Informativo eletrônico - Edição 2255Terça-Feira, 03 de outubro de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Após quatro altas seguidas, produção industrial recua em agosto
  • Markit: PMI industrial estabiliza em setembro
Economia Internacional
  • EUA: PMI industrial volta a crescer em setembro

Dados da Economia Brasileira





IBGE: Após quatro altas seguidas, produção industrial recua em agosto

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (03/10) a Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referente ao mês de agosto. Na série livre de sazonalidades, a produção industrial nacional apresentou queda de 0,8% em relação ao mês de julho. A queda na passagem mensal interrompe a trajetória de expansão experimentada pela indústria desde abril deste mesmo ano, período em que acumulara ganho de 3,3%. O resultado efetivo veio em linha com as projeções do Depecon/Fiesp (-0,6%), mas pior do que a média do mercado (0,1%). No acumulado do ano, a produção do setor avançou 1,5%. Para o acumulado nos últimos 12 meses, contudo, há queda de 0,1%.



Na abertura entre os dois grandes setores industriais, a Indústria de Transformação permaneceu estável em relação ao mês anterior, após ter crescido 0,5% na última leitura. Já a Extrativa, por sua vez, recuou pelo segundo mês consecutivo, apresentando queda de 1,4% na passagem mensal e contribuindo para o recuo do resultado geral.



Na abertura entre as atividades industriais, 16 das 24 atividades levantadas avançaram na passagem mensal. Os destaques positivos ficaram com Veículos automotores, reboques e carrocerias (6,2%) e Perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (5,5%). Os setores de Metalurgia (1,9%), de Produtos do fumo (15,2%) e de Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (2,1%) também exerceram influência positiva. As principais influências negativas, por sua vez, se deram no setor de Alimentos (-5,5%), Máquinas e equipamentos (-3,8%), Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,6%) e Indústrias extrativas (-1,1%).

Por fim, na abertura entre as quatro categorias de uso, a passagem mensal registrou bens de consumo duráveis e bens de capital com desempenho positivo (4,1% e 0,5%, respectivamente). A produção de bens não duráveis e de bens intermediários, por sua vez, registrou quedas de 0,6% e 1,0%, respectivamente. Abaixo, a variação acumulada no ano para cada atividade.



Markit: PMI industrial estabiliza em setembro

Ontem (02/10), o Instituto Markit divulgou seu Índice Gerente de Compras Industrial (PMI, em inglês) do Brasil referente ao mês de setembro. O indicador apresentou estabilidade em relação ao mês anterior, sem influências sazonais, ao permanecer em 50,9 pontos. Vale ressaltar que pelo sexto mês seguido o indicador fica acima da linha dos 50,0 pontos, indicando expansão da atividade manufatureira.



Com os empresários relatando melhores condições econômicas, o aumento do volume de novas encomendas chegou ao sétimo mês seguido de expansão, incentivando a aceleração da produção na passagem mensal, com a maior taxa desde maio. Assim, o indicador de nível de emprego registrou seu primeiro aumento desde fevereiro de 2015.

No que tange aos indicadores de nível de preços, os custos dos insumos industriais atingiram o maior nível dos últimos seis meses, ficando acima da média de longo prazo. Este aumento é atribuído à aceleração dos preços de combustíveis, no entanto, os preços dos produtos finais cresceram ligeiramente.

EUA: PMI industrial volta a crescer em setembro

O Instituto Markit divulgou ontem (02/10) o seu Índice Gerente de Compras Industrial (PMI, em inglês) referente ao mês de setembro. O índice em relação a agosto, livre de influências sazonais, apresentou crescimento em 0,6%, de 52,8 para 53,1 pontos. Na métrica de média móvel trimestral, o índice também alcançou os 53,1 pontos, sendo a maior pontuação desde maio deste ano.



A aceleração da atividade neste mês teve forte influência da demanda (principalmente do setor exportador), que levou a um aumento de novas encomendas e do nível de emprego. As taxas de crescimento da produção, contudo, permaneceram como as menores dos últimos 14 meses.

Ao mesmo tempo, a pressão inflacionária se intensificou, com os preços dos insumos chegando às maiores taxas desde dezembro de 2012. A publicação ressalta que, em partes, as piores condições climáticas (incluindo os recentes furacões na costa sudeste americana) tiveram contribuição na inflação. Assim, os maiores custos de produção foram passados para os preços de produtos finais, o que levou a uma aceleração do índice de preços ao consumidor.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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