Informativo eletrônico - Edição 2258Sexta-Feira, 06 de outubro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA apresenta alta de 0,16% em setembro
  • ANFAVEA/FENABRAVE: Produção e vendas no setor automotivo crescem no terceiro trimestre
Economia Internacional
  • EUA: Taxa de desemprego cai para 4,2% em setembro

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira




 
IBGE: IPCA apresenta alta de 0,16% em setembro

O Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (06/10) seu Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de setembro. Na comparação contra agosto, o índice apresentou alta de 0,16%, resultado abaixo da inflação registrada no mês anterior (0,19%). Em setembro de 2016, essa taxa fora de 0,08%.

Com o resultado, a taxa acumulada nos últimos doze meses passa de 2,46% para 2,54%, ao passo que no ano, o índice acumula 1,78%, a menor variação para o período desde 1998.


 
Na abertura entre classes de despesas, o grupo Alimentação e Bebidas novamente exerceu maior impacto negativo no índice mensal (de -1,07% para -0,41%). Habitação também apresentou sinal negativo (-0,12%). Transportes, por sua vez, teve forte contribuição positiva ao crescer 0,79%, valor que representa 0,14 ponto percentual de impacto no índice mensal.
 
Na abertura entre Preços Livres e Preços Administrados, o primeiro grupo registrou inflação de 0,13% na passagem mensal. A alta reverte a sequência de quatros meses consecutivos registrando deflação. Já a inflação para o segundo grupo registrou desaceleração no período, passando de 1,73% em agosto para 0,24% em setembro. A taxa acumulada em doze meses de cada grupo ficou em 1,40% e 6,13%, respectivamente.

A taxa de inflação do núcleo do IPCA (que exclui preços voláteis, como alimentação e energia) desacelerou para 0,13% ante 0,17% de agosto. Assim, sua taxa acumulada em doze meses passou de 3,84% para 3,83%.



ANFAVEA/FENABRAVE: Produção e vendas no setor automotivo crescem no terceiro trimestre

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) divulgou ontem (05/10) seus dados para a produção de veículos referente ao mês de setembro e, consequentemente, o fechamento do terceiro trimestre de 2017. A produção mensal, livre de influências sazonais, cresceu pelo terceiro mês seguido, acelerando de uma taxa de 4,3% em agosto para 5,6% neste mês referente.



No fechamento do terceiro trimestre, a produção apresentou forte aceleração em relação ao trimestre anterior, passando de 1,9% para 7,8% de alta. Além disso, é o quarto período consecutivo de crescimento do indicador, fato que não ocorria desde 2009.


 
Na abertura entre os grupos de veículos automotores, destaque para o crescimento mensal de Automóveis e Comerciais Leves, numa taxa de 6,7% e 2,7%, respectivamente. Ônibus, por sua vez, apresentou forte retração em setembro, com queda de 24,6%.

Ao longo desta semana, a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) também divulgou seus dados sobre vendas de veículos no mercado interno, referente a setembro. Assim como a produção de veículos, as vendas no setor tiveram um bom desempenho mensal, ao crescer em 4,4% ante 2,0%. Com isso, o fechamento do terceiro trimestre consolidou o terceiro período consecutivo de crescimento, atingindo 3,3% ante 7,4% do trimestre anterior.


 

EUA: Taxa de desemprego cai para 4,2% em setembro

O Departamento de Estatística Trabalhista (Bureau os Labor Statistics - BLS) divulgou hoje (06/10) seu relatório de contratações e desemprego referente a setembro. De acordo com o relatório, apesar do fechamento de 33.000 vagas, a taxa de desemprego americana recuou em 0,2p.p., atingindo 4,2%, menor taxa desde fevereiro de 2001.



Esta queda no desemprego é atribuída ao maior número de ingressantes na força de trabalho, em 575.000 pessoas, associado ao menor número de desocupação no mês, em 331.000 pessoas.

Na abertura entre setor público e privado, o primeiro acrescentou em 7.000 vagas no mês de setembro, enquanto que o segundo reduziu em 40.000. O setor de serviços foi o principal responsável por esta queda no indicador do setor privado, uma vez que teve redução de 49.000 vagas. Já o aumento de 9.000 no setor manufatureiro não foi o suficiente para compensar a forte queda na prestação de serviços.

Por fim, o relatório do Instituto ADP apresentou resultados distintos do divulgado pela BLS. Ao registrar variação positiva de 135.000 vagas no setor privado, o setor de serviços teve forte aumento de 88.000 vagas, enquanto que o setor manufatureiro acrescentou em 47.000.



O relatório da BLS aponta que o efeito líquido dos furacões Irma e Harvey na costa sul dos Estados Unidos influenciou na redução das estimativas no total de trabalhadores no setor privado americano. Assim, a discrepância entre os resultados pode ser explicada através deste choque exógeno.




 



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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