Informativo eletrônico - Edição 2257Quinta-Feira, 05 de outubro de 2017

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Markit: PMI sugere avanço da atividade econômica brasileira em setembro
Economia Internacional
  • OCDE: PIB dos países membros acelera no segundo trimestre
  • EUA: PMI indica expansão, porém com leve desaceleração

Dados da Economia Brasileira





Markit: PMI sugere avanço da atividade econômica brasileira em setembro

O Instituto Markit divulgou ontem (04/10) o Índice Gerente de Compras (PMI) Composto para o Brasil referente ao mês de setembro. Já considerando os ajustes sazonais, o indicador cresceu em relação ao mês anterior, passando de 49,6 para 51,1 pontos. Em setembro de 2016, o resultado do PMI composto era de 46,1 pontos.

O PMI de serviços também avançou, saiu de 49,0 pontos em agosto para 50,7 pontos em setembro. O resultado reverte uma sequência de contração de 4 meses consecutivos, é a primeira vez desde o mês de abril deste ano que o indicador fica acima da marca dos 50,0 pontos. Em setembro do ano passado, o indicador marcava 45,3 pontos.



Na última segunda-feira (02/10) a Markit divulgou também seu PMI industrial referente a setembro, que apresentou estabilidade em relação a agosto, ao permanecer em 50,9 pontos. Vale ressaltar o indicador ficou acima da linha dos 50,0 pontos que pelo sexto mês seguido, indicando expansão da atividade manufatureira.

De acordo com a publicação, as condições de demanda melhoraram no mês de setembro, culminando em novo aumento nas entradas de novos negócios recebidos pelo setor privado. Os efeitos positivos daí ocasionados teriam sido sentidos tanto pela indústria quanto pelo setor de serviços - com ênfase para a primeira.

OCDE: PIB dos países membros acelera no segundo trimestre

Hoje (05/10), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou os resultados para PIB dos países membros referentes ao segundo trimestre de 2017. O crescimento em relação ao trimestre anterior foi de 0,7%, livre de influências sazonais, após ter avançado em 0,5% nos três primeiros meses do ano. Este resultado repete o desempenho do último trimestre de 2016, sendo a maior taxa registrada desde o primeiro trimestre de 2015.

Na abertura entre seus componentes, destaque para a aceleração do consumo das famílias como motor do PIB, ao passar de uma taxa de contribuição de 0,3 p.p. no primeiro trimestre para 0,5 p.p. neste período referente. Da mesma forma, Formação Bruta de Capital Fixo também acelerou na passagem trimestral, de 0,2 p.p. para 0,3 p.p.

Por outro lado, o Saldo da Balança Comercial reduziu sua participação no resultado do PIB. Após ter apresentado contribuição neutra no primeiro trimestre (0,0 p.p.), a taxa passou a ser negativa (em -0,1 p.p.). Já o Consumo do Governo manteve-se como neutro no agregado dos países membros da OCDE, em 0,0 p.p., mesma taxa do primeiro trimestre do ano.



EUA: PMI indica expansão, porém com leve desaceleração

O Instituto Markit divulgou ontem (04/10) os resultados finais para o Índice Gerente de Compras (PMI) Composto dos Estados Unidos referente a setembro. Na série já ajustada sazonalmente, o indicador apresentou leve desaceleração ante o mês de agosto - partindo de 55,3 pontos para 54,8 pontos. Apesar da desaceleração na passagem mensal, a leitura composta média nos últimos três meses sinalizou o crescimento trimestral mais rápido para o ano de 2017. Acima dos 50,0 pontos, o índice continua a indicar expansão da atividade empresarial americana.

Entre seus dois componentes, o PMI de serviços pode ser apontado como o grande responsável pela desaceleração. O índice recuou em 0,7 ponto percentual, uma variação negativa de 1,3% na passagem mensal (saindo de 56,0 pontos e chegando a 55,3 pontos). Enquanto o PMI industrial cresceu 0,6% (partindo de 52,8 pontos em agosto para 53,1 pontos em setembro).



Acima dos 50,0 pontos, ambos os componentes indicam expansão das atividades industrial e de serviços. Uma série de entrevistados ligou a expansão da atividade do setor de serviços à forte demanda nos mercados domésticos. Novos negócios recebidos pelo setor de serviços também cresceram em setembro, assim como os empregos ligados ao comércio. Contudo, a leve desaceleração pode estar ligada aos efeitos dos furacões e ao aumento das pressões inflacionárias.

De acordo com a publicação, os resultados indicam uma forte conclusão para o terceiro trimestre - bem como o crescimento trimestral médio mais acelerado de 2017.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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