
Zona do Euro: PMI Composto confirma forte aceleração econômica em setembro
Hoje (04/10), o Instituto Markit divulgou seu Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) referente ao mês de setembro. O resultado deste mês confirmou o crescimento de 1,8% divulgado anteriormente na prévia do PMI, atingindo 56,7 pontos ante 55,7 de agosto. Assim, na média móvel trimestral, o índice subiu ligeiramente para 56,0 pontos ante 59,9. Vale lembrar que em maio deste ano, o índice trimestral atingiu o maior patamar desde maio de 2011.

Com o fechamento do terceiro trimestre de 2017, o PMI Composto recuou ligeiramente em 0,1% e atingiu 56,0 pontos ante 56,6 do trimestre imediatamente anterior. Ainda assim, ao permanecer acima da linha dos 50 pontos, o índice sinaliza para expansão da atividade econômica no trimestre encerrado em setembro. Com isso, o economista chefe do Instituto Markit projeta crescimento de 0,7% do PIB da região na próxima leitura.

Na abertura entre seus componentes, o PMI Industrial apresentou crescimento pelo segundo mês seguido, atingindo o maior nível desde fevereiro de 2011, conforme notificado no Macro Visão Ed. 2254.
Divulgado na publicação de hoje, o PMI de Serviços também cresceu na passagem mensal, em 2,0%, passando de 54,7 para 55,8 pontos. A expansão da atividade é atribuída ao crescimento de novos pedidos (maior taxa desde março), que causou um aumento do acúmulo de serviços das empresas. Com isso, aumenta a necessidade de contratação, o que levou a uma das maiores taxas de criação de postos de trabalho da última década.

Na abertura entre os principais países, o PMI Composto da Alemanha (em 57,7 pontos) e França (em 57,1 pontos) continuam em trajetória ascendente, ao registrarem os maiores níveis dos últimos 77 meses e 76 meses, respectivamente. Espanha também cresceu novamente, atingindo 56,4 pontos. Itália, por sua vez, recuou para a menor pontuação dos últimos seis meses, em 54,3 pontos.
Zona do Euro: Vendas no varejo recuam novamente em agosto
O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou hoje (04/10) o Volume das Vendas no Varejo referentes ao mês de agosto. Na comparação frente ao mês anterior, o volume de vendas na Zona do Euro recuou em 0,5%, segundo resultado mensal negativo seguido (no mês de julho, o indicador apresentou queda de 0,3%). Já na União Europeia, pelo segundo mês consecutivo, o volume de vendas ficou estável. Na comparação interanual, tanto a Zona do Euro quanto a União Europeia apresentaram taxa de variação positiva, em 1,2% e 2,0%, respectivamente.
Na abertura entre os grupos de despesa, a publicação ressalta que as vendas de de combustíveis para automóveis (-0,9%), produtos não-alimentícios (-0,4%) e alimentos, bebida e tabaco (-0,3%), foram os principais responsáveis para o recuo do indicador geral da Zona do Euro. Já para a União Europeia, a queda em combustíveis (-0,5%) e alimentos, bebida e tabaco (-0,1%) foram compensadas pelo crescimento das vendas de produtos não-alimentícios (0,2%).
Pela abertura entre os principais países da região, Alemanha, de -1,2% em julho para -0,4% em agosto, e França, de 0,4% para -0,6%, tiveram queda no período referente. Portugal também apresentou novamente uma taxa negativa, pelo segundo mês seguido, em -1,3% ante -0,4%. Já Reino Unido (de 0,5% para 1,9%) e Espanha (de -0,4% para 0,1%) foram os destaques positivos desta leitura mensal.

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