Informativo eletrônico - Edição 2254Segunda-Feira, 02 de outubro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Projeções para 2017 e 2018 continuam a melhorar
  • FGV: Confiança empresarial atinge maior patamar desde dezembro de 2014
Economia Internacional
  • Zona do Euro: PMI industrial avança em setembro
  • Zona do Euro: Taxa de desemprego registra 9,1% em agosto

Projeçõs do Mercado

Dados da Economia Brasileira





FOCUS: Projeções para 2017 e 2018 continuam a melhorar

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou na sexta-feira passada (29/09) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões do mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. A mediana das projeções para o crescimento do PIB em 2017 avançou para 0,70% ante 0,68% da semana passada. Esta é a maior projeção realizada desde dezembro do ano passado. Para o PIB do ano que vem, a mediana das expectativas avançou pela quinta semana seguida, saindo de 2,30% para 2,38%.



Já as projeções para o IPCA de 2017 sofreram queda pela sexta semana seguida, com a mediana atingindo 2,95% ante 2,97%. O mesmo foi observado para 2018, que ao passar de 4,08% para 4,06% registrou pela quinta semana seguida queda nas projeções.



Para a taxa Selic, a taxa básica de juros da economia, ambas as projeções (para 2017 e 2018) ficaram inalteradas em relação à semana passada (7,0%). O mesmo se verificou para as projeções do câmbio: as medianas das expectativas para 2017 e 2018 se mantiveram inalteradas (R$/US$ 3,16 e R$/US$ 3,30, respectivamente).



A respeito do setor externo, o superávit esperado da balança comercial de 2017 e de 2018 também permaneceu estável em relação à semana passada (US$ 62,00 bilhões e US$ 50,00 bilhões, respectivamente). Para o saldo em conta corrente, pela terceira semana seguida o déficit esperado para 2017 ficou em US$ 15,00 bilhões. Para o ano que vem, contudo, o déficit esperado foi revisado para cima (dos US$ 31,00 bilhões da última leitura para US$ 31,15 bilhões).

Por fim, a mediana das projeções para o crescimento industrial segue estável para ambos os anos analisados: para 2017, a taxa mediana das projeções continua em 1,05%. Para 2018, ela se mantém em 2,40%.




FGV: Confiança empresarial atinge maior patamar desde dezembro de 2014

Hoje, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou seu Índice de Confiança Empresarial (ICE) - índice que consolida as quatro sondagens empresariais produzidas pela FGV/IBRE - referente ao mês de setembro. Pelo terceiro mês seguido, o indicador apresentou crescimento em relação ao mês anterior, já livre de influências sazonais, ao crescer em 1,5%, atingindo 87,3 pontos. É a maior pontuação desde dezembro de 2014 (87,6 pontos).



Na abertura entre seus componentes, o destaque continua sendo o Índice de situação Atual (ISA-ICE), que pelo terceiro mês seguido apresentou alta e chegou a 82,9 pontos. Com o Índice das Expectativas (IE-ICE) crescendo para 93,8 pontos, a diferença entre os dois indicadores chegou ao menor nível desde maio de 2016.

Dentro dos quatro grandes setores que consolidam o ICE, o melhor desempenho na passagem mensal é atribuído ao setor de comércio, com crescimento de 8,3% em setembro, após recuar em 1,2% no mês passado. Por fim, os outros três setores avançaram, a saber: Serviços (2,9% ante 0,4%); Construção (1,8% ante 2,0%) e Indústria (0,7% ante 1,5%).



Zona do Euro: PMI industrial avança em setembro

O Instituto Markit divulgou na manhã de hoje (02/10) o resultado final para o Índice Gerente de Compras (PMI) industrial referente a setembro. De acordo com a publicação, o índice teve alta de 1,2% na passagem mensal, atingindo 58,1 pontos (ante os 57,4 registrados em agosto). É o melhor resultado para o PMI industrial desde fevereiro de 2011, quando este havia registrado 59,0 pontos. Com o resultado positivo, o índice avança também na métrica de média móvel trimestral, alcançando 57,4 pontos em setembro. É a maior média para os últimos 3 meses desde abril de 2011, data em que se registrou 58,2 pontos. Em agosto, a mesma métrica registrava 57,1 pontos.



Na abertura entre países, os destaques vão para a Alemanha, que voltou ao topo do ranking (60,6 pontos), e para a Holanda, que registrou recorde ao ver seu PMI avançando pelo 79º mês seguido, ficando com a segunda posição (60 pontos). A Áustria, embora tenha desacelerado seu crescimento pelo 4º mês consecutivo, continua a ser um dos países com melhor performance, registrando 59,4 pontos (3º lugar). Ainda no grupo que registrou avanço do PMI industrial, figuram França, em 5º lugar, e Grécia, em oitavo. Espanha (6º lugar) e Irlanda (7º) viram seu PMI ter queda pelo terceiro e pelo segundo mês consecutivos, respectivamente. Por fim, a Itália, com a 4ª posição no ranking, manteve seu PMI industrial estável na passagem mensal.

De acordo com a publicação, o grande influxo de novos trabalhos, as melhores condições do mercado doméstico e o aumento de novos negócios de exportação foram, combinados, os grandes responsáveis pelo resultado positivo do PMI industrial na Zona do Euro.

Zona do Euro: Taxa de desemprego registra 9,1% em agosto

Divulgado hoje (02/10) pelo Departamento de Estatísticas da Zona do Euro (Eurostat), a taxa de desemprego da região permaneceu em 9,1% no mês de agosto, mesma taxa registrada nos dois meses anteriores. Assim, o nível de desocupação permanece como o menor desde fevereiro de 2009. Em agosto de 2016, a taxa estava em 9,9%.



No que tange a taxa de desemprego para a União Europeia (UE), esta seguiu sua trajetória descendente, reduzindo de 7,7% para 7,6% e atingindo o menor nível desde novembro de 2008. Em agosto de 2016, a taxa era de 8,5%.

Na abertura entre os países membros da UE, destaque para a República Tcheca, ao registrar 2,9% de desemprego pelo terceiro mês seguido. Por outro lado, Grécia continua com um elevado nível de desocupação, em 21,2%. Vale ressaltar que, na comparação frente a agosto de 2016, todos países membros tiveram suas taxas de desemprego reduzidas, com exceção a Finlândia, que se manteve em 8,7%.

Por fim, entre as quatro grandes nações europeias, apenas a França apresentou aumento no desemprego em relação ao mês de julho, de 9,7% para 9,8%, ao passo que Espanha estabilizou-se em 17,1%. Alemanha (de 3,7% para 3,6%) e Itália (de 11,3% para 11,2%) reduziram o desemprego na passagem mensal.









 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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