Informativo eletrônico - Edição 2262Segunda-Feira, 16 de outubro de 2017

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Mercado segue elevando projeções para o PIB

Economia Internacional

  • EUA: Inflação acelera em setembro e volta a ultrapassar a meta
  • Zona do Euro: Produção Industrial cresce em agosto
Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira
 




 
Focus: Mercado segue elevando projeções para o PIB 
O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou nesta segunda (16/10) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões do mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. A mediana das projeções para o crescimento do PIB de 2017 ficou em 0,72%, taxa ligeiramente acima da registrada na semana passada (0,70%). Para 2018, as expectativas também seguem em ascensão, subindo pelo quinto mês seguido, de 2,43% para 2,50%.



Já as projeções para o IPCA de 2017 voltaram a subir, ainda que ligeiramente, passando de 2,98% para 3,00%. A projeções para 2018, por sua vez, seguiram inalteradas (4,02%).



A taxa básica de juros da economia, a Taxa Selic, teve a mediana de suas projeções, tanto para este ano como para o ano que vem, mantidas em 7,00%. As projeções da taxa de câmbio também permaneceram estáveis, com as projeções ficando em R$/US$ 3,15 para 2017 (ante R$/US$ 3,16 da semana passada) e R$/US$ 3,30 para 2018.


 
No que tange o setor externo, o saldo esperado para a Balança Comercial de 2017 voltou a mostrar alta, passando de US$ 63,03 bilhões para US$ 63,73 bilhões. O saldo para 2018, contudo, recuou de US$ 50,85 bilhões para US$ 50,55 bilhões. Para o déficit em conta corrente, a projeção para 2017 permaneceu a mesma em relação a semana passada, US$ 15,00 bilhões. Para 2018, contudo, a projeção recuou em relação à última semana: de US$ 31,15 bilhões para US$ 31,00 bilhões.
Por fim, no que diz respeito à taxa de crescimento da produção industrial, a mediana das projeções para este ano segue em 1,18%. Já para 2018, a taxa teve aumento: ficou em 2,50%, frente a 2,40% da semana passada.





EUA: Inflação acelera em setembro e volta a ultrapassar a meta
 

O Departamento de Estatística Trabalhista (BLS, em inglês) divulgou na última sexta feira (13/10) o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente ao mês de setembro. O nível de preços em relação ao mês anterior acelerou em 0,5% ante 0,4% de agosto. A taxa acumulada nos últimos doze meses manteve sua trajetória ascendente iniciada em junho (quando a taxa era de 1,6%), atingindo 2,2%, acima dos 1,9% registrados no mês passado. O índice volta, portanto, a ultrapassar a meta implícita do Federal Reserve de 2,0%, fato que não ocorria desde abril deste ano.

Na abertura por classes de despesas, a inflação dos preços de Energia foi responsável por cerca de três quartos do resultado mensal, ao variar em 6,1% em relação a agosto. O grupo de Alimentos, por sua vez, manteve a mesma taxa de variação do último mês (0,1%). Já Habitação desacelerou na passagem mensal, passando de 0,5% para 0,3%.

Com isso, o núcleo da inflação (medida que exclui a variação de preços voláteis como alimentos e energia) teve uma pequena variação de 0,1%, abaixo dos 0,2% registrados em agosto. Sua taxa acumulada nos últimos doze meses permanece, pelo quinto mês seguido, em 1,7%.




Zona do Euro: Produção Industrial cresce em agosto
 

A Produção Industrial da Zona do Euro referente a agosto, divulgada na última quinta-feira (12/10) pela Eurostat, apresentou crescimento de 1,4% em relação ao mês de julho, livre de influências sazonais. O indicador acelerou fortemente em relação ao avanço registrado em julho (0,3%). Já tomando agosto de 2016 como comparação, o crescimento verificado ficou em 3,8%

A respeito da União Europeia como um todo, a produção industrial cresceu em 1,7% no mês referente, após ter apresentado queda de 0,3% no mês anterior. Na comparação interanual, o indicador variou positivamente em 3,9%.
Na abertura pelas categorias de uso, grande destaque para a produção de bens de capitais, com crescimento de 3,1% em relação a julho, mês em que a produção havia crescido em 0,9%. Bom desempenho foi observado também para a produção de Bens de Consumo Duráveis (passando de 1,5% de julho para 1,3%) e de Bens Intermediários (de 0,7% para 1,2%). A produção de Energia avançou ligeiramente em 0,2%, enquanto que produção de Bens Não-Duráveis permaneceu estável na passagem mensal.

Por fim, entre as grandes nações europeias membros da Zona do Euro, a Alemanha apresentou bom crescimento (de 3,0% após ter recuado em -0,1% em julho), seguido pela Espanha, que reverteu a queda de 0,4% no mês anterior com uma alta 1,1% nesta leitura. A Itália passou de 0,1% para 1,2% (quarto mês positivo no país), enquanto que França contraiu em -0,4% ante 1,0% de julho.







 




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini
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