrada pelo componente Tendência dos Negócios nos Seis Meses Seguintes, que teve alta de 2,8 pontos em setembro, chegando assim aos 96,8 pontos.

Com os resultados do mês de setembro, a média móvel trimestral dessazonalizada do índice atinge 91,9 pontos, contra 90,8 pontos registrados no mês anterior.

Ainda de acordo com a publicação, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI) registrou queda de 0,2 ponto, atingindo a marca de 73,9%. Assim, o NUCI fechou o terceiro trimestre de 2017 na marca de 74,2% - cerca de 0,3 ponto abaixo do resultado observado do segundo trimestre do ano.




FGV: Confiança no setor de serviços atinge maior nível em 34 meses

Divulgado hoje (29/09) pela FGV, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) referente ao mês de setembro cresceu em 2,9% em relação ao mês passado, sem influências sazonais. Ao passar de 83,2 para 85,0 pontos, o índice atinge o maior patamar desde dezembro de 2014. No entanto, a permanência abaixo da linha de 100,0 pontos, ainda sinalizando um certo pessimismo.



Na abertura entre seus componentes, grande destaque para o crescimento de 4,1% do Índice da Situação Atual (ISA-ICS). Com a pontuação de 81,5 em setembro, o índice não chegava a um nível tão alto desde fevereiro de 2015. A grande contribuição dos subcomponentes de volume de demanda atual e situação atual dos negócios foram os responsáveis para o avanço do ISA.

No mesmo sentido, o Índice das Expectativas (IE-ICS) também cresceu na passagem mensal (em 1,8%), completando seu terceiro mês seguido de avanço. Cabe ressaltar que, nesta leitura, o subcomponente de emprego previsto para os próximos três meses subiu para 99,0 pontos, próximo da sinalização de recuperação.

Por fim, o Nível de Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,6p.p. em setembro, voltando para o nível mínimo da série histórica, de 81,5%, após permanecer em 82,1% por dois meses seguidos.



EUA: PIB acelera no segundo trimestre

Ontem (28/09), o Departamento de Análise Econômica americano (BEA, em inglês) divulgou sua terceira estimativa para o PIB referente ao segundo trimestre de 2017. Nesta leitura, a taxa de crescimento anualizada foi de 3,1% (o resultado na segunda estimativa do BEA havia sido de 3,0%, enquanto que na primeira fora de 2,6%) ante 1,2% do primeiro trimestre, sem influências sazonais. Em comparação com o segundo trimestre de 2016, o PIB cresceu em 2,2%.



Na abertura pela ótica da demanda, destaque para a forte aceleração na passagem trimestral das variáveis de Consumo das Famílias (de 1,9% para 3,3%) e Investimento Privado Bruto (-1,2% para 3,9%). Já as variáveis em relação ao setor externo, ambas desaceleram no período, embora ainda apresentaram variação positiva, a saber: Exportações foram de 7,3% para 3,5% e Importações de 4,3% para 1,5%. Consumo do Governo continuou seu ritmo de retração, pelo segundo trimestre seguido, registrando queda de 0,2% ante queda de -0,6%.







 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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