Informativo eletrônico - Edição 2256Quarta-Feira, 04 de outubro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • CNI: Massa salarial e horas trabalhadas avançam em agosto
Economia Internacional
  • Zona do Euro: PMI Composto confirma forte aceleração econômica em setembro
  • Zona do Euro: Vendas no varejo recuam novamente em agosto

Dados da Economia Brasileira





CNI: Massa salarial e horas trabalhadas avançam em agosto

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou na manhã de ontem (03/10) seus Indicadores Industriais referentes ao mês de agosto. De acordo com a publicação, apenas um dos seis indicadores levados em conta pela entidade apresentou queda na passagem mensal.

Entre os índices abordados, na série livre de quaisquer influências sazonais, o destaque vai para Rendimento médio real, que teve crescimento de 1,2% frente a julho. A Utilização da capacidade instalada também avançou, ficando 0,3 ponto percentual acima do mês anterior - bem como os indicadores de Massa salarial e Horas trabalhadas na produção, ambos com aumento de 0,2% ante o mês de julho. O Emprego industrial permaneceu estável na passagem mensal. O indicador Faturamento da indústria, contudo, teve variação negativa de 1%.



O resultado do Faturamento da indústria para agosto deste ano é 4,5% maior que o registrado em agosto do ano passado. Já o acumulado no ano para o indicador, entretanto, continua negativo (-3,5%). A Massa salarial também apresenta crescimento (2,2%) na comparação entre agosto de 2016 e agosto de 2017. De maneira semelhante ao Faturamento, contudo, o resultado do acumulado do ano também para este indicador é negativo (2,3%).

Zona do Euro: PMI Composto confirma forte aceleração econômica em setembro

Hoje (04/10), o Instituto Markit divulgou seu Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) referente ao mês de setembro. O resultado deste mês confirmou o crescimento de 1,8% divulgado anteriormente na prévia do PMI, atingindo 56,7 pontos ante 55,7 de agosto. Assim, na média móvel trimestral, o índice subiu ligeiramente para 56,0 pontos ante 59,9. Vale lembrar que em maio deste ano, o índice trimestral atingiu o maior patamar desde maio de 2011.



Com o fechamento do terceiro trimestre de 2017, o PMI Composto recuou ligeiramente em 0,1% e atingiu 56,0 pontos ante 56,6 do trimestre imediatamente anterior. Ainda assim, ao permanecer acima da linha dos 50 pontos, o índice sinaliza para expansão da atividade econômica no trimestre encerrado em setembro. Com isso, o economista chefe do Instituto Markit projeta crescimento de 0,7% do PIB da região na próxima leitura.



Na abertura entre seus componentes, o PMI Industrial apresentou crescimento pelo segundo mês seguido, atingindo o maior nível desde fevereiro de 2011, conforme notificado no Macro Visão Ed. 2254.

Divulgado na publicação de hoje, o PMI de Serviços também cresceu na passagem mensal, em 2,0%, passando de 54,7 para 55,8 pontos. A expansão da atividade é atribuída ao crescimento de novos pedidos (maior taxa desde março), que causou um aumento do acúmulo de serviços das empresas. Com isso, aumenta a necessidade de contratação, o que levou a uma das maiores taxas de criação de postos de trabalho da última década.



Na abertura entre os principais países, o PMI Composto da Alemanha (em 57,7 pontos) e França (em 57,1 pontos) continuam em trajetória ascendente, ao registrarem os maiores níveis dos últimos 77 meses e 76 meses, respectivamente. Espanha também cresceu novamente, atingindo 56,4 pontos. Itália, por sua vez, recuou para a menor pontuação dos últimos seis meses, em 54,3 pontos.

Zona do Euro: Vendas no varejo recuam novamente em agosto

O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou hoje (04/10) o Volume das Vendas no Varejo referentes ao mês de agosto. Na comparação frente ao mês anterior, o volume de vendas na Zona do Euro recuou em 0,5%, segundo resultado mensal negativo seguido (no mês de julho, o indicador apresentou queda de 0,3%). Já na União Europeia, pelo segundo mês consecutivo, o volume de vendas ficou estável. Na comparação interanual, tanto a Zona do Euro quanto a União Europeia apresentaram taxa de variação positiva, em 1,2% e 2,0%, respectivamente.

Na abertura entre os grupos de despesa, a publicação ressalta que as vendas de de combustíveis para automóveis (-0,9%), produtos não-alimentícios (-0,4%) e alimentos, bebida e tabaco (-0,3%), foram os principais responsáveis para o recuo do indicador geral da Zona do Euro. Já para a União Europeia, a queda em combustíveis (-0,5%) e alimentos, bebida e tabaco (-0,1%) foram compensadas pelo crescimento das vendas de produtos não-alimentícios (0,2%).

Pela abertura entre os principais países da região, Alemanha, de -1,2% em julho para -0,4% em agosto, e França, de 0,4% para -0,6%, tiveram queda no período referente. Portugal também apresentou novamente uma taxa negativa, pelo segundo mês seguido, em -1,3% ante -0,4%. Já Reino Unido (de 0,5% para 1,9%) e Espanha (de -0,4% para 0,1%) foram os destaques positivos desta leitura mensal.





 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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