IBGE: Produção industrial paulista recua em agosto

O IBGE divulgou hoje pela manhã (10/10) a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-Regional) referente ao mês de agosto. Dentro das 14 regiões analisadas, 6 tiveram queda de produção na passagem mensal, livre de influências sazonais. Por outro lado, outras seis cresceram e duas apresentaram estabilização no período referente. Vale lembrar que, divulgado semana passada, a produção industrial geral do Brasil apresentou queda de 0,8% em agosto comparado com o mês anterior.

Por outro lado, tendo o mês de agosto de 2016 como base de comparação, o crescimento industrial de 4,0% verificado no país reflete o bom desempenho de 12 das 14 regiões, com destaque para Mato Grosso (15,8%) e Pará (8,8%). Rio de Janeiro (-1,8%) e Rio Grande do Sul (-2,0%) foram as regiões que apresentaram taxa negativa. Abaixo, tabela detalhada de cada região analisada pela pesquisa.



No que tange a produção industrial de São Paulo em agosto, apesar da queda de 1,4% em relação a julho deste ano (com ajuste sazonal), a variação interanual, a acumulada no ano e acumulada nos últimos doze meses são positivas, a saber: 6,6%, 1,5% e 0,4%, respectivamente. Dentro de alguns setores de destaque, vale ressaltar o desempenho da fabricação de veículos automotores, com crescimento acumulado no ano de 17,8%, e fabricação de equipamentos de informática, com 19,4% de crescimento na mesma base de comparação.



IBGE: Safra agrícola deverá crescer 30,3% em 2017

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (10/10) seu Levantamento Sistemático para a Safra Agrícola (LSPA) referente a setembro. Neste mês, a estimativa para safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2017 foi de 242,0 milhões de toneladas, 30,3% maior do que a produção de 2016 (ou o equivalente a 56,2 milhões de toneladas a mais). No que diz respeito a área a ser colhida, a variação estimada ficou em 7,3% frente ao ano anterior, atingindo 61,2 milhões de hectares. Quando se abre para a produção agrícola total do país, a safra chega a 243,5 milhões de toneladas, conforme indica o gráfico.



Na abertura entre os três principais grãos agrícolas brasileiros (arroz, milho e soja, que sozinhos representam 93,7% da produção e 87,9% da área colhida), a estimativa para a produção da primeira cultura chegou a 12,3 milhões de toneladas, sendo 16,2% maior que ano passado, todas elas colhidas em uma área de 2,0 milhões de hectares (aumento de 3,9%). O milho sofreu nova alta e chegou a 55,2% de crescimento em relação a 2016, com sua área colhida em 2017 tendo a expectativa de ser 19,4% maior que o ano passado. A soja, por sua vez, teve sua produção projetada em 115,0 milhões de toneladas, 19,5% maior que em 2016, com uma área de 33,9 milhões de hectares (um aumento de 2,2% em relação ao ano anterior).

Mais uma vez o estado do Mato Grosso se destaca como o grande produtor brasileiro, responsável por 26,2% da produção nacional. Ele é seguido por Paraná e Rio Grande do Sul (17,2% e 15,1% do total, respectivamente). Somados, estes 3 estados são responsáveis por 58,5% da produção agrícola nacional. Nesta última, o estado de São Paulo fica com uma participação de 4,0%. Já na abertura por regiões, o Centro-Oeste fica com a maior participação (43,8%). A região é seguida pelo Sul do país, com 35,3%, Sudeste, com 9,9%, Nordeste, com 7,4%, e Norte, com 3,6%.



FGV: Indicador antecedente de emprego avança em setembro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje (10/10) seu Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) referente ao mês de setembro. O indicador avançou 2,4 pontos na passagem mensal, alcançando 100,6 pontos (o maior nível da série, iniciada em junho de 2008). Assim, no ano o o índice registra ganho de 10,6 pontos.

Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que é divulgado na mesma publicação, registrou queda de 0,5 ponto em relação ao mês passado, variando de 98,1 para 97,6 pontos. Para o mesmo período do ano passado, o indicador registrava 98,6 pontos, também na série já ajustada sazonalmente.



Em relação aos componentes do indicador que mais contribuíram para o resultado de setembro, no IAEmp se destacam aqueles que medem o grau de satisfação com a Situação dos Negócios no Momento Atual e o de Expectativa com relação à facilidade de se conseguir um emprego nos próximos 6 meses (para o indicador, a alta se deu em 6 dos seus 7 componentes). Já no ICD, os que mais contribuíram para o recuo foram o grupo dos consumidores que auferem renda familiar mensal entre R$ 4.100,00 e R$ 9.600,00 e que estão acima de R$ 9.600,00 (que apresentou queda de 0,5 pontos) e o Indicador de percepção de dificuldade de se conseguir emprego, que recuou 2,1 pontos na passagem mensal.